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Por:   •  13/5/2014  •  1.825 Palavras (8 Páginas)  •  280 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO CONECTADO PRESENCIAL DE CURSO LETRAS

MARGOT MOGART FRIEDRICH MARQUES

MÓDULO VI

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA FALA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Campo Novo do Parecis

MARGOT MOGART FRIEDRICH MARQUES

MÓDULO V I

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA FALA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Trabalho apresentado à disciplina de letras, Curso Licenciatura em letras Unopar - Universidade Norte do Paraná.

Tutor eletrônico: Débora Maria Proença

Tutor se sala: Adriana aparecida Barbosa Altes

Professores: Marcelo Silveira, Alexandre Vilas Boas da Silva. Polo de apoio presencial: Campo Novo do Parecis

Campo Novo do Parecis /MT

1. TÍTULO: VARIAÇAO LINGUÍSTICA FALA E ESCRITA NA EDUCAÇAO DE JOVENS E ADULTOS

2. LINHA DE PESQUISA A QUE O PROJETO ESTÁ VINCULADO

( X )

LÍNGUA PORTUGUESA E ENSINO

LITERATURA E ENSINO

A PESQUISA SERÁ FEITA COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO (EJA) EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (5º a 8º ano) ESCOLA ESTADUAL MADRE TARCILA.

4. PROBLEMA:

Entre as principais causas do fracasso escolar da população estão os problemas de linguagem, a escola, na maioria das vezes, desconhece a realidade lingüística do aluno e de seu grupo social. Não tendo uma suficiente compreensão do papel da variação lingüística no processo de ensino e aprendizagem da língua materna, passa a ver o aluno que não utiliza a fala padrão como falante de segunda categoria.

Nesse sentido, a escola tem sido intolerante com as diferenças dialetais, trabalhando com o normativo, isto é, com o certo e o errado, não deixando lugar para o diferente. Tradicionalmente, a linguagem utilizada na escola coloca em evidência as diferenças entre grupos sociais e gera discriminação e fracasso, variantes lingüísticas socialmente estigmatizadas, usadas por alunos provenientes de camadas populares, provocam preconceitos lingüísticos e resultam em dificuldades de aprendizagem.

A escola usa e quer ver usado à variante padrão socialmente prestigiado (Soares, 1991). Mas, se a própria sociedade se constitui na heterogeneidade lingüística, por que não deixá-la entrar na escola? O que pode, então, fazer a escola diante do conflito lingüístico nela instaurado pela diferença existente entre a variedade lingüística das classes populares e a variedade lingüística que é instrumento e objetivo dessa escola, que é o ensino da língua-padrão?A aquisição da linguagem oral é encarada de maneira natural, cabendo à escola, basicamente, promover a aprendizagem da linguagem escrita.

Um jovem ou adulto que entra na escola para se alfabetizar já percorreu um longo caminho lingüístico e dá mostras de sua capacidade de entender e utilizar a língua nas diversas circunstâncias da vida em que precisa usar a linguagem. Mas não sabe escrever nem ler. Os problemas encontrados em uma sala de aula de EJA, típicos de turmas regulares, são a baixa auto-estima, a dificuldade de participação, muitos atrasos, falta e principalmente os problemas relacionados à linguagem escrita e falada. A auto-estima é baixa porque a sociedade promove a descrença na própria capacidade cognitiva. A sensibilidade do professor é algo extremamente importante no sentido do entendimento do comportamento dos alunos: chegar atrasado ou participar pouco, não denotam necessariamente sinais de falta de interesse.

Com relação aos impasses, sempre mal definidos pelo alfabetizador com relação à língua falada e escrita, o jovem ou o adulto, ao dar início ao seu processo de alfabetização, já domina a fala e pode ser considerado um falante nativo com grande domínio da língua. Há muitas maneiras diferentes de falar, de usar a língua portuguesa, pois existem muitos dialetos.

6. REVISÃO DE LITERATURA:

Na ótica de Chomsky, competência lingüística á a capacidade que o falante tem de a partir de um número finito de regras, produzir um número infinito de frases. Marcuschi (1983) apresenta a lingüística textual como o estudo das operações lingüísticas e cognitivas reguladoras e controladoras da produção, da construção, do funcionamento e da recepção de textos escritos ou orais.

Como claramente sintetiza koch (1990; p14), “a

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