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Os principais pressupostos de contabilidade social

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Por:   •  7/1/2015  •  Artigo  •  3.758 Palavras (16 Páginas)  •  1.118 Visualizações

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MACROECONOMIA

O termo macroeconomia origina-se na década de 1930, a partir da Grande Depressão iniciada em

1929, período intensificado pelos estudos das questões macroeconômicas, sendo a primeira grande

obra literária macroeconômica o livro “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”

do economista britânico John Maynard Keynes, que denominou a Revolução Keynesiana que se

opôs à ortodoxia da Economia Clássica.

A Macroeconomia é o ramo da teoria econômica que trata da evolução da economia como um todo,

analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados, como renda e produto

nacionais, investimento, poupança e consumo agregados, nível geral de preços, emprego e

desemprego, estoque de moeda e taxas de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio.

A teoria macroeconômica, propriamente dita, preocupa-se mais com questões conjunturais, de curto

prazo. São considerados como questões de curto prazo o desemprego (entendido como a diferença

entre a produção efetivamente realizada e a produção potencial da economia, quando todos os

recursos estejam totalmente empregados) e a inflação (aumento contínuo do nível geral de preços).

São consideradas questões estruturais problemas como desenvolvimento econômico, distribuição de

renda, globalização, progresso tecnológico, as quais, em geral, extrapolam a análise meramente

econômica, envolvendo questões políticas, históricas etc., que não são equacionadas no curto prazo.

A parte da teoria econômica que estuda o comportamento dos grandes agregados ao longo do tempo

(longo prazo), é denominada teoria do crescimento e desenvolvimento econômico.

São as seguintes as metas de política macroeconômica:

a) alto nível de emprego;

b) estabilidade de preços;

c) distribuição de renda socialmente justa;

d) crescimento econômico.

A Macroeconomia enfoca a Economia como se ela fosse constituída por uma parte real e uma parte

monetária, divididas em quatro mercados: o mercado de bens e serviços, o mercado de trabalho, o

mercado financeiro (monetários de títulos) e o mercado cambial.

Para avaliar o resultado da atividade econômica global, e aferir a riqueza de uma nação deve-se

buscar medidas que permitam de forma simplificada mostrar o quanto a economia produziu,

consumiu, poupou, exportou etc. Logo, foi necessário o desenvolvimento da chamada

Contabilidade Social ou Contabilidade Nacional, ou seja, um instrumental que permite mensurar

a totalidade das atividades econômicas.

Pressupostos básicos da Contabilidade Social

a) As contas procuram medir a produção corrente. Assim, não são considerados bens de segunda

mão, produzidos em período anterior. Nas transações com esses bens, só se considera como parte da

renda nacional a remuneração do vendedor (que é remuneração a um serviço corrente, o que

independe do produto ser novo ou de segunda mão) e não o valor da mercadoria vendida.2

b)As contas referem-se a um fluxo, normalmente de um ano. Assim, os agregados correspondem a

variáveis fluxo, cujos valores são considerados ao longo de um período, isto é, têm dimensão

temporal. A Contabilidade Social só trabalha com fluxos, não apresentando um balanço

patrimonial, de estoques, como aparece na Contabilidade privada.

c) A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenas como unidade de medida e

instrumento de trocas.. A Contabilidade Social não registra os chamados agregados monetários,

como meios de pagamento (oferta de moeda), empréstimos, depósitos, open market, aplicações

financeiras etc., mas apenas com os agregados reais, que representam diretamente alterações da

produção e da renda.

Observação: IBGE é a fonte de referência das CN do Brasil, desde 1986. Antes era a FGV/RJ

Origens keynesianas da Contabilidade Nacional

• Contabilidade Nacional se desenvolve a partir da obra de John Maynard Keynes – foco na

macroeconomia.

• Na macroeconomia keynesiana economias monetárias não tendem ao pleno emprego.

• Comportamento do todo pode ser diferente do que é planejado pelos agentes econômicos.

• A teoria de Keynes define a determinação do nível de renda e produto no curto prazo como o

objeto de estudo da Macroeconomia

Demanda efetiva e demanda agregada

• Teoricamente, o produto gerado em uma economia em um período de tempo é determinado pela

demanda efetiva.

• A demanda efetiva é quanto os agentes econômicos estão dispostos a gastar em determinado

período, é a renda esperada ou ex-ante.

• A demanda agregada é a que é medida pelas Contas Nacionais, é a renda ex-post.

• As transações econômicas mensuráveis em Contas Nacionais são registradas

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