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Parcerias Tradicionais X Cooperação Sul-sul?

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Por:   •  25/11/2013  •  363 Palavras (2 Páginas)  •  184 Visualizações

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A política externa brasileira tem comportamento equilibrado e harmônico entre os eixos vertical e horizontal. No eixo vertical, ou assimétrico, encontram-se as relações do Brasil com seus parceiros tradicionais, especialmente EUA e Europa. No eixo horizontal, ou simétrico, com seus vizinhos regionais, com países do sul e com as potências emergentes, como é o caso dos membros do BRICS, em contexto da cooperação sul-sul. É importante destacar a complementação entre esses dois eixos na defesa dos interesses nacionais, de forma legítima, pela diplomacia brasileira.

A autonomia pela diversificação é uma estratégia da PEB na ultima década. Acordos com parceiros não tradicionais têm complementado as parcerias consolidadas com o norte, tanto no plano político quanto no plano econômico. Essa diversificação trás ganhos tangíveis e concretos para o Brasil. Por exemplo, o fato de o comércio exterior do Brasil ser um dos mais diversificados do mundo, foi um motivador para que a crise financeira, iniciada em 2008, não afetasse de maneira mais destacada a economia brasileira.

As parcerias com o norte são exemplificadas pelos acordos com os EUA e com a Europa. Desde há muitos anos e ainda hoje, Brasil e EUA têm parcerias políticas, econômicas e sociais, como em ciência e tecnologia e em educação, que permanecem importantes. A parceria com os EUA é consolidada por diversos mecanismos de concertação política em vários temas, como o “diálogo de parceria global” entre Itamaraty e Departamento de Estado, o “diálogo econômico e financeiro”, “diálogo sobre defesa” e o “diálogo sobre energia”. Além disso, os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil, apesar de a economia brasileira apresentar déficit, nos últimos dois anos. O comércio com os EUA tornou-se relativamente menos importante para o Brasil devido à diversificação do comércio exterior brasileiro, mas em números absolutos ele permanece importante. O comércio entre os países é diversificado, de soja a jatos executivos. Os EUA são o país com maior estoque de investimento externo direto no Brasil, e o Brasil tem investido cada vez mais naquele país. Importante também destacar a parceria importante na matéria de biocombustíveis, sendo que os dois países são os principais produtores de etanol e ambos os dois têm interesse de tornar esse produto commodity.

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