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PSICOLOGIA SOCIAL

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Por:   •  14/10/2013  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  362 Visualizações

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Serviço social e assistência social

A partir da década de 30, a população numerosa obrigou as pessoas a abandonar o campo e ir para a cidade pela carência de emprego e a crescente migração era inevitável em razão da aceleração da industrialização onde demandava a mão de obra excedente e houve escassez de emprego no campo e crescimento de emprego na cidade. No período de 1930, a economia brasileira passou por uma transição agrária exportadora para industrial e houve construção de indústrias, investimentos em obras de infraestrutura como a abertura de estradas suprimentos de energia.

O êxodo rural viabilizou o atendimento desta oferta por mão de obra, onde necessitava de disciplina para o trabalho, atingindo o objetivo disciplinador. O Estado lançou mão de estratégias institucionais ideológicas, sendo o Serviço Social e o Assistente Social agente de suma importância nesse processo.

O surgimento do Serviço Social no Brasil teve amplo movimento social onde a Igreja Católica desenvolve com o objetivo de recristianizar a sociedade.

Com o crescimento da industrialização e das populações das áreas urbanas, surge a necessidade de controlar a massa operária. O Estado absorve parte das reivindicações populares que demandavam condições de reprodução como a alimentação, moradia e saúde, ampliando as bases do reconhecimento da cidadania social através de uma legislação social e salarial. Com essa atitude o Estado tinha interesse nas classes dominantes para atrelar as classes subalternas facilitando sua manipulação e dominação. IAMAMOTO (1998).

Com o objetivo de obter um controle ainda mais amplo o Estado passa a intervir na regulação do mercado através da política salarial e sindical, e no controle de uma prática assistencial. O Serviço Social enquanto profissão situa-se no processo de reprodução das relações sociais e na difusão da ideologia da classe dominante entre a classe trabalhadora.

Durante a ditadura do Estado Novo (1937-1945), foram criadas instituições de assistência social no Brasil apud Maciel Tepedino Campelo (2001) dentre as quais citamos:

CNSS (Conselho Nacional do Serviço Social): criado em 1938; seu objetivo era centralizar e organizar as obras assistenciais públicas e privadas sendo utilizado como mecanismo de clientelismo político e de manipulação de verbas e subvenções públicas.

LBA (Legião Brasileira de Assistência): criada em 1942, organizada em consequência de engajamento do País na Segunda Guerra Mundial. Seu objetivo era de prover as necessidades das famílias, cujos chefes haviam sido mobilizados para a guerra, e seu comando esteve entregue as Primeiras Damas, caracterizando o aspecto filantrópico, de ações clientalistas, conforme o interesse dos governos vigentes.

SESI (Serviço Social da Indústria): Criado em 1946, no pós-guerra visando atuar no bem estar do trabalhador, mas de responsabilidade do Estado, entra com recurso público e as políticas sociais voltadas para os trabalhadores. Com a modernização do Estado as instituições se tornam instrumentos de políticas sociais com aspectos claramente assistencialistas.

Já na década de 80 com o fracasso econômico e a miséria absoluta e altos índices de mortalidade infantil e desnutrição se reconhece Assistência Social como tendo status de política de seguridade social e passando assim ser um direito do cidadão.

Com a unificação dos programas sociais no qual teve a aprovação da norma operacional básica, a NOB teve proteção e respeito á diversidade nacional com a inserção dos usuários no programa de recuperação de valores sociais e morais da sociedade vigente. Ainda que operado pela Igreja o órgão se tornou estatal e alguns projetos não deram certo. Visando buscar uma nova credibilidade criaram vários outros projetos como “projeto do idoso, ação emergencial nos centros de recuperação social de Itaipu e Campo Grande, telecurso 2000”.

As Assistentes Sociais da fundação Leão Xlll influenciaram na educação e na disciplina dos moradores dos morros e favelas.Com essa influência a marginalização das classes mais pobres foi de grande importância.

No governo de Getúlio Vargas as damas da sociedade estavam sendo substituídas por profissionais capacitados, assim tirando a “Caridade Cristã” que era realizado junto aos pobres e desvalidos.

A partir da ofensiva neoliberal na década de 1990 no Brasil, o Serviço Social percebeu a necessidade de romper com o tradicionalismo e buscar construir um projeto ético-político que se posicione em favor da reflexão ética, da democracia e da liberdade.

Serviço social e assistência social

A partir da década de 30, a população numerosa obrigou as pessoas a abandonar o campo e ir para a cidade pela carência de emprego e a crescente migração era inevitável em razão da aceleração da industrialização onde demandava a mão de obra excedente e houve escassez de emprego no campo e crescimento de emprego na cidade. No período de 1930, a economia brasileira passou por uma transição agrária exportadora para industrial e houve construção de indústrias, investimentos em obras de infraestrutura como a abertura de estradas suprimentos de energia.

O êxodo rural viabilizou o atendimento desta oferta por mão de obra, onde necessitava de disciplina para o trabalho, atingindo o objetivo disciplinador. O Estado lançou mão de estratégias institucionais ideológicas, sendo o Serviço Social e o Assistente Social agente de suma importância

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