Origem Dos Juros

A ORIGEM DOS JUROS

E

O RISCO DE UM FINANCIAMENTO DE UM IMÓVEL

Belo Horizonte

2010

A ORIGEM DOS JUROS

E

O RISCO DE UM FINANCIAMENTO DE UM IMÓVEL

Trabalho apresentado à disciplina de Matemática Comercial e Financeira para a obtenção de créditos de aprovação no curso de graduação em Ciências Contábeis da Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais (FEAD-MG).

Orientador: Prof. Ms. Leonardo Silva Duarte.

Belo Horizonte

2010

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................4

1. A ORIGEM DOS JUROS.................................................................................4

1.1 Os Juros no Início das Civilizações.........................................................4

1.2 Os Juros nas Inscrições Antigas e Uma Interpretação Jurídica...........4

2. O RISCO DO FINANCIAMENTO DE UM IMÓVEL..........................................5

2.1 Avaliando o Prazo de Financiamento......................................................5

2.2 As Taxas Embutidas..................................................................................6

3. REALIZAR UM FINANCIAMENTO COM MAIS SEGURANÇA.......................6

4. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................7

INTRODUÇÃO

Quando pensamos em fazer um financiamento a longo prazo precisamos pesquisar preços e condições, contabilizar todos os gastos mensais e buscar orientações de pessoas habitadas na área antes de assinar o contrato. Conhecer as taxas de juros e formas de pagamento é importante, pois o objetivo de todo consumidor é não perder dinheiro.

1 . A ORIGEM DOS JUROS

1.1 Os Juros no Início das Civilizações

Foi no berço da humanidade, na antiga Mesopotâmia, depois conhecida como a Grande Babilônia que teoricamente surgiu o conceito de juros, por volta do ano 2500 a.C. Nesta época os homens negociavam com aquilo que produziam, ou seja, todo e qualquer produto agrícola. As sementes e determinados bens eram tomados como empréstimo para o plantio desejado, e quando realizavam a colheita, os agricultores cumpriam então com o acordo feito. Pagavam o que havia tomado emprestado também com sementes e outros bens, acrescido dos juros do empréstimo. Geralmente esse processo era concluído em um ano, sendo esse o prazo da colheita.

1.2 Os Juros nas Inscrições Antigas e Uma Interpretação Jurídica

Os sumérios, povos da antiguidade, relatavam em tábuas a movimentação contábil da época, estando incluído nas tábuas de exponenciais os cálculos dos juros simples e compostos.

Nas coleções de tábuas em Berlim, Yale e Louvre são encontradas demonstrações claras de juros compostos. Em Louvre em uma tábua que data de aproximadamente 1700 a.C., consta a seguinte inscrição de um problema: a juros compostos de 20% ao ano, uma determinada quantia em dinheiro deve ser aplicada por quanto tempo para que seu valor dobre? ( D’AMBRÓSIO, 1972 ).

Somente no fim da Idade Média é que a palavra usura deixou de significar o mesmo que juro. Os romanos ao se referirem ao devedor denominavam usura com relação ao juro, e para o credor chamavam o juro de foenos.

Juridicamente, hoje os juros são qualificados como o preço do capital usado. Fruto que o dinheiro produz. Em um dado tempo o juro recompensa o credor pela privação do capital e também paga o risco do próprio credor de não o receber de volta ( RODRIGUES, 2002 ).

Apesar de no início os juros e os impostos serem cobrados de forma exorbitante, ao longo dos anos não deixou de ser praticado nas relações comerciais, sofrendo poucas variações até os dias atuais.

2 . O RISCO DO FINANCIAMENTO