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Oficina De Relações Étnico-Raciais

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Por:   •  8/11/2013  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  356 Visualizações

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Trabalho apresentado ao professor

Como requisito parcial para a aprovação na Disciplina: RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS

Contras

Para quem se posiciona do outro lado da mesa quando o assunto é cota para negros, um prato cheio é a questão racial. Nas últimas décadas, os movimentos negros insistiram que raça não existe e que ser negro nada mais era do que uma questão de pigmentação de pele. Agora, que surgiu no Brasil a ideia ianque de cotas, percebe-se uma reviravolta: raça passou a existir e deve ser declarada.

O panorama dos Estados Unidos não pode e não deve ser comparado com o do

Brasil. Em uma sociedade onde vivem, pacificamente, brancos e negros, não há o menor cabimento em adotar medidas iguais às de um lugar com o histórico como o dos norte-americanos.

Quanto às cotas nas universidades e concursos públicos, aqueles que são contra dizem que o que impede um negro de alcançar estas vagas não é o fato de serem negros, e sim a desigualdade social que gera, por conseqüência, uma exclusão educacional, e que acreditam estar longe de ser resolvida. E outra ninguém é proibido de frequentar uma universidade porque é negro, muitos não frequentam por não ter tido acesso a educação que o preparasse para isso.

No caso das cotas da UNB outrasdúvidas aparecem. Um negro rico e que estudou sempre em colégio particular pode disputar vagas pela mesma cota que entra um negro pobre e que sempre estudou em escola pública? O caso dos irmãos gêmeos que tiveram um pedido aceito e outro negado para a participação no vestibular pelo sistema de cotas foi mostrado por vários jornais de grande circulação. Eles mesmos assumiram que optaram pelo sistema de cotas não por uma questão de fuga à discriminação racial, mas sim para facilitar o seu acesso à universidade. Ambos vêm de escola particular e já tinham tentado entrar 3 vezes e não conseguiram. Prestar o vestibular como cotista seria uma chance a mais para eles que têm pele morena e são filhos de pai negro e mãe branca, portanto, mulatos (e não negros, ou pardos).

As cotas específicas para negros alteram a realidade de quem é branco e pobre que fica sem opção. O fato de ser branco ou negro não diminui nem aumenta a inteligência ou talento de ninguém e é preciso ver que nem toda vítima é negra e nem todo negro é vítima. Nos estados de Santa Catarina ou Bahia como ficariam as questões de cotas para negros? A realidade é diferente e deveria ser levada em consideração pelos reitores na hora da aprovação de tais ações afirmativas.

Como se já não bastasse este problema, há ainda aqueles que são contra as cotas para oriundos de escola pública. Os que atacam essa medida gostam de demonstrar como isto prejudicaria o nível do ensino superior. O programa do governo “Acelera Brasil”, criado em 1997, tem o propósito de regularizar o fluxo escolar e obter resultados permanentes, em outras palavras: querem fazer com que os alunos estejam em um nível escolar condizente com a sua idade. O governo quer diminuir a reprovação nas escolas porque isso está diretamente ligado à evasão de crianças e jovens do ensino público do País. A evasão piora a imagem do Brasil no cenário internacional, já que possui um

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