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Processos Educativos

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Por:   •  10/6/2014  •  1.522 Palavras (7 Páginas)  •  506 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo, levantar, sinteticamente, alguns pontos que possam se referir às teorias em educação. Levantar questionamentos referentes às tendências educacionais em questão. As tendências pedagógicas têm basicamente sua origem em movimentos sociais, filosóficos e antropológicos em determinados momentos da história humana, terminam assim por influenciar as práticas pedagógicas associadas às expectativas da sociedade. Neste caso é importante ao professor em formação e ao que já se encontra atuando, o conhecimento de tais tendências a fim de construir conscientemente a sua própria trajetória político-pedagógica. Somente a partir deste conhecimento, e de autoconhecimento é que poderá propor mudanças a fim de transformar fazeres e saberes, problematizando-os, inserindo-os no cotidiano e na própria expressão do educador. Na verdade, conhecendo a teoria que sustenta a sua prática, o educador pode desejar e fazer a sua transformação em direção à conscientização e à consequente liberação de condicionantes sociais, tornando o processo ensino aprendizagem algo realmente significativo tanto para o educador como para o educando. Diante do pressuposto, sem ser nosso objetivo questionar a prática docente, partirmos de uma perspectiva discutida por Libâneo (1994), Saviani (2003), Vygotsky (1991) e outros autores que se preocupam ou se preocuparam em analisar as diversas teorias educacionais existentes no Brasil.

O que se deseja com esta pesquisa, é apresentar aos professores, e educadores, os passos dessa pedagogia, tendo como base todo um contexto histórico pedagógico, numa tentativa de entender, como se movem na atualidade, diante de tantos desafios, equívocos, confusões, incertezas e, ainda, das novas necessidades da educação. A exploração desse conhecimento pode revelar-se extremamente útil aos processos educativos em geral e diante do que exige a sociedade, e a nova consciência humana.

2 DESENVOLVIMENTO

Diante de sua complexidade, professores, embora tendo conhecimento sobre algumas dessas tendências, não dominam esse saber em sala de aula. È muito comum ouvi-los dizer: na teoria é fácil, mas na prática! Haja vista, que mesmo acreditando estarem trabalhando certa teoria, na verdade não estão. Faz no final uma mistura delas. Seria esse o caminho correto a seguir? Professores melhores qualificados, conhecedores da diversidade teórica, não teriam condições mais adequadas, que correspondessem as suas necessidades e a de seus alunos? É nessa perspectiva que esta pesquisa aponta sugestões de como a concepção psicológica histórico-cultural de Vygotsky e outras, podem dar embasamento à teoria histórico-crítica de Saviani e podem estar auxiliando, professores, no processo ensino aprendizagem.

Ao entrevistarmos alguns professores deparamos com as diversidades de cada um, como utilizam e ensinam e quais os métodos a serem aplicados, assim, “A utilização de livros didáticos e recursos tecnológicos (quadro digital) são fundamentais para a educação”. É o que nos diz a professora (Salete, 33 anos). Já a professora aposentada (Luzia, 68 anos) salienta que: “O livro didático, recursos tecnológicos, apostilas complementares, novas metodologias são recursos essenciais para a condução do processo ensino/aprendizagem.”. Podemos perceber que o método utilizado por ambas, são os mesmos, embora em épocas diferentes.

Não podemos deixar de se destacar o papel fundamental de Anísio Teixeira como grande incentivador da pedagogia renovada na escola pública. Seu método de ensino é o ativo, é o da transmissão e recepção de informações. Nele o aluno é submetido a um processo de controle do comportamento, a fim de que os objetivos operacionais previamente estabelecidos possam ser atingidos. Trata-se do “aprender fazendo”.

Segundo Libâneo (1994), em nosso país segue duas versões distintas: a Renovada Progressivista (que se refere a processos internos de desenvolvimento do indivíduo; não confundir com progressista, que se refere a processos sociais) ou Pragmatista, inspirada nos Pioneiros da Escola Nova, e a Tendência Renovada não-Diretiva, inspirada em Carl Rogers e A.S.Neill, que se volta muito mais para os objetivos de desenvolvimento pessoal e relações interpessoais, (sendo que este último não chegou a desenvolver um sistema a respeito dos métodos da educação). Continuando com nossa entrevista, ao relatarmos sobre os métodos utilizados na educação, o tradicional e o histórico crítico qual deles se aproximava mais o trabalho dessas professoras, e por que o utilizava. Para a professora aposentada (Luzia, 68 anos) ela nos respondeu que o método que utilizou foi: “Do histórico crítico porque só assim a escola entrega à sociedade homens e mulheres verdadeiramente cônscias da sua cidadania e dos direitos e deveres que ela implica”. Já a professora (Salete, 33 anos) complementa que: “Não temos como fugir um pouco do tradicional, porém nosso material didático aborda (trabalha o histórico – crítico), pois valorizo a cultura, a opinião, o pensar global de cada aluno”.

Assim, a escola passa a ter seu trabalho parcelado, fragmentado a fim de produzir determinados produtos desejáveis pela sociedade capitalista e industrial.

Neste contexto a função da escola na visão de (Luzia, 68 anos) é “Formar seres de maneira integral que irão interagir e atuar mais ativamente na construção de um mundo melhor, e de uma sociedade mais justa e mais humana”. Para (Salete, 33 anos) “Além de educar teoricamente e psicologicamente, ela acolhe, ela alegra a vida de cada aluno, só alcança o objetivo com o total prazer de cada criança em frequentar a escola”.

Os autores, Libâneo e Saviani, ao interpretar a pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos chegaram ao consenso de que dela parte uma das fases, entre tantas outras, de fundamento para a pedagogia Histórico-Crítica (SAVIANI, 2003b, p.84).

A Pedagogia Histórico-Crítica surge, no Brasil por volta de 1984, como tentativa a essa superação, origina-se no materialismo histórico que, em sala de aula, se expressa na metodologia dialética de construção sócio individualizada do conhecimento.

Concluindo que essa teoria responde aos três grandes passos do método dialético de construção do conhecimento: prática-teoria-prática, entende Gasparin (2003 p.151), ser viável a junção da Concepção Psicológica Histórico-Cultural à Teoria Histórico-Crítica

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