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O valor da criatividade no ambiente corporativo

Seminário: O valor da criatividade no ambiente corporativo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/10/2013  •  Seminário  •  1.097 Palavras (5 Páginas)  •  449 Visualizações

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O valor da criatividade no ambiente corporativo

É possível haver diferentes abstrações da mesma realidade, onde cada uma delas fornece uma visão da realidade e serve a objetivos específicos. É imperativo, portanto, ter essa percepção e saber como explorar essa habilidade, inerente ao ser humano.

Na primeira página do primeiro capítulo do famoso livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint Exupéry, há um diálogo entre uma criança e um adulto, quando então uma figura é apresentada. Ambos são questionados sobre o significado da figura e o adulto diz que se trata simplesmente de “um chapéu” enquanto que a criança diz que é “um elefante dentro de uma cobra”. Pra quem ainda não leu o livro, trata-se de fato de um elefante dentro de uma serpente. Interessante observar, neste exemplo, a diferença de percepção dos dois personagens.

Considere, agora, o diálogo entre duas pessoas quando, num determinado instante, uma delas diz: ‘olhe aquilo!’ e o outro, relutantemente, responde: ‘olhar o que?’ É comum às pessoas terem níveis distintos de percepção, isto é, capacidade de perceber, visualizar e vislumbrar algo que outro que está do lado não consegue. Também, isto não implica a inaptidão de percepção do segundo, mas a dificuldade que esse tem em identificar algo que não está completamente apresentado. Note neste simples exemplo como se consegue diferenciar uma pessoa criativa de outra qualquer. A pessoa criativa, comumente, expressa aquilo que se pode qualificar de verdades parciais, que até certo ponto não são percebidas pelos demais, de modo enfático. Com a pessoa criativa, ocorre algo como uma transferência emocional para algum objeto (que parece inadequado à percepção dos demais) do ponto de vista da lógica. Trata-se da expressão de algo não percebido pelas demais pessoas. Pessoas criativas, em geral, são observadoras, além de valorizarem a observação precisa.

Hoje em dia, encontra-se na sociedade aquilo que poderia ser denominado de ‘cultura de conformidade’, onde profissionais, estudantes e demais indivíduos são desencorajados a apresentarem soluções criativas. Cenários envolvendo esses protagonistas são encontrados, por exemplo, em empresas, escolas e universidades. Entretanto, ao invés de aceitar essa então denominada ‘cultura de conformidade’, mais predominante na massa da sociedade, é preciso contestar e porque não provocar o cultivo a ‘cultura de criatividade’. O primeiro passo é entender a criatividade.

Compreender a criatividade é essencial a fim de que possamos descobrir e saber como, quando e onde podemos fazer uso dela. Criatividade compreende a habilidade de produzir coisas e conhecimentos novos, diferenciando-se da inteligência que pode ser definida como a habilidade de raciocinar e aprender. A criatividade tem papel de suma importância nos dias atuais, principalmente, no ambiente corporativo. Você consegue descrever uma pessoa criativa?

Muitos costumam caracterizar uma pessoa criativa como aquela que usa em demasia a imaginação. Há um conjunto de traços de personalidade que caracterizam pessoas criativas. A personalidade humana não é, entretanto, estática, mas sim um elemento dinâmico. Ela evolui com as experiências e oportunidades que os indivíduos têm. Portanto, ao prover suporte à cultura de criatividade, a personalidade da pessoa tem chances de ter o lado criativo desenvolvido, o que lhe permite tirar proveito das oportunidades que surgem no dia-a-dia. Um conjunto de características da criatividade, sem a intenção de ser completo, compreende: percepção, sagacidade, diligência, amor ao trabalho, excentricidade, persistência, monotonia, agnosticismo. Além dessas características, os indivíduos bastante criativos costumam:

Apresentar soluções originais a problemas e situações com as quais se deparam.

Procurar formas alternativas de ver e examinar fenômenos observados, bem como de formular problemas e questões.

Ter a habilidade de fazer associações incomuns entre idéias aparentemente não relacionadas.

Apresentar várias soluções a problemas com os quais se deparam.

Ter habilidade analítica de explorar problemas, procurando entender suas partes e o todo.

Ter habilidade de adaptar-se a novas situações, enxergar oportunidades e disposição de buscar soluções inovadoras.

Estar interessados em melhorar, adaptar e/ou modificar idéias e produtos já existentes.

Apresentar soluções que soam imprevisíveis, futurísticas e esquisitas.

Contra-argumentar soluções dadas ou apresentadas por professores ou profissionais especializados.

Exibir uma espécie de humor não compreendida pelos demais.

Reorganizar um conjunto de idéias de modo a apresentar uma ideia

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