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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL I

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Por:   •  10/10/2013  •  1.349 Palavras (6 Páginas)  •  485 Visualizações

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Teorias da Administração

- Abordagem clássica

No início do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos a respeito da Administração: o americano Frederick Winslow Taylor, que veio a desenvolver a chamada Escola da Administração Científica, e o europeu Henri Fayol, que veio a desenvolver a chamada Teoria Clássica. Apesar de que não tenham se comunicado entre si e tenham partido de pontos de vista diferentes e até mesmo opostos, suas ideias constituem as bases da Abordagem Clássica da Administração. Assim, a Abordagem Clássica da Administração pode ser divididas em duas orientações diferentes e opostas entre si, mas que se complementam com relativa coerência:

• Escola da Administração Científica: desenvolvida nos Estados unidos, a partir dos trabalhos de Taylor. Sua preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional. Constitui uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operários e seus cargos) para o todo (organização empresarial). A ênfase nas tarefas é a principal característica dessa orientação.

• Teoria Clássica: desenvolvida na França, com os trabalhos pioneiros de Fayol. Sua preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e das suas inter-relações estruturais. Neste sentido, é uma abordagem inversa à da Administração Científica: de cima para baixo (da direção para a execução) e do todo (organização) para as suas partes componentes (departamentos). A ênfase na estrutura é a sua principal característica.

A Abordagem Clássica da Administração tem suas origens nas consequências geradas pela Revolução Industrial e podem ser resumidas em dois fatos: o crescimento acelerado e desorganizado das empresas, ocasionando uma gradativa complexidade na sua administração e exigindo uma abordagem mais científica e apurada, em substituição à improvisação até então dominante. A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações, com o objetivo de se obter melhor rendimento de seus recursos e para fazer face à concorrência e à competição entre as empresas. Os autores clássicos pretenderam desenvolver uma Ciência da Administração, cujos princípios pudessem ser aplicados para resolver os problemas da organização.

O pioneiro da Teoria Clássica, Henri Fayol, é considerado – juntamente com Taylor – um dos fundadores da moderna Administração. Definiu as funções básicas da empresa, o conceito de Administração (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), bem como os chamados princípios gerais de Administração como procedimentos universais aplicados a qualquer tipo de organização ou empresa. A Teoria Clássica formula uma Teoria da Organização, tendo por base a Administração como ciência. A ênfase na estrutura visualiza a organização como uma disposição dos órgãos que a constituem, sua forma e o inter-relacionamento entre essas partes. Para tratar racionalmente a organização, essa deve se caracterizar por uma divisão do trabalho e correspondente especialização dos órgãos que a constituem. A abordagem normativa e prescritiva da Teoria Clássica se fundamenta em princípios gerais de Administração, uma espécie de receituário de como o administrador deve proceder em todas as situações organizacionais.

Entretanto, as várias críticas à teoria Clássica: a abordagem simplificada da organização formal, deixando de lado a organização informal; a ausência de trabalhos experimentais para dar base científica a suas afirmações e princípios; o mecanismo da abordagem que lhe valeu o nome de teoria da máquina; a abordagem incompleta da organização e a visualização da organização como se fosse um sistema fechado são críticas válidas. Contudo, as críticas feitas à Teoria Clássica não empanam o fato de que a ela devemos as bases da moderna teoria administrativa.

- Abordagem humanista

Diferente da Administração Científica de Taylor e a Escola da Organização Formal de Weber, a Escola das relações humanas, ou abordagem humanística das organizações, visualiza a organização como um organismo vivo e o homo economicus nessa abordagem, foi substituído pelo homo social. Desta forma, essa abordagem tem como ícones Elton Mayo e Kurt Lewin, eles queriam tornar as relações no ambiente de trabalho mais humanas.

Passou-se a perceber que era necessário voltar uma maior atenção às relações humanas, ao comportamento humano, aos grupos informais e ao fator emocional de cada funcionário. E isso só foi possível ser notado através da famosa experiência de Hawthorne. Com a Experiência de Hawthorne, foi possível entender de uma maneira pratica o que realmente deveria ser levado em conta dentro de uma organização. Ela foi formada por 4 fases: na fase 1, foram estudados dois grupos trabalhando em condições idênticas e tendo a produção avaliada constantemente. Um grupo continuou operando sem nenhuma modificação, enquanto outro teve a iluminação do local intensificada. Porém, para surpresa dos pesquisadores, os grupos tiveram produtividade semelhante, levando à descoberta de outras variáveis. A descoberta do fator psicológica superior ao fator fisiológico. Na fase 2, buscava-se a variável que mais influenciasse na produtividade. Foram implantadas variáveis de horário de descanso, lanches, redução da carga horária e sistema de pagamento. Depois da aplicação na prática dessas variáveis, observou-se crescimento de produtividade,

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