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Por:   •  21/6/2014  •  1.399 Palavras (6 Páginas)  •  343 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Com base nos dados e depoimentos colhidos do senhor Luís Carlos da Silva Paiva, o qual é professor atuante da rede pública há mais de 20 anos e hoje ocupando o cargo de diretor escolar no município de Ibipeba-Bahia, evidenciam os problemas, desafios e angustias vivenciada pelos professores da educação básica, principalmente em elaborar planejamentos pedagógicos inclusivo nas escolas.

A existência desses alunos com necessidades pedagógica educacional especial em nossas escolas é um fato, afirma o professor, porém em muitos casos a falta de estrutura física da instituição e da própria preparação ou despreparo por parte do professor em lhe dar com esses alunos influência bastante no desenvolvimento educacional desse aluno, levando esses mesmos professores a uma grande frustração e desconforto perante essa situação, pois eles têm o desejo de ensinar e ver seus alunos progredirem educacionalmente com seus ensinamentos, mas falta a este profissional a qualificação necessária para que ele possa desenvolver seu trabalho da melhor forma possível, fazendo acontecer à inclusão educacional em plena sala de aula, melhorando assim a qualidade de ensino para todos.

A educação inclusiva gratuita é um direito de todos os portadores de necessidades especiais, e é obrigação das escolas realizar as matrículas para que esse aluno venha a fazer parte da rede regular de ensino. Porém temos que retomar a abordagem ao ambiente e recursos físicos e didáticos que visam atender as necessidades desses alunos, auxiliando os professores, mesmo que estes não estejam totalmente preparados para tal desenvolvimento.

Por exemplo, alunos cegos necessitam de todos os livros didáticos em Braile, cadeirantes precisam que a estrutura física da escola esteja preparada para recebê-los, tendo, por exemplo, rampas, corrimãos, banheiros adaptados, entre outros aspectos. Infelizmente, não é isso que se vê em muitas escolas da rede pública, principalmente em escolas mais afastadas do centro urbano, que carecem de condições mínimas para continuarem funcionando, relata o senhor Luís Carlos da Silva Paiva, onde é perceptível enxergar em sue semblante a sua preocupação com esse tema perante a sua escola e o desenvolvimento sócio educativo de seus alunos com necessidades educacionais pedagógicas especiais. Onde ele visa e almeja um futuro melhor para a educação em geral no Brasil.

DESENVOLVIMENTO

Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades de convivência a todas as crianças. O conceito de Educação Inclusiva está diretamente ligado ao conceito de inclusão social.

Romeu Kazumi Sassaki, em seu livro Inclusão Construindo uma Sociedade para todos apresenta o conceito de inclusão social:

“Conceitua-se a inclusão social como o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades especiais, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papeis na sociedade. A inclusão social constitui, então, um processo bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e a sociedade, buscam, em parceria, equacionar problemas, decidir sobre soluções e efetivar a equiparação de oportunidades para todos” (Sassaki, 2004, p.41).

Os professores reconhecem e enxergam nas salas da aula e na própria sociedade o aumento da procura de pessoas com necessidades pedagógicas especiais por uma matrícula em instituição de ensino que seja regular, onde esse mesmo professor se preocupa com a aprendizagem não só desse aluno mas com todos no geral. Não basta que a escola receba a matrícula de alunos com necessidades educacionais especiais, é preciso que ofereça condições para a operacionalização desse projeto pedagógico inclusivo.

Com reflexão no artigo (Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio) de Daniela Alonso para revista escola; fica claro em relatar que todas as crianças e jovens tem o direito de usufruir de todo suporte que a escolarização oferece claro que alguma coisa tem de serem modificados, como a estrutura física e principalmente os materiais pedagógicos adaptados. Sendo preciso também elaborar novas formas de saber avaliar o desempenho desse aluno no que diz respeito a avaliações e provas decorrentes de uma vida estudantil normal.

Para CARVALHO (2005):

Ao refletir sobre a abrangência do sentido e do significado do processo de Educação inclusiva, estamos considerando a diversidade de aprendizes e seu direito à equidade. Trata-se de equiparar oportunidades, garantindo-se a todos - inclusive às pessoas em situação de deficiência e aos de altas habilidades/superdotados, o direito de aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.

É na sala de aula que todo esse processo será empregado e realizado é ai onde vamos ver se tudo o que foi discutido e elaborado surtirá ou não efeito no aprendizado dos alunos, dai a tamanha importância da presença de um professor qualificado onde o seus ensinamentos transmitidos será o produto final aplicado nessa nova forma de ensino regular. Onde além do conteúdo didático o professor também será responsável pelo convívio entre os alunos com e sem necessidades educacionais especiais, promovendo igualdade em sala de aula.

O artigo (Educação Inclusiva: Igualdade na Diferença) de Gonçalves de Souza nos reflete sobre uma escola onde o ambiente de aprendizagem seja sadio, onde a escola seja de todos e para todos estabelecendo um convívio harmonioso entre alunos com e sem necessidades pedagógicas especiais, onde eles vão aprender a respeitar, entender e conviver com as diferenças e os limites do próximo. Dando a eles a oportunidade de interagir e de manter relações afetivas com todos os seus colegas sem olhar para as diferenças que de um certo modo os distanciam, contribuindo assim na formação da personalidade positiva dos alunos principalmente a assuntos pertinentes como o preconceito, sendo essa formação de personalidade para alunos com e sem deficiência pedagógica.

Estudo realizado pelos alunos da disciplina de Fundamentos da Ação Pedagógica I da Universidade Luterana do Brasil - Ulbra/Torres.

No gráfico, temos os resultados da preparação dos professores para receberem em suas aulas alunos portadores de necessidades especais. A maioria deles, 45%, não se sente apta para trabalharem com esta clientela. Outros 42% disseram que depende da necessidade e apenas 13% afirmam estar preparados para lidarem com esta realidade.

4 Conclusão

Espera-se que tudo isso venha a contribuir para a educação no Brasil, que essa inclusão pedagógica realmente aconteça de forma produtiva em nossas escolas, refletindo assim também numa sociedade que saiba respeitar as diferenças e necessidades do próximo, já que além da família é a escola que nos ensina a sermos cidadãos civilizados e responsáveis. A grande maioria de nossos professores não estão aptos ou preparados para receberem esses alunos especiais, sendo que os próprios reconhecem isso, sendo necessário assim capacitá-los antes para que eles possam transferir seus ensinamentos de forma proveitosa para seus alunos. Para fazer a inclusão de verdade e garantir a aprendizagem de todos os alunos na escola regular é preciso fortalecer a formação dos professores e criar uma boa rede de apoio entre alunos, docentes, gestores escolares, famílias e profissionais de saúde que atendem as crianças com Necessidades Educacionais Especiais. Mas com tudo parabenizando e reconhecendo o esforço de cada professor, que já trabalhou ou trabalha com alunos com necessidades educativas pedagógicas especiais, mesmo enfrentando tantos obstáculos e restrições, lutando para uma educação de qualidade.

REFERÊNCIAS

• CARVALHO, Rosita Edler. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro, 1998.

• MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - LEI FEDERAL 9.394/96 – art 4 inciso –III E VII ; Decreto 3298/99 (art.24e 27) e Lei nº 7.853/89 (art 2) – www.mec.gov.br/one/ftp/ceb/cebo21.doc

• -TEODÓSIO, Armindo S. S., BATISTA, Cristina A. M., GIVISIÉZ, Lucas J.V.B. Gestão

• Inclusiva. Belo Horizonte, Armazém de Idéias, 2003.

• FEITOSA NETO, I. Educação Inclusiva.Jornal do Comércio:publicado em 12/04/07.

• RIBEIRO, M. L. S.; BRAUMEL, R. C. Educação Especial: do querer ao fazer. São Paulo: Aver Campi, 2004.

STOBAUS, C. D. S.; MOSQUERA, J. Educação Especial: em direção à educação.

● (C.M.I) Colégio Municipal de Ibipeba

● (E.M.L.A.B) Escola Municipal Luís Alves Barreto.

SOUZA,GonçalvesEdineia. Educação Inclusiva Igualdade na Diferença http://reuni.unijales.edu.br/unijales/arquivos/10-06-2014.

ALONSO,Daniele. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. http://revistaescola.abril.com.br/formacao/palavra-especialista-desafios-educacao-inclusiva-foco-redes-apoio-10-06-2014.

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