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Objetivo desenvolver uma embalagem de vidro que atenda o mercado de produção de leite

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Por:   •  14/5/2013  •  Projeto de pesquisa  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  1.075 Visualizações

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Introdução

Muitos de nós temos na lembrança a época em que o leite era comercializado em garrafas de vidro. A extinção desta prática em algumas cidades ocorreu, devido ao distanciamento das cidades das zonas rurais e do surgimento de grandes fábricas de alimentos.

As embalagens de vidro proporcionam um melhor armazenamento dos alimentos, pois o vidro é um material natural e inerte. Além da proteção maior do produto, as embalagens de vidro não interferem na composição dos alimentos, garantindo sua conservação com menor participação de conservantes.

Com este conceito podemos, assim, realizar o desejo de voltar a ter uma garrafa tradicional, mas com toda a modernidade, durabilidade e assim garantir a maior qualidade do produto.

Objetivo

O presente desafio tem por objetivo desenvolver uma embalagem de vidro que atenda o mercado de produção de leite.

História do Vidro

Os povos que disputam a primazia da invenção do vidro são os fenícios e os egípcios. Os fenícios contam que, ao voltarem à pátria, do Egito, pararam em Sidom. Chegados às margens do rio Belus, pousaram os sacos que traziam às costas, que estavam cheios de trona. A trona é carbonato de sódio natural, que eles usavam para tingir lã. Acenderam o fogo com lenha, e empregaram os pedaços mais grossos de trona para neles apoiar os vasos onde deveriam cozer os animais caçados. Depois comeram e deitaram-se; adormeceram e deixaram o fogo aceso. Quando despertaram, ao amanhecer, em lugar das pedras de trona encontraram blocos brilhantes e transparentes, que pareciam enormes pedras preciosas.

Os fenícios caíram de joelhos, acreditando que, durante a noite, algum gênio desconhecido realizara aquele milagre, mas o sábio Zelu, chefe da caravana, percebeu que, sob os blocos de trona também a areia desaparecera. Os fogos foram então reacesos e, durante a tarde, uma esteira de líquido rubro e fumegante escorreu das cinzas. Antes que a areia incandescente se solidificasse, Zelu tocou, com uma faca, aquele líquido e lhe conferiu uma forma que embora aleatória era maravilhosa, arrancando gritos de espanto dos mercadores fenícios. O vidro estava descoberto.

Esta é a versão, um tanto lendária, que nos transmitiram as narrativas de Plínio, um historiador latino que viveu de 23 a 79 d.C.. Mas, notícias mais verossímeis sobre o conhecimento do vidro remontam ao ano 4000 a.C., após descobertas feitas em túmulos daquela época.

A evolução da industria do vidro é marcada por fatos que, embora analisados sob os conhecimentos de hoje pareçam simples, são na verdade repletos de criatividade e inventividade.

Até 1500 a.C., o vidro tinha pouca utilidade prática e era empregado principalmente como adorno. A partir desta época no Egito iniciou-se a produção de recipientes da seguinte maneira: a partir do vidro fundido faziam-se filetes que eram enrolados em forma de espiral em moldes de argila. Quando o vidro se esfriava tirava-se a argila do interior e se obtinha um frasco, que pela dificuldade de obtenção era somente acessível aos muito ricos.

Por volta de 300 a.C., uma grande descoberta revolucionou o vidro: o sopro, que consiste em colher uma pequena porção do material em fusão com a ponta de um tubo (o vidro fundido é viscoso como o mel) e soprar pela outra extremidade, de maneira a se produzir uma bolha no interior da massa que passará a ser a parte interna do embalagem. A partir daí ficou mais fácil a obtenção de frascos e recipientes em geral. E para termos noção da importância desta descoberta, basta dizer que ainda hoje, mais de 2000 anos depois, se utiliza o princípio do sopro para moldar embalagens mesmo nos mais modernos equipamentos.

Também a partir de gotas, colhidas na ponta de tubos e sopradas, passou-se a produzir vidro plano. Depois que a bolha estava grande se cortava o fundo deixando a parte que estava presa no tubo e com a rotação deste se produzia um disco de vidro plano, que era utilizado para fazer vidraças e vitrais.

Durante a idade média, os vitrais eram muito utilizados nas catedrais para contar as histórias pois, naquela época pouca gente sabia ler.

Por volta do ano de 1200 da nossa era, os vidreiros foram confinados na ilha de Murano ao lado de Veneza na Itália, para que não se espalhassem os conhecimentos vidreiros que eram passados de pai para filho. Lá uma nova descoberta: a produção de um vidro muito claro e transparente que foi denominado de “cristallo” por ter a transparência de um cristal.

Ainda hoje se chamam “cristais” os vidros mais finos de mesa.

A partir deste vidro claro e límpido puderam ser criadas lentes e com elas serem inventados os binóculos (1590) e os telescópios(1611), com os quais pode-se começar a desvendar os segredos do universo. Também nesta época, graças a produção dos recipientes especiais e termômetros de laboratório, houve um grande desenvolvimento da Química.

Em 1665, durante o reinado de Luís XIV, foi fundada na França a companhia que viria a ser a Saint Gobain, com a finalidade de produzir vidros para espelhos, evitando assim a dependência sobre Veneza. No início foi utilizada a tecnologia veneziana de sopro, mas a partir de 1685, através de um método novo, que consistia na deposição da massa líquida de vidro sobre uma grande mesa metálica sendo passado por cima um rolo, da mesma maneira como se faz massa de pastel. O vidro assim obtido devia ser polido para a produção de espelhos pois, suas superfícies eram muito irregulares.

No século passado, devido a demanda de novos vidros no campo da ótica muitos desenvolvimentos foram realizados nesta área principalmente pelos alemães. Com as guerras mundiais sendo os alemães inimigos, isto obrigou o desenvolvimento da tecnologia

de vidros empregados em ótica e sinalização pelos países aliados.

Em 1880, se inicia a produção mecânica de garrafas e em 1900, tem início a produção de vidro plano contínuo, através de estiramento da folha na vertical e em 1952, é inventado o processo float, utilizado até hoje, em que o vidro fundido é escorrido sobre um banho de estanho líquido e sobre ele se solidifica.

Muitas outras aplicações surgiram para o vidro:

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