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Omo - Sabão Em Pó

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Por:   •  18/4/2013  •  838 Palavras (4 Páginas)  •  892 Visualizações

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OMO

Foi uma das primeiras marcas de sabão em pó no Brasil, surgindo no mercado nacional depois da marca Rinso, também fabricado pela Unilever, que foi seu concorrente por muitos anos. O produto era um amaciante de roupa que, em 1909, daria lugar a um sabão em pó para limpeza de tecidos brancos. Omo foi o primeiro sabão em pó na cor azul. Atualmente são fabricadas, no Brasil, em média 1,6 milhões de embalagens/dia.

Antigamente, eram feitos comerciais com testes em público, depoimentos de donas de casa e crianças brincando. Havia variações como Omo Dupla Ação e Omo Total, sendo que esta última foi extinta e a primeira hoje equivale ao Omo Multiação.

A pesquisa Top of Mind, realizada anualmente pelo jornal Folha de S.Paulo, consagrou Omo como a marca mais lembrada em seu segmento e em todas as categorias de produto, desde 1991.

No Brasil o produto é fabricado na unidade de Indaiatuba, que também é a maior fábrica de detergente em pó do mundo, com produção anual de 700.000 toneladas. A marca vende 1,6 milhões de embalagens de Omo por dia no Brasil e comercializa seus produtos em mais 28 países ao redor do mundo, com forte presença na Europa, América Latina e Ásia. O Omo é uma das marcas mais rentáveis e fortes da Unilever, faturando anualmente mais de US$ 3 bilhões.

Em inglês, a sigla O.M.O. significa Old Mother Owl ("Velha Mãe Coruja", em português) representação do zelo materno e da sabedoria. Na primeira embalagem, havia a ilustração de uma coruja estilizada e a frase “Safe Whitener and Cleaner” (“Branqueador de segurança e de limpeza”). Por não fazer sentido na língua portuguesa, a coruja nunca foi utilizada no país.

“Onde Omo cai a sujeira sai”, com esse slogan os brasileiros foram apresentados ao sabão em pó OMO. O sofisticado conceito de detergente em pó precisava ser explicado para as mulheres brasileiras, pouco familiarizadas com as técnicas mais modernas de lavagem. A modificação de hábitos tão arraigados exigiu um trabalho intenso das equipes de vendas, propaganda e marketing. Na época, a presença da máquina de lavar ainda era restrita a um número muito reduzido de domicílios urbanos. A maioria das mulheres acreditava mais na força bruta do que na tecnologia para cumprir suas rigorosas metas de limpeza.

Desde o início, para chamar a atenção nas prateleiras dos supermercados, sua embalagem já era grande, de papelão, com letras enormes e cores fortes, imitando pequenos cartazes. Durante a primeira metade da década de 60, demonstradoras percorreram todo o interior do Brasil em caminhões, distribuindo amostras de OMO e ensinando as donas de casa a usar o produto, em um verdadeiro corpo-a-corpo para superar os sabões em barra, alvejantes e anil. Ficava por conta dos vendedores persuadirem os comerciantes locais a abastecer seus estoques com aquele inusitado artigo para lavar roupas. Uma ação eficiente e criativa foi o chamado “Cine Vesperal”, que consistia em convidar as mulheres para sessões de cinema e aproveitar a ocasião para fazer ao vivo uma demonstração da lavagem com OMO e com o sabão em pedra, comparando os resultados finais. No início dos anos 70, a marca já estava consolidada entre as consumidoras brasileiras. Disposta a provar sua superioridade, a marca criou a campanha “Teste São Tomé”, que em 1971 deu apoio ao lançamento

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