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Principais Portos Maritimos Brasileiros

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Por:   •  24/6/2013  •  10.235 Palavras (41 Páginas)  •  918 Visualizações

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PORTO DE ANGRA DOS REIS – RJ

ORIGEM

O aumento das exportações de café do Vale do Paraíba, então realizadas no local com o auxílio de chatas como transporte intermediário até os navios, a partir de 1923, tornou necessária a construção de instalações para embarques em Angra dos Reis. O governo do estado do Rio de Janeiro obteve a concessão para exploração do porto através do Decreto nº 16.961, de 24 de junho de 1925, começando a sua implantação durante o ano de 1927.

Com apenas parte das obras concluídas, as operações foram iniciadas em 14 de maio de 1932, com os objetivos modificados. Assim, na ocasião, as movimentações principais consistiam em importações de carvão e madeira. Desde 1970 o porto passou a ser prioritariamente exportador de produtos da Companhia Siderúrgica Nacional e importador de trigo. O Decreto nº 77.534, de 30 de abril de 1976, extinguiu a concessão outorgada ao governo estadual, passando a administração à Companhia Docas do Rio de Janeiro. Em 5 de novembro de 1998, o porto foi totalmente arrendado, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, para o consórcio ANGRAPORTO, constituído pelos seus principais usuários, sob a Autoridade Portuária - Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), por 25 anos.

ADMINISTRAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

O porto é administrado pelo arrendatário TPAR - Terminal Portuário de Angra dos Reis S/A sob fiscalização da Companhia Docas do Rio de Janeiro – CDRJ e está localizado no município de Angra dos Reis, na Baía da Ilha Grande, no litoral sul do Estado do Rio de Janeiro.

ÁREA DO PORTO ORGANIZADO

A Portaria MT nº 1.037, de 20/12/93 (D.O.U. De 22/12/93) estabeleceu a área do porto organizado de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro.

ACESSOS

• RODOVIÁRIO: Pela RJ-155, que conecta as BR-101 e BR-494, a 7 km do porto.

• FERROVIÁRIO: Malha Centro – Leste, pela FCA – Ferrovia Centro-Atlântica S.A.

• MARÍTIMO: Possui duas barras de entrada: uma a leste e outra a oeste da Ilha Grande, com larguras de 12 km e 17 km, respectivamente. A primeira tem profundidade de 25 m e a segunda, de 35m. Do mesmo modo existem dois canais de acesso, um denominado “do Sul” e outro “do Norte”, com as seguintes características: Canal do Sul, com comprimento de 8 km, largura de 160 m e profundidade de 12 m; e Canal do Norte, com 11 km de comprimento, largura de 150 m e a mesma profundidade de 12 m.

INSTALAÇÕES

São constituídas por um cais acostável em forma de pier, com 400 m de comprimento e uma bacia de evolução com 320m de largura, dispondo de dois berços de atracação com profundidade de 10

m e capacidade para receber navios de até 29.000 TPB. O Porto de Angra dos Reis dispõe, também, de três armazéns para Carga Geral com 5.475 m², uma área de 150.000 m² de pátio a céu aberto, para depósito de carga geral e produtos siderúrgicos, e um silo vertical, para trigo, com 11.000 t de capacidade estática

PORTO DE ANTONINA - PR

ORIGEM

Em 1856 foi construído o primeiro trapiche portuário em Antonina. Em 1873, com a inauguração da Estrada da Graciosa e o terminal ferroviário, ligando Antonina a Curitiba, o porto intensificou suas atividades tornando-se, em 1927, o 4º porto em movimentação no País. Mas a partir daí devido à pouca profundidade do canal de Antonina, o que impede a navegação de navios de grande calado e falta de cargas que justificassem investimentos públicos, começou a declínio. Em 1942 veio a intervenção federal feita pelo DNPVM, hoje Ministério dos Transportes. Em 1949 na renovação da concessão do Porto de Paranaguá foi incluída a concessão de Antonina ao governo do Estado do Paraná, que, para administrá-la, criou a APPA - Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina. Antonina hoje tem como principal movimentador de cargas o terminal de Ponta do Félix, que exporta, basicamente, carnes de aves congeladas.

ADMINISTRAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

O porto é administrado pela autarquia estadual Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA) e está localizado a noroeste da Baía de Paranaguá, a 17,7 km do Porto de Paranaguá, no Paraná.

ÁREA DO PORTO ORGANIZADO

O Decreto Nº 4.558, de 30 de dezembro de 2002, publicado no D.O.U. de 31 de dezembro de 2002, estabeleceu a nova área no porto organizado do porto de Antonina – PR.

ACESSOS

• RODOVIÁRIO: Pela BR-277, e conectando a BR-116 pelas rodovias PR-408 e PR-410.

• MARÍTIMO: Canal de acesso com 17,7 km de extensão, profundidade mínima de 4,4 m e largura mínima de 100 m.

INSTALAÇÕES

O porto organizado é composto por um pier com 65 m de extensão e 6 m de profundidade, pêra ferroviária com 83.448 m², pátio de serviços com 102.448 m² e com uma área para expansão com

87.291 m².

O Terminal da Ponta do Félix: o Terminal Frigorífico e de Carga Geral da Ponta do Félix tem um cais de 360 m de extensão, sendo 210 m destinados a contêineres e produtos florestais e 150 m para cargas frigorificadas e conta com 8 armazéns com capacidade total de 18.000 m³.

PORTO DE ARATU – BA

ORIGEM

Em 11 de abril de 1966, foi criado o Centro Industrial de Aratu e, em 17 de dezembro de 1968, o governo federal autorizou à Usina Siderúrgica da Bahia S.A. (Usiba) a construção de um terminal de uso privativo na Ponta da Sapoca, na Baía de Todos os Santos. Decorridos cerca de três anos, foi aprovado, em 1º de outubro de 1971, pelo

Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis do Ministério dos Transportes, o projeto de implantação do porto de Aratu e foram iniciadas, na mesma data, as obras a cargo do governo estadual. As inaugurações das primeiras instalações de acostagem e depósitos ocorreram em 26 de fevereiro de 1975, com a atracação do navio Guanabara. Atualmente o porto está vinculado à Companhia Docas do Estado da Bahia (Codeba).

ADMINISTRAÇÃO E LOCALIZAÇÃO

O porto é administrado pela Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba)

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