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PROJETO DE SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO ESTIMULO A REDUÇÃO DE VELOCIDADE

Por:   •  28/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.262 Palavras (6 Páginas)  •  439 Visualizações

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PROJETO DE SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

ESTIMULO A REDUÇÃO DE VELOCIDADE

1. JUSTIFICATIVA

A legislação de trânsito desperta cada vez mais o interesse da sociedade. Pessoas de todas as idades – condutores de veículos e cidadãos em geral – procuram atualizar-se no conhecimento do CTB e na sua regulamentação, seja como um meio para desenvolver comportamentos seguros no trânsito, ou para reivindicar de todos os agentes – públicos e privados –, com responsabilidade sobre a segurança da via e dos veículos, atenção à aplicação dos seus dispositivos.

O Código de Trânsito Brasileiro, no seu artigo 24 estabelece que e de competência dos órgãos e entidades executivos de trânsito dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição, entre outras atribuições, planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres.

2. OBJETIVO GERAL

Diminuir a velocidade das vias proporcionando maior segurança a condutores, passageiros, e pedestres que circulam por elas.

Pode-se dizer que não existe uma cidade ideal. Cada cidade apresenta as suas especificidades, seus próprios problemas e deve procurar as soluções mais adequadas para eles. As soluções variarão em função das dimensões e das características de cada cidade. Todavia, algumas formas de intervenção têm proporcionado avanços notáveis em termos de qualidade ambiental em centros urbanos de características bastante distintas.

Na atualidade, o grande desafio que se coloca para a administração pública no campo do desenvolvimento urbano é assegurar que os conflitos entre a circulação de veículos automotores e os demais meios de transporte nas diversas regiões da cidade sejam minimizados. Nesse sentido, as estruturas viárias devem ser planejadas de forma a que os diversos atores envolvidos no processo possam gozar dos benefícios trazidos pelas novas tecnologias, com veículos mais seguros e confortáveis de modo que se possa evitar ou pelo menos minimizar a severidade dos acidentes de transito.

Nesse sentido, a experiência tem demonstrado que o estabelecimento de uma política urbana voltada para a criação de medidas moderadoras de trafego contribui inequivocadamente, para ampliar os níveis de qualidade urbana e ambiental. A combinação de medidas de controle de tráfego e de restrição de circulação pode proporcionar uma sensível redução do número e do nível de severidade dos acidentes no trânsito.

3. OBJETIVOS ESPECIFICOS

A redução da velocidade nas vias tem os seguintes objetivos específicos:

I – Induzir os condutores de veículos motorizados a desenvolverem velocidade compatível com a segurança do transito;

II – Proporcionar que pedestres e usuários de veículos não motorizados circulem com maior segurança;

III – Proporcionar às comunidades dos lotes lindeiros as referidas vias sensação de segurança materializada através da tranquilidade publica;

IV – Manter a estética da via possibilitando a comunidade sua responsabilidade e comprometimento na manutenção e conservação dos espaços públicos de uso comum;

V – Possibilitar situações a fim de que as comunidades beneficiadas pelo projeto possam sentir-se inseridas no meio social, desenvolvendo atitudes condizentes com a proposta educativa.

4. MEDIDAS DE MODERAÇÃO DE TRÁFEGO – TIPOLOGIAS:

4.2 Segundo Barbosa apud Kraus (1997), as medidas são divididas em cinco categorias:

4.2.1 Alterações verticais que são medidas construídas utilizando-se uma variedade de materiais. As alterações verticais têm como principal objetivo reduzir a velocidade dos veículos. Como exemplos tem-se as lombadas de seção arredondada, as lombadas de seção reta, as almofadas anti-velocidade, as áreas elevadas e os sonorizadores;

4.2.2 Alterações horizontais são medidas implantadas na via que reduzem a velocidade dos veículos e melhoram a segurança viária. Como exemplo tem-se o prolongamento das calçadas para os pedestres, a construção de baias para o estacionamento dos veículos, a quebra da linearidade das vias – através da instalação de chicanas;

4.2.3 Alterações nas vias são medidas de estreitamentos mais longos conseguidos através da sinalização horizontal, medidas físicas de prolongamento das calçadas, demarcação de áreas de estacionamento, ilhas centrais, faixas exclusivas para ciclistas, ônibus e arborização;

4.2.4 Medidas de gerenciamento do tráfego, como sinalização viária, arborização, áreas de estacionamento e que devem ser utilizadas em conjunto com outras medidas;

4.2.5 Limite de velocidade conseguido através da combinação de várias medidas restritivas que têm como objetivo assegurar o cumprimento do limite de velocidade estabelecido para o trecho.

5. A seguir, apresentam-se os tipos de medidas moderadoras e o objetivo de cada uma delas:

5.1 Estreitamentos de pista em ambos os lados, com canteiro central.

5.2 Elevações da pista no nível do passeio.

5.3 A implantação de travessias elevadas.

5.4 – Ondulações:

Descrição:

É uma porção elevada da via com perfil circular colocada em ângulo reto em relação à direção do tráfego. São construídas de meio-fio a meio-fio ou afilada nas pontas, junto ao meio-fio, por questões de drenagem.

Objetivos:

• melhoria da segurança através da redução da velocidade.

Fatores positivos:

• dispositivo mais eficaz na redução da velocidade;

• fácil instalação, não requer repavimentação ou reconstrução da via;

• aplicável na maioria dos locais.

Fatores negativos:

• por si só, não contribui para a mudança do caráter ou para a melhoria do meio ambiente;

• alguns desenhos são considerados visualmente desagradáveis;

• não discrimina as classes de veículos e

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