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Orientação Educacional

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Por:   •  21/3/2014  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  292 Visualizações

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Orientador educacional: principais demandas atuais

BRASILIA-DF, 2013

Orientação educacional: principais demandas atuais

O orientador educacional traz mudanças culturais segundo Libânio (2004) estamos redescobrindo a função do pedagogo, pois ela passa por barreiras escolares, atuando onde quer que haja uma serie de espaço na sociedade, em pleno século XXI, o pedagogo deve mais do que nunca buscar o conhecimento para valorização humana.

Ainda, vários são os campos de atuação do pedagogo dentro e fora da escola mas o pedagogo escolar sendo um especialista em métodos e técnicas que promovam o processo ensino-aprendizagem, especificamente do pedagogo orientador. Nos orientadores educacionais temos a função de disciplinador, mediador do processo ensino-aprendizagem. Assim o objetivo geral é investigar qual o trabalho do orientador educacional na comunidade escolar numa perspectiva mediadora e facilitadora do processo ensino-aprendizagem.

O orientador educacional intensificou seu trabalho para a procura dos culpados pelo fracasso da educação, querendo saber se a culpa seria da família, dos professores, ou da própria criança que necessita de acompanhamento social, físico ou intelectual.

Antes o orientador educacional tinha como foco principal atender o aluno-problema, a sua família e os seus desajustes escolares, ou seja, problemas que o professor não está conseguindo ajudar e afetava o aprendizado. Hoje está mais aprofundado o trabalho e não é só com crianças que tem vários níveis e formas diferentes de aprender, problemas psíquicos e muitas vezes físicos.

Um dos principais papéis do orientador educacional é fazer uma escuta atenta das relações interpessoais construídas no cotidiano, ajudando a revelar o currículo oculto que se produz e reproduz nos diversos ambientes de aprendizagem. A atuação dele, porém, se potencializa quando está integrada ao trabalho da equipe pedagógica. Antes tido como o responsável por encaminhar os estudantes considerados "problema" a psicólogos, o orientador educacional ganhou uma nova função, perdeu o antigo e pejorativo rótulo de delegado e hoje trabalha para intermediar os conflitos escolares e ajudar os professores a lidar com alunos com dificuldade de aprendizagem.

Regulamentado por decreto federal, o cargo é desempenhado por um pedagogo especializado (nas redes públicas, sua presença é obrigatória de acordo com leis municipais e estaduais). Enquanto o coordenador pedagógico garante o cumprimento do planejamento e dá suporte formativo aos educadores, ele faz a ponte entre estudantes, docentes e pais.

Para ter sucesso, precisa construir uma relação de confiança que permita administrar os diferentes pontos de vista, ter a habilidade de negociar e prever ações. Do contrário, passa a se dedicar aos incêndios diários. "Garantir a integração dos atores educacionais e avaliar o processo evita a dispersão", explica Sônia Aidar, titular do posto na Escola Projeto Vida, em São Paulo.

É também seu papel manter reuniões semanais com as classes para mapear problemas, dar suporte a crianças com questões de relacionamento e estabelecer uma parceria com as famílias, quando há a desconfiança de que a dificuldade esteja em casa. "Antes, o cargo tinha mais um enfoque clínico. A rotina era ser o responsável por encaminhar alunos a especialistas, como médicos, fonoaudiólogos etc.", explica Sônia.

Um aspecto a ser considerado na formação do orientador é a questão das atuais mudanças econômicas e seus efeitos no mercado de trabalho. Prado Filho (1992) fala da ‘incompetência social’, definida como a dificuldade de acompanhar as demandas cotidianas, e refere que ela se estende por quase todo o campo de aplicação do conhecimento psicológico. O que se percebe é que, na prática, vivemos as mudanças, percebemos a crise do desemprego e temos consciência de que a realidade de trabalho mudou. Conhecer a realidade do campo educacional, informar-se para informar, apreender o significado e o reflexo das mudanças econômicas e sociais para o momento da escolha, são fundamentos básicos para o exercício da função de orientador.

Recentemente, o orientador passou a atuar de forma a atender os estudantes levando em conta que eles estão inseridos em um contexto social, o que influencia o processo de aprendizagem. "Essa mudança tem a ver com a influência de teóricos construtivistas, como Jean Piaget (1896-1980), Lev

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