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Pim III - Gestão Ambiental

Por:   •  22/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.597 Palavras (23 Páginas)  •  2.707 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O início da percepção pública mais ativa nas questões ambientais, com o nascimento da responsabilidade ambiental, surgiu em 1962, nos países industrializados, quando a cientista Rachel Carson publicou o best seller “Silent Spring” Primavera Silenciosa – denunciando através do desaparecimento de pássaros nos campos americanos provocado pelo emprego do inseticida DDT (Dicloro Difeniltricloroetano) – como os padrões aceitos pela sociedade da época estavam afetando o equilíbrio do planeta. Como consequência da enorme repercussão pública deste livro, a utilização do DDT na agricultura foi proibida nos Estados Unidos e logo a seguir na maioria dos países.

As diversas atividades industriais na atual busca da competitividade e sobrevivência reconheceram a necessidade de reestruturar o gerenciamento dos seus negócios por constatar as suas práticas gerenciais sendo progressivamente questionadas pelo público, pois este não percebe a indústria com o controle dos riscos de suas instalações, com um tratamento prioritário às questões de segurança industrial e proteção ambiental ou responsabilizando-se por seus processos e produtos.

Este trabalho é baseado na história da empresa Natura e o seu trabalho desenvolvido junto à sociedade. Utilizei, para elaboração do mesmo, pesquisas junto ao site da empresa, matérias publicadas, textos, entre outros.

A Natura faz parte do rol das empresas brasileiras que possui a preocupação com o meio ambiente desde o seu nascimento, fabricando cosméticos, produtos de higiene e de perfumaria, sendo reconhecida pelo comprometimento com a qualidade dos produtos e serviços que desenvolve.

Ao longo de 45 anos, construiu sua marca como uma empresa empenhada nas questões ambientais, promovendo o gerenciamento do impacto ambiental e do ciclo de vida de produtos e serviços, a minimização de entradas e saídas de materiais, a difusão da educação ambiental, eliminação de testes em cobaias animais e redução da emissão de gases geradores do efeito estufa em sua cadeia produtiva.

Fundada em 1969 por Luiz Seabra, numa pequena loja e um laboratório, na rua Oscar Freire, em São Paulo, nascida das paixões pela cosmética e pelas relações, líder no mercado de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal, presente em sete países da América Latina e França, de capital aberto desde o ano de 2004, com ações no Novo Mercado da Bovespa.

Atualmente, a empresa possui mais de 1,5 milhões de vendedores, e a meta agora é alavancar ainda mais as vendas através da internet. A marca está entre as dez mais poderosas do país e foi eleita pela ONU como pioneira em marketing verde, tendo recebido diversos preços pela qualidade de seu trabalho e produtos.

A Natura elegeu a sustentabilidade como um dos pilares da empresa, procurando adotar um modelo de desenvolvimento que almeja o equilíbrio entre economia, sociedade e meio ambiente.

Algumas metas de sustentabilidade da empresa para 2020: utilização de mais de 70% de material reciclável nas embalagens; redução de mais de 30% da emissão de carbono; coleta de 50% da quantidade de resíduos gerados pelas embalagens; aumento de consumo de energia renovável, entre outras.

2. CONTABILIDADE

2.1. IMPORTÂNCIA

As constantes mudanças no cenário econômico mundial vêm desafiando as organizações a adequarem suas práticas de gestão à nova realidade do mercado. Tais mudanças estão ocorrendo no campo político, tecnológico, social, ambiental, econômico, financeiro, entre tantos outros, o que exige da empresa meios confiáveis de obtenção de informações indispensáveis ao seu sucesso e crescimento. Informações adequadas e em tempo hábil para subsidiá-las no processo de tomada de decisão.

Desta forma, a Contabilidade apresenta-se como instrumento de gestão, fornecendo as informações necessárias e auxiliando nos processo de concorrência, necessidade de aperfeiçoamento das novas tecnologias, globalização dos mercados, se tornando assim, indispensável para o sucesso das empresas.

Conforme Eudícibus, Martins e Gelbcke (2006): “A Contabilidade é, objetivamente, um sistema de informação e avaliação, destinado a prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica, financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de contabilização”.

Assim a Contabilidade que era vista apenas como um sistema de informações tributárias, que servia somente como uma obrigação da empresa em apurar e recolher impostos, já é vista também como um instrumento gerencial, que fornece informações através da análises das demonstrações aos administradores, acionistas e investidores.

É uma ferramenta fundamental para auxiliar em todo o processo de planejamento, controle e acompanhamento das atividades operacionais de uma empresa, fornecendo-lhe todas as informações necessárias para sua gestão.

A Contabilidade é a linguagem dos negócios. Através dela é que se traçam objetivos, se mensuram resultados e se avaliam desempenhos. E por meio dos relatórios elaborados com base no sistema de informações contábeis que admi¬nistradores decidem quanto ao preço a ser praticado, ao mix de produtos a ser fabricado e à tecnologia a ser utilizada.

A área ambiental deve trabalhar em conjunto com a contabilidade para ajudar na avaliação financeira da questão ambiental, que não é uma tarefa fácil.

Há previsão que ao longo da regulamentação ambiental ocorra a intensificação da participação e responsabilidade da Contabilidade e de seus relatórios anuais como, balanço dos lucros e de perdas, apresentando dados ou valores, que apontem os custos reais tidos pela organização em função da poluição e degradação ambiental, assim como as implicações financeiras que resultam da preservação ambiental. Isto já ocorre em países como a Europa e deverá ser implantado e executado como uma prática comum em todos os outros países

2.2. BALANÇO PATRIMONIAL EM MARÇO DE 2014 E DEZEMBRO DE 2013

Ativo são contas que representam bens e direitos que a empresa possui. Com base nos dados acima podemos concluir que:

Ativo circulante: saldo em caixa e estoques aumentaram consideravelmente.

Ativo não circulante: houve uma pequena queda em outros ativos não circulantes e aumento maior nos bens intangíveis. O total do ativo circulante aumentou em 645,8.

A empresa aplicou uma certa quantia em ativos imobilizados: veículos, terrenos, edificações, instalações, citando como exemplo o ecoparque

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