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Por:   •  9/5/2014  •  2.963 Palavras (12 Páginas)  •  262 Visualizações

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FREELANCER REALIDADE OU IDEOLOGIA

AS ORGANIZAÇÕES BUROCRÁTICAS: ALICERCE PARA NOVOS METODOS DE TRABALHO

Trabalho apresentado ao Curso Bacharelado em Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas Teoria Geral da Administração, Comunicação e Linguagem, Homem, Cultura e Sociedade Comportamento Organizacional.

Prof.(a) Fabiano Galvão, Ivan Campos, Elisa Nantes, Wilson Sanches e Mônica Silva

Caruaru

2013

Nas sociedades modernas, sejam elas capitalistas ou socialistas, um tipo especial de sistema social organizado que se destacava era a organização burocrática. As burocracias são um fenômeno antigo, mas modernamente se tornaram um fator social dominante. A unidade básica do sistema de produção da antiguidade era a família; hoje passou a ser a empresa burocrática. Praticamente todos os aspectos da vida humana no mundo atual se relacionam de alguma forma com estas organizações formais. Do instante em que nasce, até sua morte, o ser humano, quando não está oficialmente ligado à uma burocracia, certamente faz uso de algum produto ou serviço realizado por este tipo de sistema social.

As organizações são indiscutivelmente o tipo de sistema social predominante das sociedades industriais. Enquanto que no passado a sociedade era constituída por um número pequeno de sistemas sociais desorganizados, hoje são as organizações — e organizações cada vez maiores e melhor estruturadas — que dominam o panorama social contemporâneo. Enquanto que num passado não muito remoto eram a família, a tribo, o feudo, a pequena empresa familiar de caráter agrário, artesanal, ou eventualmente comercial, os sistemas sociais dominantes, no mundo moderno apenas a família, embora muito modificada, conserva sua importância. As pequenas empresas tendem a desaparecer, dando lugar às grandes empresas, ao estado moderno com todo o imenso conjunto de serviços que presta, aos clubes, às escolas, às igrejas, às associações de classe. Hoje, raramente uma pessoa trabalha, defende seus interesses e mesmo se diverte por conta própria, de forma isolada. Ela está inserida em organizações que coordenam seu trabalho, seu estudo, seus interesses, suas reivindicações.

As organizações burocráticas também são consideradas importantes dentro da sociedade contemporânea por estarem estreitamente relacionadas ao desenvolvimento econômico, político e social de um determinado país. Max Weber (1963) identificou as organizações burocráticas como um elemento característico de sociedades relativamente avançadas quanto ao desenvolvimento capitalista. Guerreiro Ramos (1983) mostra que na concepção de Weber a burocracia é um agrupamento social em que rege o princípio da competência definida mediante regras, estatutos, regulamentos; da documentação; da hierarquia funcional; da especialização profissional; da permanência obrigatória do servidor, na repartição, durante determinado período de tempo; e da subordinação do exercício dos cargos a normas abstratas.

A rígida adesão à regras e instrumentos traz conseqüências negativas como a perda das faculdades críticas, a timidez, o conformismo, o conservadorismo, a incapacidade de adaptação, a resistência à mudanças, a defesa de interesses pessoais, o corporativismo, e o conflito com a clientela. Ou seja, as regras e normas que seriam os meios para se atingir o objetivo da eficiência produtiva, acabam se transformando num fim das metas almejadas. Todos esses desvios e exageros das características do modelo ideal de burocracia colaboram para reduzir a previsibilidade do seu funcionamento, e consequentemente, a sua eficiência.

Porém, apesar de suas disfunções, seria utópico pensar que uma sociedade de massa como a nossa seria sustentável sem a presença das burocracias:

É inconcebível no futuro a concretização de uma sociedade destituída de burocracia, entendida esta como sistema de prestar serviços que funciona com alguma coordenação centralizada de atividades e com a vigência de alguma impessoalidade nas relações humanas. (...) A grandeza da sociedade futura, a intensidade e o refinamento que, nela, terão necessariamente as relações entre os homens, ao contrário de dispensar a burocracia,hão de requerê-la mais (Ramos, 1983, p.201).

Todos os fatores acima descritos — o aparecimento e a predominância das organizações na sociedade industrial moderna, sua influência no condicionamento social dos indivíduos e a sua posição estratégica em relação ao desenvolvimento econômico — fizeram as organizações atraírem as atenções de estudiosos de todas as ciências sociais, entre elas a sociologia, a psicologia social e a economia. Num esforço de prover respostas aos problemas organizacionais mais relevantes de cada época, grandes empresas em todo o mundo passaram a inovar seu método de gestão administrativa.

Atualmente, empresas como a International Business Machines (IBM) com sede nos Estados Unidos voltada para a área de informática. É uma das poucas da área de Tecnologia da Informação (TI) com uma história contínua, fabrica e vende Hardware e Software, oferecendo serviços de infra-estrutura, serviços de hospedagem e serviços de consultoria nas áreas que vão desde computadores de grande porte até a nanotecnologia. Foi apelidada de "Big Blue" por adotar o azul como sua cor corporativa oficial, em português "Grande Azul". Com mais de 398.455 colaboradores em todo o mundo, a IBM é a maior empresa da área de TI no mundo. A IBM detém mais patentes do que qualquer outra empresa americana baseada em tecnologia e tem 15 laboratórios de pesquisa no mundo inteiro. A empresa possui cientistas, engenheiros, consultores e profissionais de vendas em mais de 150 países, entre esses o Brasil. Funcionários da IBM já ganharam cinco prêmios Nobel, quatro Prêmios Turing (conhecido como o Nobel da computação), dentre vários outros prêmios.

Na IBM seus funcionários são considerados os trabalhadores tradicionais, eram as chamadas organizações burocráticas e seguiam a lógica estatal. No entanto com o passar dos anos a IBM, como também outras grandes empresa começou a perceber que o modelo tradicional de emprego, em que as pessoas trabalhavam todos os dias, começava a perder espaço nas grandes empresas através das mudanças mercadológicas, sociais, organizacionais, e financeiras, que refletiam não só no mundo Industrial, mas em todos os setores e ramos de atividades.

Desde 2011 a IBM começou a dividi seus projetos com uma equipe

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