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Perspectivas

Por:   •  22/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.960 Palavras (8 Páginas)  •  166 Visualizações

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Perspectivas teóricas

A psicologia moderna seria uma ciência em desenvolvimento que estuda o comportamento humano. Estando esta sempre se transformando, de acordo com as teorias e novas perspectivas advindas de estudiosos que focam no comportamento saudável, do transtorno mental, do psiquismo, entre outros.

O poder do inconsciente retrata a relação do consciente e do inconsciente que influenciam o comportamento humano. Sendo que a estrutura do psiquismo é estudada por Freud, onde este afirma que os processos mentais não acontecem ao acaso, até o comportamento mais surpreendente tem suas razões para acontecer. Ele ainda afirma que a maior parte dos processos mentais é absolutamente inconsciente, é como se o indivíduo cometesse um ato ou falasse algo por impulso, justamente por ser um ato que vem do inconsciente.

Segundo Freud o aparelho psíquico é composto por três elementos, a saber, o Id que é a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade, constituída de conteúdos inconscientes, inatos, ou adquiridos que buscam a gratificação, atua sob o princípio do prazer; o Ego que é  responsável pelo contato do psiquismo com a realidade externa, contém elementos conscientes e inconscientes, atua sob o princípio da realidade; e o Superego que tem a função de formar os ideais, a auto-observação, como se fosse a força moral da personalidade, este atua como um sensor do ego.

O ego procura unir e conciliar as reivindicações do id e do superego com as do mundo externo, harmonizar seus reclamos e exigências, frequentemente incompatíveis. Assim o indivíduo dominado pelo id ou pelo superego tem o senso da realidade prejudicado, podendo cometer crimes e delitos. Sendo que os atos ilícitos não são ações advindas somente do id e do superego, pois há outros fatores imperantes como a estrutura familiar, a condição de vida e os limites impostos a determinado indivíduo que comete estes fatos.

Existem os mecanismos de defesa do ego, por exemplo, o deslocamento (a pessoa desvia um sentimento original para outro alvo, como uma paixão proibida, embriagar-se para esquecer), fantasia (a troca do mundo que vivemos pelo o que sonhamos), negação da realidade (recusa-se a reconhecer fatos reais e substitui por imaginários), racionalização (cria-se desculpas falsas, mas plausíveis, para justificar um comportamento inaceitável), idealização (prejudica a compreensão real da situação e de pessoas, enxerga somente aquilo que gostaria que o outro fosse), sublimação (modifica o impulso original, carregado das influências do id que visam satisfazer o prazer, para ser expresso conforme as exigências sociais) e entre outros.

Além disso, temos o desenvolvimento psicossexual, onde a sexualidade interfere na forma que os indivíduos lidam com os estímulos internos e externos. Sendo composto da fase oral que é do nascimento até por volta do primeiro ano (o prazer centraliza-se em atividade orais); a anal que é do primeiro ao terceiro ano de vida (passa da posição passiva para a ativa, o prazer se concentra na porção posterior do trato digestivo); a fálica que é do terceiro ao sexto ano aproximadamente (o prazer concentra-se nos órgãos genitais, a criança descobre as diferenças sexuais); a latência que é dos seis aos 12 anos aproximadamente (diminuição do interesse sexual, tendência de juntar-se em grupos do mesmo sexo e demonstra maior interesse por questões sociais) e a genital que é a fase final da puberdade á maturidade (o indivíduo desloca o interesse sexual da própria pessoa para outra).

É importante salientar que se um indivíduo não amadurece normalmente, ocorrem fixações em uma ou mais fases e surgem distorções, disfunções ou inadequações de comportamentos. É interessante esta colocação do texto, pois explica alguns problemas que ocorrem na sociedade e indica um caminho para tratá-la, assim o foco seria trabalhar o desenvolvimento humano para ultrapassar essa fase estagnada.

Ao retratar as primeiras influências sociais, Jung fala sobre os símbolos e a sua importância que já desencadearam tantos atos, inclusive de perversidade. Ele atribuía ao psiquismo o papel de economizador de energia psíquica, este é utilizada para as atividades essenciais à vida. Ainda conceitua o inconsciente coletivo como toda a vida psíquica dos antepassados desde os seus primórdios.

Jung na classificação da sua tipologia, ele retrata os pólos que é característico do ser humano, a saber, a extroversão e a introversão; o pensamento e o sentimento; a sensação e a intuição; o julgamento e a percepção.

Donald retrata a importância do cuidado materno e quando ele é suficientemente bom ajuda a criança no seu desenvolvimento. Assim quando a criança não tem amor ou uma base familiar poderá esta ter o crescimento do seu ego afetado. Já Erik relata que as influências sociais concorrem para o amadurecimento físico e psicológico do nascimento até a morte. O bebê pela rotina de cuidados advindas da família aprende a confiar nos adultos e nele mesmo (confiança básica). No início da infância a criança aprende o que é certo e errado, conhecendo os limites que são impostos (autonomia). Depois se acentua a organização física e mental da criança, que se mostra ansiosa para aprender e o faz bem (iniciativa). Chega o momento de controle da imaginação onde o enfoque é ter competência para operar os instrumentos necessários as atividades cotidianas (indústria). Na adolescência a pessoa experimenta o sentido de identidade, quem é, o que gosta, o que quer (identidade). O jovem adulto está apto para experimentar a genitalidade sexual verdadeira, com a pessoa amada (intimidade). A pessoa desenvolve a preocupação com a criação, com as gerações futuras, com a transmissão de valores sociais (generatividade). Depois de cuidar de pessoas e de coisas, assim o indivíduo que experimenta todo o desenvolvimento chega a sabedoria (integridade do ego).

Além disso, no início do século XX Max, Wolfgang e Kurt Kofka formularam a teoria do campo psicofísico em que o indivíduo encontra-se inserido, influenciado pela percepção, determina o comportamento. De tal modo que Kurt Lewin o criador da psicologia social formula sua teoria de campo, onde o comportamento é uma função do campo que existe no momento em que ele ocorre.  Ele utiliza o conceito de energia psíquica, empregada pelo organismo para dar conta das tensões que surgem no campo de forças.

George Kelly propõe que o comportamento da pessoa é dirigido por uma rede de expectativas a respeito do que acontecerá se ela agir de determinada maneira. E essa expectativa resulta de experiências anteriores (a pessoa comete um ato ilícito, mas não é punido ou não é descoberto), observação do que acontece ou do que aconteceu com outras pessoas e o conhecimento proporcionado pela divulgação que cerca o acontecimento.

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