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Portfolio Higiene E Segurança No Trabalho

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Por:   •  3/11/2013  •  1.968 Palavras (8 Páginas)  •  892 Visualizações

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1. A importancia da seguerança do trabalho na industria siderurgica

A segurança no trabalho é uma função empresarial que, cada vez mais, torna-se uma exigência conjuntural. As empresas devem procurar minimizar os riscos a que estão expostos seus funcionários pois, apesar de todo avanço tecnológico, qualquer atividade envolve certo grau de insegurança.

A falta de eficaz sistema de segurança acaba causando problemas de relacionamento humano, produtividade, qualidade dos produtos e/ou serviços prestados e o aumento de custos. A pseudo-economia feita não se investindo no sistema de segurança mais adequado acaba ocasionando graves prejuízos pois, um acidente no trabalho implica baixa na produção, investimentos perdidos em treinamentos e outros custos.

Hoje, a melhoria contínua nos sistemas de gestão da saúde e segurança no trabalho (SGSST) constitui um meio importante de sustentação das empresas, assumindo função importante e contribuindo, cada vez mais, para a evolução das mesmas no mercado globalizado.

No entanto, segundo vários autores, há que melhor avaliar tal constatação, tendo em vista a extensão e a complexidade desses sistemas, assim como as estruturas que lhes são peculiares em contextos específicos.

Oliveira (2007, p. 7), por exemplo, sustenta que é necessário considerar três eixos norteadores – os objetivos, as tecnologias e a cultura, sendo que o último contemplaria as percepções e práticas desenvolvidas pelas empresas, cujas bases devem estar “assentadas e consolidadas na deferência conferida ao tema”.

E mais, que a medida de sucesso na área resultaria, sobretudo, da “maneira de lidar com os traços fundamentais da cultura nesse terreno”, ou seja, sob o suposto da compreensão dos motivos pelos quais as pessoas agem. Daí a importância da expressão “só se muda o que se conhece” no campo da segurança e saúde no trabalho.

A guisa de contraponto vale destacar o seguinte: hoje, milhares de trabalhadores adquiriram em suas funções doenças com as quais terão de conviver pelo resto de seus dias. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), na América Latina, incluindo o Brasil, são notificados apenas 1% a 2% das doenças do trabalho. E, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, os números da Organização Internacional do Trabalho estariam mais próximos da realidade brasileira que os da Previdência Social.

A última estimativa da OIT informa que os acidentes de trabalho e as doenças ocupacionais matariam no Brasil, em média, 57.409 pessoas por ano. Se real, esse número seria 22 vezes maior do que o captado pelas estatísticas oficiais do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) para os acidentes de trabalho fatais (o ministério não divulga o número de mortos por doenças22 ocupacionais), que, em 2003, somaram 2.582 registros. Os acidentes sem mortes, que alcançaram 390.180 registros naquele ano, segundo o MPAS, representam apenas 3,4% dos 11,3 milhões calculados pelo organismo internacional. E mais, o MPAS depende da comunicação pelas empresas dos acidentes sofridos pelos empregados com carteira assinada, que são cerca de 50% dos trabalhadores brasileiros (SANTANA et al., 2005). O coeficiente médio de mortalidade no período de 1999 a 2003, baseado nos números oficiais, foi de 14,84 por 100.000 trabalhadores (BRASIL, 2005). A comparação desse coeficiente com outros países demonstra que o risco de morrer por acidente de trabalho no Brasil é alto em relação aos países economicamente emergentes.

Na tentativa de explicar as tendências e variações dos dados, para a OIT, os trabalhadores de países de economia emergente geralmente não recebem treinamento contra acidentes de trabalho. A maior parte nunca usou máquinas pesadas e não está familiarizada com perigos industriais. Daí a premência de se promover uma “consciência mundial sobre as dimensões e consequências dos acidentes, lesões e doenças ocupacionais” (OIT, 2002) – o que deve ser acompanhado de outras alternativas como, por exemplo, a criação ou melhoria de programas nacionais de proteção básica para todos os trabalhadores, bem como de “sistemas integrados de gestão de segurança e saúde no trabalho”, no âmbito das organizações privadas.

2. Riscos que o colaborador que trabalha no setor de auto forno de um siderurgica esta exposto. Consequencias para o organismo caso as medidas de prevenção não sejam adotadas?

O alto forno é o coração do processo siderúrgico, este é carregado pela parte superior por correias transportadoras com minério de ferro sinterizado, coque e fundentes, que num sentido descendente vão sendo submetidos ao aquecimento e redução pelas correntes ascendentes de gases redutores, culminando com a descarga pelo fundo de gusa e escória fundidas e exaustão pela parte superior dos gases de alto forno. Também por bicos injetores, ventaneiras, é soprado pelo fundo parte do oxigênio necessário para a geração do calor do processo e iniciar a redução, pois o agente redutor é o monóxido de carbono formado pela reação exotérmica do coque com o ar.

Os riscos existentes na operação do alto forno são como suas operações, os mais variados.

Riscos físicos como radiações não ionizantes, principalmente na operação dos queimadores e saída de gusa, além da temperatura e do ruído ensurdecedor das ventaneiras. O monóxido de carbono presente em todas as correntes de gases de dentro e exauridas do alto forno é um risco químico que deve ser constantemente monitorado, assim como, em menor quantidade, gases contendo enxofre, mas que são muito mais tóxicos. Após a mistura do gás de alto forno com o de coqueria este passa a conter em pequena quantidade compostos aromáticos, inclusive benzeno. Não obstante é importante ressaltar os riscos provenientes de operações de manutenção externa ou interna no alto forno, como troca de refratários, que além de envolverem trabalhos em ambiente confinado expõe os trabalhadores a poeira desses materiais. O mesmo deve ser dito da poeira da escória de alto forno, que contém dentre outros elementos sílica, alumina e óxido de cálcio.

3. EPI’s que devem ser usados pelos colaboradores que trabalham proximos a fornos.

Para se trabalhar em um alto forno, só não basta o forno passar regularmente por inspeções e ser 100% seguro, se o colaborador não adotar medidas de segurança, como transitar em locais de forno, vestindo os seus EPI (Equipamentos de Proteção Individual), e um colaborador consciente, ele usa as seguintes proteções para corpo:

• Proteção

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