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Orçamento da União para 2013

Seminário: Orçamento da União para 2013. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/4/2014  •  Seminário  •  650 Palavras (3 Páginas)  •  184 Visualizações

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Orçamento da União para 2013 é publicado no 'Diário Oficial'

Dilma Rousseff sancionou a matéria sem vetos nesta quinta-feira (4).

Texto prevê crescimento de 4,5% da economia e receitas de R$ 2,2 trilhões.

O Orçamento da União para o ano de 2013 foi publicado nesta sexta-feira (5) no "Diário Oficial". O texto havia sido sancionado nesta quinta (4) pela presidente Dilma Rousseff, sem vetos com relação ao que foi aprovado no Congresso. O Orçamento, que prevê crescimento de 4,5% da economia e receitas de R$ 2,276 trilhões no ano, foi aprovado em 12 de março pelo Congresso Nacional, 71 dias depois do previsto.

A votação foi concluída no terceiro mês de 2013 porque o Congresso entendeu, no final do ano passado, que uma decisão liminar (provisória) do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, trancava a pauta e impedia a votação do Orçamento. Somente depois de o plenário da Suprema Corte se manifestar sobre o impasse é que deputados e senadores entraram em acordo para apreciar a proposta de Orçamento.

Pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), se o Orçamento não é sancionado pelo presidente da República até 31 de dezembro, o governo não pode gastar no ano seguinte o dinheiro das receitas previstas para novos projetos. Para contornar essa restrição, o governo editou em dezembro uma medida provisória que liberou R$ 42,5 bilhões para os cofres do Tesouro. A LDO estabelece as regras e as metas que devem ser obedecidas na elaboração do Orçamento.

Do total de receitas previstas pelo Legislativo, R$ 610,1 bilhões serão usados para pagar o refinanciamento da dívida pública. Descontando-se esse valor, o orçamento previsto para investimentos, custeio e pagamentos da seguridade social soma R$ 1,66 trilhão.

Reajustes

O Orçamento de 2013 prevê reajuste de 5% a servidores dos três poderes, Judiciário, Legislativo e Executivo. O aumento é menor do que o reivindicado pelo Judiciário e já estava previsto no texto do Orçamento enviado pelo Executivo.

Em setembro, o então presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, enviou projeto de lei ao Congresso solicitando ajuste de 7,12% em 2013. Com o aumento de 5%, o salário de ministro do Supremo passará de R$ 26.737,13 para R$ 28.059,28.

Pela proposta orçamentária enviada pelo Executivo e mantida pelo Congresso, o impacto dos reajustes de 5% para o Judiciário será R$ 964 milhões, em 2013.

Para os servidores do Legislativo será de R$ 285 milhões. Para servidores do Ministério Público da União, será de outros R$ 123 milhões. No total, a despesa com pessoal, somado Executivo, Legislativo e Judiciário, além do MPU, será de R$ 12,912 bilhões. O total de recursos destinados a despesas de pessoal é de R$ 203,24 bilhões.

Economia

O Congresso manteve previsão inicial do Executivo de crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto em 2013. Após resultados do primeiro bimestre, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já reviu para baixo as projeções. Anunciou que a economia deve crescer entre 3% e 4%.

O Orçamento prevê superavit primário [economia feita para pagar os juros da dívida pública] de 3,12% do PIB para todo o setor público (R$ 155,851 bilhões) e de 2,16%

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