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OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA CONSTRUINDO A MANEIRA DE SER DE CRIANÇAS E JOVENS

Pesquisas Acadêmicas: OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA CONSTRUINDO A MANEIRA DE SER DE CRIANÇAS E JOVENS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  15/9/2014  •  2.932 Palavras (12 Páginas)  •  343 Visualizações

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RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo mostrar que a televisão tem uma influência enorme sobre a forma com que as crianças e os jovens vêem o mundo. Desde que nascem e até os 18 anos de idade, as crianças e jovens passam mais horas assistindo televisão do que na escola. Entre os aspectos positivos de ver televisão está o de que elas acabam conhecendo outros estilos de vida e outras culturas. Na atualidade, as crianças entram para a escola sabendo mais do que as crianças antes da era da televisão. Além disto, a televisão pode ser um bom professor, mas muitas crianças passam tempo demais vendo televisão e, portanto experimentam algumas das conseqüências negativas deste meio de comunicação de massa.

Palavras-chave: Televisão. Crianças e Jovens. Educação.

1 INTRODUÇÃO

Os meios de comunicação e de informação contribuem para espalhar maneiras de ser e de agir que são, em síntese, um modo especial de as pessoas se comportarem no dia-a-dia. Essa afirmativa encontra razão nos textos dos autores teóricos que pensam ou repensam a educação e a comunicação na época contemporânea atual.

As novas tecnologias da comunicação e da informação, determinam novas maneiras de ler, de ver e de agir que influenciam diretamente a formação da identidade no mundo atual, principalmente nos centros urbanos.

A televisão, presente na maioria dos lares, é, com certeza, o veículo mais eficaz na disseminação de novas formas de comportamento. Sua programação, envolvida por novelas, filmes, programas de audiência e pela propaganda publicitária, padroniza a informação, banaliza a violência e impõe padrões de consumo. Os noticiários são feitos de forma a atingir o público de cada emissora e de cada horário. A violência é tão clara e explícita, tanto nos noticiários, quanto nas novelas e filmes, que se torna comum e rotineira aos olhos do telespectador. A propaganda impõe padrões de consumo, tornando a sociedade facilmente manipulada pelo mercado.

Não se pretende afirmar que a televisão é ruim para as pessoas, nem desconsiderar o quanto as novas tecnologias têm contribuído para tornar mais democrática a informação. No entanto, pretende-se com o trabalho fazer uma reflexão sobre a influência dessas tecnologias dos meios de comunicação de massa na construção da maneira de ser das pessoas, ressaltando o papel da televisão e, sobretudo, seus programas na reorganização da sociedade e, portanto, na constituição da subjetividade.

2 AS CRIANÇAS, OS JOVENS E A TELEVISÃO

A possibilidade de se controlar o que o filho vê ou não na televisão é muito pequena, pois ninguém tem tempo para estar sempre verificando o que eles estão assistindo. Deve-se orientar no dia-a-dia, e quando a criança ou jovem estiver vendo algum programa de violência ou sexo, mostrar a eles o que é correto e quais valores a serem seguidos. A escola também deve participar transmitindo programas educativos às crianças e ajudando-as a entender certos valores passados pelos programas de televisão

Geralmente os críticos acham que os programas de maior audiência na televisão, possuem um nível intelectual pobre e sem discernimento do que pode ou não ser mostrado ao cidadão brasileiro, principalmente aos jovens e crianças. Se o programa tem audiência alta, significa que a população gosta de assisti-lo, e nesse contexto atende sim aos interesses dos cidadãos. Mas a televisão deveria cumprir a função de difusão e estímulo da criação e do conhecimento científico. Tornando acessível a todos o conhecimento dos avanços científicos e promovendo uma tomada de consciência atenta e crítica diante do progresso tecnológico.

A televisão é a forma de lazer mais barata que existe para as famílias brasileiras, pois paga-se apenas a luz consumida enquanto se assiste. Como se tem poucas opções de canais de entretenimento, e geralmente as pessoas chegam cansadas do trabalho só querendo diversão e coisa que não precise “pensar” muito, a audiência de novelas e programas popularescos como o “Programa do Ratinho”, por exemplo, é muito grande. Tendo audiência, tem patrocinadores, e assim o programa se mantém no ar por mais tempo. E a audiência quem faz somos nós.

Produtores, dirigentes de emissoras, famílias, escolas e governos precisam repensar suas responsabilidades na relação crianças/jovens x TV, pois do ponto de vista do jovem como consumidor desses meios (TV), ele deseja entretenimento e informação, sendo que a definição de "entretenimento" e de "informação" varia de público para público e de mídia para mídia. Mas em nenhum caso considera-se, do ponto de vista do usuário, que "educação" faça parte das atribuições dos meios, embora seu poder de comunicação possa ser utilizado para tanto, principalmente se considerar que os meios de comunicação de massa tem o poder de chamar a atenção do público para determinados conteúdos.

Se por um lado os programas de TV disseminam conteúdos que podem ser considerados "inadequados" para a educação dos jovens, de outro oferecem uma excepcional oportunidade para que se aproveite a atenção captada utilizando-a para construir o processo educativo.

A quem cabe a responsabilidade na formação de jovens mais críticos, seletivos, capazes de programar seu uso da TV? Aos pais e educadores, que podem compartilhar experiências com as crianças e jovens, discutir os temas que chamam a atenção deles na programação da TV, oferecer outras fontes de informação e estimular atividades relacionadas com esses temas.

Pode-se criticar uma mensagem no seu conteúdo total ou parcial, de forma construtiva ou destrutiva. Isso quer dizer que criticar uma mensagem tem vários parâmetros. É preciso portanto ler a crítica e entender o que se pretende com ela, ou seja, se ela é totalmente contra a mensagem ou se está orientando no sentido de desviar a mensagem para seu lado positivo.

O programa educativo é aquele que transmite saberes e conhecimentos, que mostra conteúdo cultural e que auxilia crianças e jovens a entenderem melhor as coisas e o mundo que os cerca. Já o programa não-educativo é aquele pobre de cultura, que mostra um mundo diferente do que os jovens e crianças vivem.

Entre os exemplos de programas educativos que estão no ar na televisão aberta, tem-se: Telecurso 1º e 2º Graus, que tem sentido pedagógico e de transmissão

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