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INFLUÊNCIA DA MÍDIA E DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DAS PESSOAS

Trabalho Escolar: INFLUÊNCIA DA MÍDIA E DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DAS PESSOAS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/5/2014  •  1.124 Palavras (5 Páginas)  •  4.619 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Considerando-se a influência da mídia em nossa formação, torna-se fundamental a construção de filtros e atenção as fontes das notícias e do conteúdo abordado.

Hoje a mídia e os meio de comunicação em massa atinge todas as escalas sociais e influenciam diretamente a formação e o caráter das pessoas, abordaremos, ponto de vista na qual esta alienação pode prejudicar tantos os mais jovens quanto os mais velhos.

A mídia hoje busca audiência para gerar receita e notoriedade e credibilidade perante ao telespectador, contudo nesta busca pela preferência será uma vantagem em relação a concorrência televisiva.

Hoje presenciamos uma certa evolução no que tange a informação construtiva, mas a mídia ainda tem muito que evoluir, afim de não tentar criar conceitos e juízo de valor sobre determinado fato.

DESENVOLVIMENTO

A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NA SOCIEDADE

Atualmente existem o jornalismo, a televisão, a internet, filmes, vídeos, rádios e tantos outros meios de comunicação que estão em todo lugar e em qualquer tempo. Esses veículos de comunicação são capazes de atingir praticamente todos os segmentos sociais e influenciar suas formas de pensar e agir. Todos eles lançam moda, ditam regras, elegem candidatos, destituem políticos de seus cargos, condenam suspeitos (mesmo antes de serem julgados), criam e destroem valores, proporcionam a erotização precoce das crianças, levam ao aumento de índices de criminalidade e, principalmente, induzem ao consumo dos mais variados produtos.

De acordo com Andressa Zanandrea em seu artigo “Televisão x Comportamento” escrito na Revista Paradoxo um dos tipos de programas televisivos que mais exerce influência no comportamento dos espectadores é a novela. As novelas imitam a realidade e acabam por reproduzir comportamentos e ideologias que podem gerar violência; induzir crianças e adolescentes a praticarem sexo precocemente e adultos a praticarem adultério; alienar o cidadão comum assalariado em relação à sua situação; levar a uma exaltação do consumismo; entre outros.

Os telejornais, principalmente os mais populares, também provocam alienação. Neles o conteúdo ideológico é passado de maneira rápida e de fácil absorção, o que acaba formando a opinião do cidadão. Em muitos casos defendem ideologias políticas e econômicas, o que pode ser elucidado toda vez em que cobrem greves, manifestações ou passeatas, pois costumam crucificar os grevistas e enfatizar mais os males e os transtornos que a greve causou.

Ainda existe a programação de “entretenimento”. Seus convidados especiais são sempre modelos, atores, cantores, jogadores de futebol, além daquelas pessoas que da mesma forma que surgem, desaparecem em um instante. Também tem as atrações musicais repletas de apelo sexual, além de jogos e vídeo-cassetadas completamente “divertidas” e “engraçadas”. Outros programas, como “Cidade Alerta”, trazem o uso exagerado do sensacionalismo e da violência.

Bem diziam os Titãs, grupo de rock nacional, quando cantavam:

“A mãe diz pra eu fazer alguma coisa mas eu não faço nada

A luz do sol me incomoda, então deixa a cortina fechada

É que a televisão me deixou burro, muito burro demais

E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais”

(Música Televisão, Titãs)

A verdade é que, ao pé da letra dessa música, a televisão coloca-nos dentro de jaulas, como animais. Assim, paralisa o desenvolvimento de pensamentos críticos e avaliativos que se desenvolvem em outras formas de diversão, além de influenciar crianças e adolescentes com cenas de violência, maldade, psicopatia e sexo explícito a todo o momento e sem qualquer responsabilidade.

Diante dessa realidade podemos perceber que a crescente democratização dos meios não significa a democratização do acesso à informação de interesse público, pois há pouca participação do receptor em relação ao que afeta a sociedade, das decisões políticas às alterações econômicas. Isso traz questionamento acerca do que realmente avançamos para promover o espaço público na sociedade.

Para os representantes do poderio econômico, não seria viável promover um modelo de reversão do protagonismo comunicacional vigente, provocar a descentralização e deixar o controle da informação. Seria inoportuno para os responsáveis pelo fluxo informacional e inconveniente tanto para a situação hegemônica dos países ricos sobre os pobres, quanto para os interesses setoriais relacionados à produção da informação.

Os meios de comunicação, mais do que simples sistemas tecnológicos, tornaram-se necessidade, instrumento político, força econômica e com potencialidade educativa, mas não têm sido usados da melhor maneira possível, graças

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