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Principais Pragas Do Feijoeiro

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Por:   •  22/11/2014  •  5.096 Palavras (21 Páginas)  •  1.027 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) aparece como importante fonte proteína na alimentação do povo brasileiro, sendo um prato quase que obrigatório tanto da população rural quanto da população urbana. Devido a sua grande adaptabilidade ás mais variada condições climáticas do Brasil, o feijoeiro na maioria das vezes compõe os sistemas produtivos dos pequenos médios produtores cuja produção e direcionada ao consumo familiar e a comercialização excedente. Mais recentemente este quadro tem se modificado, o feijoeiro passou a ser plantado na época de inverno (período de déficit hídrico), sob sistemas de irrigação, atraindo médios e grandes produtores, normalmente usuários de tecnologias.

No Brasil o feijoeiro é cultivado nos mais deferentes tipos de solos, clima e principal sistema de produção, sendo-os como plantio solteiro, consorciado ou ainda intercalado com uma ou mais espécies. Os gêneros Phaseolus e Vigna são os mais plantados, com a produção de grãos de tamanho e cores diferentes.

Plantado em todo o território nacional e três safras anuais, o feijoeiro é uma das poucas culturas cujo mercado é auto-regulável: havendo excesso ou escassez de feijão em uma das safras, os produtores promovem um ajuste, diminuindo ou aumentando o tamanho da área na próxima safra.

Outras características importantes do feijão é sua perfectibilidade em relação à mudança de coloração do tegumento e maior valor comercial do produto novo.

Atualmente, o principal enfoque da exploração da cultura de feijão é determinar o rendimento esperado em função da maximização da lucratividade. Nesse sentido o produtor deve melhorar o sistema de produção, com adoção de tecnologias a fim de se obter o rendimento almejado. Sendo assim dentro das praticas culturais o controle de pragas constituem uma pratica de grande importância econômica para maximização dos lucros. Para isso o produtor precisa conhecer os princípios básicos do controle de pragas (ênfase no nível de dano, princípios ativos, os produtos registrados e disponíveis no mercado e as pragas existentes e identificar as pragas existentes e correlacionar com os fatores climáticos).

Como o controle populacional da-se pela oferta de alimento e pela ação dos inimigos naturais, ecossistema alterado, inseticidas de amplo espectro de ação acaba por favorecer algumas espécies que se tornam pragas em detrimento de outras (os considerados inimigos naturais).

O controle químico de população de insetos é apenas um dos diferentes métodos de controle.

Agronomicamente, o controle químico visa manter a população de insetos intitulados pragas, num nível abaixo do nível de dano de tal forma que o custo do controle seja inferior à perda esperada de receita em caso de não haver a tomada de decisão, que a utilização de diferentes princípios ativos aumente a vida útil do principio ativo e consequentemente a do produto comercial.

Com a expansão das áreas cultivadas entre a década 80 á 90 em função da adoção de tecnologias tais irrigação, ou ate mesmo plantios sucessivos com feijão, algumas pragas de pouca expressão acabaram se tornando importantes, sendo assim necessário com maior freqüência à utilização de inseticidas.

Em relação às questões econômicas que o feijão proporciona aos produtores, ele é geralmente conhecido como loteria, onde você pode ganhar muito dinheiro ou perder muito dinheiro. Isso acontece por causa da oscilação de preços de mercado que pode ser explicado pelo fato de o feijão ser uma cultura de ciclo curto. O preço da saca de feijão (60 Kg) pode variar de R$ 200,00 para R$ 60,00, dependendo da safra. Além disso, existe uma exigência do consumidor por um feijão novo. Isso faz com que o feijão não possa ser estocado, oscilando ao sabor das intempéries e do interesse dos produtores em plantar mais ou menos área.

Outro ponto a ser levado em consideração é a importação. É importante que o feijão vindo de fora não chegue ao Brasil abaixo do preço mínimo que se paga ao produtor. O feijão importado não deve competir com a produção nacional, que se concentra entre os meses de novembro e março. Também é importante que o Governo responda mais rapidamente as necessidades, uma vez que no momento do plantio o Plano Safra já prevê os recursos a serem aplicados.

De acordo com as analises da Correpar (corretora de mercadorias) o preço do feijão entre os meses de junho a novembro variaram muito, segue abaixo os valores de venda do feijão (junho/novembro):

23/06/2014: Feijão: As referências para o nota 9 R$ 110, nota 8,5 R$ 85, nota 8 R$ 73 e o nota 7 R$ 60,00

17/07/2014: Feijão: Referências para São Paulo continuam entre R$ 105/110 por saca para os melhores lotes

20/08/2014: Feijão: Com fraca demanda feijão nota 9,5 segue com preço firme nos R$ 90,00

10/09/2014: Feijão: Preços melhoraram entre R$ 5,00 e R$ 10,00 por saca de 60 Kg

13/10/2014: Feijão: No Brás, o nota 9 foi vendido por R$ 100/105,00 e nota 9,5 por R$ 110,00

29/10/2014: Feijão nota 9,5 vendido por R$ 120,00 e o nota 8,5/9 por R$ 108,00 no Brás

05/11/2014: Feijão: Houve oferta de feijões colhidos antes da chuva em SP e nota 9 foi vendido por R$ 120,00

2. OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é mostrar a importância da cultura do feijão no Brasil, suas variações no mercado, o MIP (manejo integrado de pragas) e as principais pragas que atinge o mesmo.

3. DESENVOLVIMENTO

As perdas em função do ataque de insetos na cultura do feijão podem atingir até 85% de acordo com (Arruda, 1960), podendo alcançar maiores valores em casos extremos.

Muitas espécies de insetos e outros invertebrados são relatados como pragas da cultura do feijoeiro, mas nem todos se tornam de importância econômica.

Os insetos denominados pragas que normalmente ocorrem na cultura de feijão são; acaro branco, acaro rajado, broca das vargens, cigarrinha verde, larvas minadoras, lagartas das vargens, lagarta elasmo, lagarta rosca, mosca branca, percevejo verde, percevejo marrom, pulgão da raiz, tripés, vaquinhas etc.

Normalmente os cultivos irrigados predispõem uma maior de ácaro branco, cigarrinha verde, mosca branca, larva (ou mosca) minadora, e vaquinhas de acordo com (Yokoryama,

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