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Oscar Niemeyer

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Por:   •  22/3/2015  •  785 Palavras (4 Páginas)  •  206 Visualizações

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HISTÓRIA DE VIDA DE OSCAR NIEMEYER.

Amante das curvas, Oscar Niemeyer Soares Filho revolucionou a arquitetura mundial com a beleza, leveza e inventividade de suas obras numa época em que imperava o rigor técnico.

“Eu me lembro que na Europa, às vezes eles diziam: ‘O passado arquitetônico de vocês é pobre, é mais português do que brasileiro’. E eu dizia: ‘isso é muito bom para nós, porque vocês vivem circulando entre monumentos, e nós estamos livres pra fazer hoje o passado de amanhã’.” (Oscar Niemeyer).

Oscar Niemeyer faz referência à sua infância em Laranjeiras, à família e à juventude boêmia; fala de seu processo criativo; da importância da liberdade e da fantasia em qualquer esfera da atividade humana; de sua opção de, recém-formado e decidido a fazer uma boa arquitetura, trabalhar sem remuneração no escritório de Lúcio Costa; do encontro com Le Corbusier, o grande mestre da Arquitetura Moderna da época; de sua participação, ao lado de um ou de outro, em obras fundamentais, como o prédio do então Ministério da Educação e Saúde (hoje Palácio Gustavo Capanema, 1936) no Rio de Janeiro, o Pavilhão do Brasil na Feira Internacional de Nova Iorque (1939) e a Sede da ONU em Nova Iorque (1947); do Grande Hotel de Ouro Preto (1939) e da visão de sua geração com relação à defesa do patrimônio histórico; da criação da Pampulha, marco inicial de sua parceria com o futuro presidente da República Juscelino Kubitschek, então governador de Minas Gerais; do diálogo de sua arquitetura com a pintura e a escultura; de sua entrada para o Partido Comunista, em 1945.

“A primeira vez que eu fui à Brasília de avião, a gente foi com os militares. Eu sentei ao lado do Marechal Lott e, no caminho, ele me perguntou: ‘Niemeyer, o nosso edifício vai ser clássico, né?’ Eu até disse, sorrindo pra ele: ‘o senhor, numa guerra, o que vai querer? Arma antiga ou moderna?’” (Oscar Niemeyer).

A epopéia da construção da nova capital da República: a distância, o desconforto, a esperança de um Brasil melhor; as reações contrárias; as obras monumentais na Praça dos Três Poderes; as colunas do Alvorada e do Palácio do Planalto; a Catedral e sua nave como elemento de ligação entre o céu e a terra; a importância da unidade plástica no conjunto arquitetônico; o projeto urbanístico da cidade, baseado na Carta de Atenas; o desencanto com a explosão demográfica e o desvirtuamento do Plano Piloto.

“Esse negócio da razão é inimiga da imaginação, isso é fantástico. A gente não quer uma arquitetura certinha, que funciona bem. Funcionar bem toda arquitetura tem que funcionar. (...) Beleza é importante. Você vê as pirâmides... uma coisa sem o menor sentido, mas são tão bonitas, são tão monumentais que a gente esquece a razão das pirâmides e se admira, né? Se você ficar preocupado só com a função, fica uma merda.”(Oscar Niemeyer).

Os monumentos de protesto: Tortura Nunca Mais (1986) e Monumento aos Operários (1989); Sartre; a polêmica em torno da Passarela do Samba (1983) e dos Centros Integrados de Educação Pública - CIEPs (1984); a escolha do local e a idealização do Museu de Arte Contemporânea - MAC (1991), em Niterói; a capacidade de Niemeyer de criar obras que se transformam em emblemas da cidade para onde foram criadas, incorporando-se de forma

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