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Os Ativistas, bravos guerreiros sem saída

Por:   •  1/3/2018  •  Artigo  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  101 Visualizações

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Ativistas, bravos guerreiros sem saída (Cesare Battisti)

Ativismo, palavra que soa frio nos ouvidos dos poderosos. A mídia por sua vez, empregou-se a dar sentido de manifesto ou protesto a tal palavra. Completemos esse conceito como fazem os próprios ativistas. Assim, compreende-se como ativismo:

“o ato de manifesto ou protesto por meios pacíficos ou violentos que objetivem mudanças politicas ou sociais”. Mudanças essas jamais admitidas pelos corruptos políticos poderosos. Teoricamente o poder esta nas mãos do povo, mas é nítido que na prática é outra história. ...E a democracia, aonde ela foi parar?

Vez ou outra, dar no noticiário a prisão dum ativista. O simples guerreiro, que, insatisfeito e incomodado com o comportamento alheio do Estado, já não pode mais tentar mudar o cenário, lutando por aquilo que é seu por direito. Se tentar, é condenado a cumprir anos de prisão e até mesmo à prisão perpétua, tal como aconteceu com Cesare Battisti, dentre outros refugiados políticos mundo a fora.

Grande, atual e duvidosa é a discussão que diz respeito à Cesare Battisti. Antes de tudo, cumpre lembrarmos a soberania dos Estados. Soberania esta que todo e qualquer pais têm ou ao menos dizem tê-la. Mas se o Brasil é soberano em que se fundamenta sua soberania? Nas suas relações políticas, talvez; nos negócios, quem sabe ou, até mesmo no medo. Certamente, seriamos mais felizes se tivéssemos a certeza de que a soberania brasileira tivesse como fundamento a “independência” e não na liberdade política. Pois, se fosse fundamentada na independência tomaria suas decisões relativas a seus interesses e aos interesses dos demais Estados sem qualquer hesitação.

Quão curiosa decisão tomada pelo ex-presidente em decidir pela não extradição do ativista italiano Cesare Battisti em pleno último dia do seu mandado. Seria coincidência ou foi mera hesitação de sua parte tomar a decisão na data em que se findou seu governo? Bom! Pelo andar da carruagem entre Brasil e Itália, prefiro a ideia de que foi mera hesitação. Talvez seja por esse motivo “hesitação dos nossos políticos” que não mais se ver atos de manifestação ou protesto por parte do povo, lutando por aquilo que é do povo. Não há e nunca existiu acomodo algum no seio brasileiro. O que há é o medo e a insegurança, tanto que inúmeros foram os refugiados políticos brasileiros que procuraram outras nações para fugirem de lobos ferozes e enfurecidos que os procuravam pelo simples fato de não mostrarem-se acomodados com as más condições de vida que o Estado lhe oferecia.

Em alguns países, surgem de suas Constituições o Asilo Político. O Brasil por sua vez resolveu dá esta saída àqueles que cometem crimes políticos. Vem, ao caso as aventuras de Cesare Battisti. Este, quando exilado na França, a Itália não se atreveu a pedir sua extradição, agora que detido em território brasileiro, o governo italiano insiste na sua extradição. O que tem o Brasil com a Itália? Será que a França pode atribuir asilo a Battisti e o Brasil não? Mas que coisa! Não? E com quem poderão contar aqueles que não são a favor das ideias do Estado, se já não se conseguem mais nem refúgio político? É nos parece que agora o cerco se fechou, os pobres ativistas talvez não têm mais saída. E

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