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Por:   •  28/2/2014  •  5.831 Palavras (24 Páginas)  •  555 Visualizações

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FACULDADE ANGLO AMERICANO PASSO FUNDO RS

FAAPF

CURSO DE GRADUAÇÃO EM TURISMO

PROJETO DE APERFEIÇOAMENTO TEÓRICO-PRÁTICO 2012/I TURISMO NÍVEL V

LABORATÓRIO DE AGÊNCIA DE VIAGENS –

Uma proposta modelo para o Curso de Turismo da Faculdade Anglo-Americano de Passo Fundo/RS

Passo Fundo/RS, 2012.

SUMÁRIO

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................................4

2 SITUANDO A PROPOSTA........................................................................................5

3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................6

4 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................7

5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................8

6 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................................9

6.1 Contextualização do Turismo no Brasil e no Mundo..........................................9

6.2 As Agências no panorama turístico ....................................................................11

6.3 Agências de viagens e turismo..............................................................................13

6.4 Agência de viagem e turismo em instituição de ensino superior – IES............16

7 METODOLOGIA.......................................................................................................18

8 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA...............................................................................20

9 CONCLUSÃO.............................................................................................................21

10 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................23

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................24

ANEXOS.....................................................................................................................25

APRESENTAÇÃO

A Coordenação do Curso de Graduação em Turismo da Faculdade Anglo Americano Passo Fundo, FAAPF e os demais professores que fazem parte do quadro docente do referido curso ministrando aulas na turma do nível V, encaminha pelo presente o Projeto de Aperfeiçoamento Teórico-Prático da Turma de Turismo Nível V.

Atenciosamente,

Profª. Sandra Dall`agnol

Docente da disciplina de Agenciamento II – Coordenadora do Projeto

Prof. Bianca Deon Rossato

Docente da disciplina de Inglês I

Profª. Leslie Vieira Bühler

Docente da disciplina de Hospedagem

Profª. Fanny Pietro

Docente da disciplina de Espanhol I

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Projeto de Aperfeiçoamento Teórico-Prático da Turma de Turismo Nível V –

LABORATÓRIO DE AGÊNCIA DE VIAGENS –

Uma proposta modelo para o Curso de Turismo da Faculdade Anglo-Americano de Passo Fundo/RS

ADRIANA KAIPER

ANDRIELI PEREIRA

CASSIANE JÉSSICA FOLLMER

DIVANETE DAROS COLLET

ELIZANDRO JOSÉ VANZELA

FABIANA FÁTIMA DA SILVEIRA

HALDRY DOS SANTOS STRASBURGES

MARIA DO CARMO CONCEIÇÃO DE MATTOS

SANDRA MARA MACHADO WILLLMANN

2 SITUANDO A PROPOSTA

Os acadêmicos da turma de Turismo V período farão o projeto para criação de um Laboratório de Agência de Viagens Acadêmica. O trabalho será elaborado desde a sua concepção, planejamento e realização do mesmo. Após, será feito a apresentação em banca examinadora para avaliação da atividade.

3 JUSTIFICATIVA

O presente projeto foi desenvolvido pelos acadêmicos do V nível de curso de Turismo com a finalidade de propor a criação e possível implantação de um laboratório de uma agência de viagem e turismo acadêmica e futuramente comercial. O principal objetivo desta criação é unir a teoria à prática, fazendo com que os estudantes possam ter acesso a uma agência real onde poderão praticar e usar os recursos físicos e tecnológicos que uma agência real dispõe.

A faculdade tem um papel importante dentro deste projeto. É seu dever dar o suporte necessário para todas as etapas de uma futura implantação do laboratório de agência acadêmica. Agência esta que, por enquanto, não tem fins econômicos, mas somente educativos, propiciando ao estudante uma vivência real dos recursos necessários para a constituição, implantação e manutenção de uma empresa. A faculdade tem um compromisso com a formação cultural e humana das pessoas, além dos ensinamentos profissionais é responsável por preparar culturalmente e dar fundamentação às práticas empresariais.

Neste projeto são abordados temas para a concepção de um laboratório de uma agência acadêmica, seus pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, assim como pontos positivos e de possível desenvolvimento futuro tanto para àqueles que ainda estudam, como também para novos acadêmicos do curso de turismo. O mercado turístico em plena expansão solicita cada vez mais profissionais preparados para o mercado de trabalho e isso é somente possível se os estudantes tenham acesso às ferramentas necessárias para que possa desenvolver o seu conhecimento de forma mais concreta.

Também é citado o caso da ACATUR como exemplo de implantação bem sucedida de um laboratório acadêmico e posteriormente da agência como empresa legal, o que fundamentou a elaboração desse trabalho. A agência desenvolvida pela universidade do Vale do Itajaí é pioneira, e atende não só as necessidades acadêmicas, mas também comerciais, visto que, atua no mercado como uma real agência de viagens, comercializando produtos turísticos e atendendo a demanda interna e externa. O nosso objetivo principal neste projeto não é atender a demanda externa e sim suprir a deficiência prática em nossa faculdade

O direito e a necessidade de se praticar o que se aprende em sala de aula é fundamental para o futuro profissional do estudante. Sem este suporte prático a teoria estudada dentro da universidade serve apenas para que se tenha base intelectual. Dessa forma, cabe a busca de meios para que os atuais e futuros estudantes de turismo possam sair preparados e seguir um dos principais setores do trade turístico e um dos setores mais procurados pelos formandos, que são as agências de viagens e turismo.

4 OBJETIVO GERAL

Desenvolver um projeto de planejamento e implantação de um laboratório de uma agência de viagens acadêmica, atendendo as necessidades práticas dos acadêmicos do Curso de Turismo da Faculdade Anglo-Americano de Passo Fundo.

5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Descrever a importância de unir conhecimento teórico e prático no Curso de Turismo;

• Apresentar um projeto para implantação de um laboratório de uma agência de viagens acadêmica, atendendo as expectativas dos acadêmicos para o mercado de trabalho;

• Planejar a estrutura física, recursos humanos e equipamentos necessários a operacionalização do laboratório;

• Demonstrar o custo de operacionalização do laboratório de agência de viagens;

• Anexar ao trabalho os aspectos legais, registros necessários para a abertura, operacionalização de uma agência de viagens conforme base teórica da disciplina de Agenciamento I e II.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

6.1 Contextualização do Turismo no Brasil e no Mundo

O fator viagem sempre foi uma atividade comum á maioria dos povos do mundo. Pode-se colocá-lo como uma necessidade de deslocamento, tanto no ponto de vista da conquista (Guerras e Invasões) como do lazer e da curiosidade de algumas pessoas em conhecer e ao mesmo tempo, explorar as paisagens naturais ou geográficas existentes em outros pontos, não só do seu próprio território, mas de localidades bem distantes. Até hoje não se sabe exatamente quando surgiu a primeira manifestação da existência de entidades ou serviços similares ou idênticos aos que as atuais agências de viagens exercem. Alguns historiadores dizem que na Grécia antiga na época dos jogos olímpicos já existiam entidades que realizavam as atividades relacionadas ao processo de agenciamento, porém nada formalmente registrado. O que se sabe ao certo é que foram os ingleses que realmente aperfeiçoaram o conceito do que hoje se conhece como agência. Thomas Cook, um missionário evangélico e difusor de bíblias foi o pioneiro dos agentes de viagens, pois para garantir o sucesso do Congresso Antialcoólico de Leicester (em 1841) ele fretou um trem para a viagem de ida e volta. Nesta viagem foram levadas 500 pessoas, lotando o trem e dando a Cook um lucro compensador. Desse momento em diante passou a viver de fretamento de trens para levar pessoas a congressos, eventos e feiras. Em 1841 fundou a Thomas Cook and Son a primeira agência de viagens registrada no mundo e em 1872 levou seus clientes em uma volta ao mundo numa viagem de 222 dias e inaugurou a primeira agência de viagens fora da Europa.

A história do turismo e do agenciamento de viagens destaca-se em quatro fases:

• A fase marcada pela invenção da máquina a vapor (1800) até o fim da primeira guerra mundial (1918);

• Do fim da primeira guerra mundial até (1950);

• De 1950 á 1980: fortalecimento dos ganhos da classe média, interessada em viagens; as conquistas trabalhistas que renderam espaço para o aumento do tempo do lazer e em 1980 novas técnicas de comercialização e marketing passam a ser utilizadas pelas agências de viagens, derrubando preços e estimulando as viagens.

• O avião a jato com menores custos e o avanço da tecnologia.

A evolução dos acontecimentos econômicos e sociais do mundo fez do turismo uma atividade bastante promissora, O turismo é hoje uma atividade econômica importante em muitos lugares do Brasil e do mundo. Ao analisarmos a evolução do turismo mundial verifica-se a sua importância para a atividade econômica que está intimamente relacionada com a renda e outros fatores de natureza socioeconômica.

Em 2005, o turismo contribui com 3,2% das receitas nacionais advindas da exportação de bens e serviços, responsável pela criação de 7% dos empregos diretos e indiretos na economia brasileira, em 2006 estima-se que 1,87 milhão de pessoas foram empregadas no setor, com 768 mil empregos formais (41%) e 1,1 milhão de ocupações informais (59%)

O turismo doméstico representa uma parcela fundamental do setor, contabilizando mais de 50 milhões de viagens anualmente, a receita direta gerada pelo turismo interno em 2010 foi de 33 bilhões de dólares – quase seis vezes mais do que é captado pelo país em relação ao turismo estrangeiro.

No contexto de um ambiente nacional e internacional favorável e como resultado de políticas públicas, o turismo do Brasil vem batendo recordes que evidenciam um crescimento acima da média mundial. O crescimento do turismo internacional no mundo, em chegadas de turistas estrangeiros, em 2004 e 2005, foi da ordem de 5,5%, enquanto no Brasil este crescimento, no mesmo período, foi da ordem de 12,5%, conforme a OMT (2006). A execução dos Programas e Ações do Plano Nacional de Turismo 2003 / 2007 e 2007 / 2010, e a conjuntura externa favorável, propiciaram as condições para que o País obtivesse, nos últimos três anos, os seus melhores resultados em relação a todo o histórico do setor.

O Brasil possui uma imensa gama de atrativos turísticos de diversas motivações, turismo de praia, cultural, religioso, negócios entre outros. Não podemos deixar de citar a Serra Gaúcha tendo como exemplo a cidade de Canela e Gramado, marcada por muitas belezas, possuidora de riquezas naturais exuberantes, grande pólo turístico do Rio grande do sul. A cidade de Gramado destaca-se como centro de grandes eventos (congressos,seminários e encontros) além de sediar anualmente um dos mais tradicionais festivais de cinema da América Latina o Festival Brasieliro e Latino de Cinema, durante o qual são distribuídos os prêmios Kikito. Entre outras atrações visitadas tem o Natal Luz visitada por milhares de turistas. Com uma economia voltada ao turismo (90% de sua receita é proveniente da atividade turística), a cidade recebe anualmente cerca de 2,5 milhões de turistas.Conforme dados da Embratur, os turistas de fora do país gastam em média US$ 79/dia. O turista doméstico, US$ 46/dia (dados CVC).

6.2 As Agencias no panorama turístico

A estrutura e o funcionamento de uma agência de viagens está ligada ás funções básicas de organização, promoção, reservas e vendas de serviços de transportes, hospedagem, alimentação, visita a lugares e a eventos de interesse, transporte local e visitas organizadas além da facilitação do trâmite de documentos como passaporte, vistos, seguros, vacinas entre outros. A agência de viagens realiza o processo de intermediação entre os provedores de produtos turísticos e os consumidores finais.

O mercado hoje vem sofrendo com a globalização constantes alterações que tem afetado toda a economia. Com o setor de viagens também não é diferente. O cenário atual do turismo é de grande concorrência devido a grandes e pequenas empresas que disputam clientes e produtos a todo custo e a todo tempo. Todavia essa indústria de viagens agenciadas vem crescendo fortemente, ela já rende mais do que a farmacêutica, chegando perto dos setores gigantes da economia como a informática e telecomunicações. A OMT (Organização Mundial do Turismo) prevê em 2020 um rendimento do turismo em torno de U$ 2 trilhões de faturamento.

Segundo TOMELIM (2001 p. 22). O impacto do surgimento da internet como ferramenta operacional e comercial associado á eventual desregulamentação do transporte aéreo e a demais fatores marcantes do final do século XX são desafios que o setor de viagens vem enfrentando no novo século, com efeitos no perfil do agente de viagens, marcado pela desintermediação dos serviços, pela reintermediação dos novos tipos de agências que estão surgindo e, objetivamente, pela alternativa de reposicionamento do seu perfil.

A atividade de agenciamento de viagens vem sendo discutida a um longo tempo em reuniões de órgãos representativos e coorporativos como ABAV (Associação Brasileira das Agências de Viagens) e o SINDETUR (Sindicato das Empresas de Turismo) e principalmente na área acadêmica.

A principal reflexão a ser discutida é de como atuar em um mercado turbulento de viagens que vem sofrendo mutações no decorrer do tempo e como estruturar a agência e capacitar os profissionais envolvidos no processo.

A Globalização dos mercados trouxe novas oportunidades, mas também novas ameaças. A cada dia o consumidor descobre e insere novos e diferentes produtos em sua vida. A evolução da internet, que surgiu como um grande canal de divulgação e vendas de produtos e serviços, tem mudado a forma como as pessoas se comunicam, tornando muito eficaz o acesso e troca de informações. Cada vez mais as pessoas têm acesso á troca de informações e adquirem produtos turísticos através da rede. A maioria dos fornecedores de agências de viagens, como companhias aéreas, hotéis, locadoras de veículos e prestadores de serviços, já desenvolveram seus web sites, com ferramentas que possibilitam a compra direta pelo cliente, sem que este utilize uma agência de viagens. Este fato aliado a desintermediação das companhias aéreas fez com que as agências de viagens reposicionassem o direcionamento das atividades dos seus serviços.

Uma sucessão de fatos históricos e inesperados fez com que muitos empresários estejam tendo dificuldades em adaptar suas agências a nova realidade, devido ao ritmo acelerado das mudanças ocorridas no mercado de atuação. Considerando ainda que a venda de passagens aéreas seja o principal produto comercializado pela maioria das agências.

O encerramento do pagamento de comissões e o novo modelo de taxa de remuneração estabelecido pelas companhias aéreas Gol e Tam no ano de 2008, revelaram que 10% das vendas de bilhetes aéreos são realizados via Call Center, 20% realizado via web site pelo consumidor e 70% realizado pelas agências de viagens. Estes dados revelaram claramente a importância e a necessidade das agências de viagens no trade turístico, principalmente para o setor aéreo.

O reposicionamento das atividades e estratégias de mercado não ficou restrito somente ao setor aéreo, as grandes operadoras de viagens responsáveis pela montagem dos produtos turísticos e distribuição do mesmo ás agências de viagens, reduziram as comissões repassadas às agências de viagens de 12% para 10%, investiram em novas tecnologias que possibilitam a compra de viagens pelo consumidor através de seu web site sem a intermediação da agência de viagens, outro fato relevante é a criação exclusiva de agências de viagens que revendem os produtos montados pelas operadoras. Como exemplo, podemos citar a CVC Viagens e Turismo uma das maiores operadoras turísticas da América Latina, hoje ela não só realiza o processo de montagem e operação dos seus produtos como também comercializa em suas lojas distribuídas por todo país os demais produtos turísticos, fazendo concorrência direta com as agências de viagens e acirrando cada vez mais o mercado.

Fazer com que o seguimento de agência de viagens dentro do setor de Turismo brasileiro seja corretamente reconhecido e remunerado pelos serviços prestados e pela relevância que tem no fomento da economia, é necessário que ocorra a retomada das discussões sobre o atual papel das agências de viagens no mercado de turismo brasileiro por todos os envolvidos: proprietários de agências, sindicatos e associações ligadas ao setor, órgãos governamentais, acadêmicos e pesquisadores. Porém, além da discussão o que se faz necessário é a viabilidade prática destas discussões, a efetiva aplicação dos conceitos.

Mas para que isso seja possível é de extrema importância que os prestadores de serviços, neste caso os agentes de viagens, desenvolvam as competências destacadas: a busca pelo conhecimento do máximo de destinos turísticos regionais, nacionais e internacionais (para que possam passar essas experiências aos interessados no destino); os pontos turísticos importantes a serem visitados em cada destinação; os melhores hotéis para se hospedar, melhores restaurantes e locais onde podem ser encontradas comidas típicas da região; os detalhes que se fazem importantes na viagem (moeda, artesanato, cultura, hábitos e costumes dos destinos em questão). Há também a necessidade de treinar a equipe de trabalho, definir estratégias e metas e estar conectado á novas tecnologias (sistemas GDS e portais de companhias aéreas e operadoras).

Para a superação dos enclaves ocorrentes no setor a especialização pode ser um caminho viável, por envolver a segmentação de mercado, os recursos humanos e o marketing direcionado ao público alvo ou ao produto turístico a ser divulgado. A especialização encarada como uma nova estratégia cria uma identidade própria para a agência em alguns serviços específicos, um diferencial, sem que esta deixe de atender os demais produtos que são comercializados no cotidiano. A proposta é de aumentar a rentabilidade, de forma que o produto no qual a agência é especializada também atraia uma demanda para outros, que não exigem maior conhecimento específico para serem comercializados.

Tornar-se competitivo e ser um diferencial em um mercado turbulento, é necessário acima de tudo se adequar as mudanças do setor, além de conhecer suas reais demandas e sua principal concorrência. Entender e sentir o mercado estando sempre em busca do desenvolvimento de produtos e ou serviços que atendam as necessidades dos seus clientes.

6.3 Agências de viagens e turismo

As agências de turismo são organizações que têm a finalidade de comercializar produtos turísticos. Elas orientam as pessoas que desejam viajar, estudam as melhores condições tanto em nível operacional quanto financeiro, e assessoram os clientes acerca da definição dos itinerários. (Petrocchi Bona – 2003, p. 11).

Segundo Hilário Pelizzer 2005 “Trata-se de uma sociedade comercial que tem por finalidade explorar as atividades previstas na legislação turística específica, portanto uma empresa privada que visa ao lucro”.

O mercado turístico atual é caracterizado:

- Globalização

- Tecnologia de Informação

Gerando:

• Uma grande quantidade de informações e mensagens publicitárias, uma diversificada e numerosa quantidade de ofertas a respeito de destinos, hospedagens, meios de transportes, pacotes e etc.

O cidadão comum enfrenta uma dificuldade natural em selecionar e analisar tantas opções que o mercado turístico oferece. Além de obter informações: Procedimentos para viagens; Obtenção de vistos; Guias; Análises de ofertas e atrativos; Horários e conexões de voos entre outros.

• A agência de turismo exerce a função de intermediária ou mediadora entre a demanda (procura por parte de cliente, público, turista, consumidor, excursionista, passageiro, viajante) e a oferta de serviços turísticos, proporcionada pelos prestadores ou fornecedores de serviços.

• A agência de turismo desempenha, então, uma função de assessoria ao público, pois pesquisa, filtra e classifica as informações, cumprindo papéis de facilitadora para a população em geral e intermediária entre empresas turísticas e consumidores.

As agências de turismo segundo a legislação vigente exercem outras atividades relativas ou pertinentes às suas atividades. Por suas características de operação, dividem-se em:

• Agências Vendedoras: atuam como intermediárias, mediadoras entre os prestadores de serviços de turismo e os clientes (pessoas físicas ou jurídicas);

• Agências operadoras turísticas: criam produtos a partir dos serviços oferecidos pelos prestadores de serviços turísticos, nos padrões do inclusive tour (IT), ou seja, tudo incluído, parte aérea e parte terrestre (translados, passeios, visitas técnicas, city tours, etc). São as que concebem os denominados pacotes turísticos ou excursões;

• Agências operadoras de turismo receptivo: prestam serviços locais aos clientes das operadoras, realizando em sua cidade ou região os serviços incluídos na programação de um turista ou de um grupo de turistas;

• Agências de representação: Agem como representantes locais de outras prestadoras de serviços turísticos – empresas aéreas, hotéis, pousadas, locadoras de veículos, etc.

• Agências consolidadoras: Intermediam passagens aéreas domésticas e internacionais de empresas aéreas, mediante acordos bilaterais-comerciais, a todas as agências de turismo interessadas que não possuem filiação perante o SNEA (Sindicato Nacional Das Empresas Aeroviárias) ou IATA (International Air Transporte Association). Esse tipo de agência frequentemente é confudido com GSA’s – General Sales Agent (Agente Geral de Vendas), ou seja, representante legal de direito e de fato de uma empresa aérea nacional ou estrangeira.

Segundo Guilherme Lohmann, a evolução da tecnologia da informática tem contribuído enormemente com os distribuidores de produtos turísticos como as agências de viagem e operadoras turísticas que através da internet e com o contato direto, é possível realizar tanto as vendas diretas quanto as indiretas.

O surgimento dos CRS (Sistemas de Reserva por Computador) e a evolução de alguns destes em GDS (Sistemas Globais de Distribuição) permitem que os intermediários obtenham informações relevantes para seus clientes, façam reservas diretamente de seus terminais sem a necessidade de telefonarem para os escritórios de reservas das empresas, eliminam problemas e atualizam dados.

Entre os principais GDS podemos destacar 04 que atualmente operam:

- SABRE;

- AMADEUS;

- GALILEO;

- WORLDSPAN.

O desenvolvimento das tecnologias de telecomunicações expressando na Internet possibilitou a organização de negócios e a troca de informações em escala global, possibilitando o acesso para milhares de pessoas. Informações em maior escala, com maior rapidez e mais baratas.

Para disponibilizar seus conteúdos nos GDS as companhias aéreas pagam taxas aos provedores para que as informações sejam divulgadas estabelecendo-se categorias de acesso:

Direto – disponibilizam todos os seus acentos em tempo real no GDS;

Indireto – as companhias aéreas alimentam os GDS em determinados períodos.

Atualmente os GDS não só disponibilizam informações sobres voos, mas permitem efetuar reservas em hotéis, trens, locadoras, cruzeiros, teatros, eventos além de oferecer informações como: conversões em moedas, informações sobre climas, etc.

6.4 Agência de viagem e turismo em instituição de ensino superior – IES.

De acordo com Tomelim (2001), as agências do tipo escola surgiram por força do meio educacional aliada à preocupação dos empresários que trabalham na atividade turística.

Pela necessidade de capacitação dos profissionais que atuam nas empresas de agenciamento e viagens, passa por problemas comuns de relação empresa e universidade; e da relação empresa familiar e profissionalização. Sendo que grande parte das agencias de viagens são consideradas empresas familiar de pequeno porte, haviam-se necessidades de buscar capacitação para um melhor atendimento, trazer informações para que os jovens que estivessem atuando na área do agenciamento obtenham um sentido prático da formação técnica, caráter e visão de gestão no campo turístico. (TOMELIM, 2001, p. 34)

Para o autor, a idéia de colocar a teoria com a prática ajuda a melhorar a deficiência do mercado em profissionais qualificados, neste caso as agencias tipo escolas trouxeram oportunidades de aprendizagem dentro ainda do ensino superior, o futuro agente de viagem ira atuar no mercado de trabalho com força própria do mercado e profissionalização no setor.

Através da criação de um projeto busca-se a necessidades de aperfeiçoamento do setor do turismo para a atuação de novas idéias e planos de ensino nos diversos campos turísticos.

Com esse projeto deu-se inicio a agência de turismo – ACATUR, inaugurada em 18 de novembro de 1996 na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), “visando à complementação dos estudos e as necessidades de vivencia no aprendizado na pratica do dia a dia, utilizando um recurso didático pedagógico de conteúdos teóricos abordados, com participação dos acadêmicos ao cumprimento de aulas praticas e pré-estágios.” (TOMELIM, 2001, p.35-36)

A ACATUR é responsável por:

- Contato real com a operação de agenciamento e transportes;

- Familiarização com a terminologia usual;

- Avaliação e escolha do profissional

- Desenvolvimento do caráter gestor do individuo.

Com base nesse dado a agencia tem condições de elaborar suas atividades e apresentar, pela pratica do exercício os vários departamentos de uma empresa estabelecidos conforme as condições legais que uma empresa deve apresentar.

Para o funcionamento da agência ela contou com um sistema de informação através de parcerias e entre os provedores do produto turístico, entidades de classes e os GDS- AMADEUS, SABRE, GALILEO E WORLDSPAN que muito contribuíram os serviços da agência.

A ACATUR, com objetivo de apoiar e incentivar os interesses educacionais, para sua constituição teve primeiramente um contrato de franquia com a empresa Olimpiatur agência de viagens e turismo, sensibilizada por seu diretor Sr. Hélio Kalbush, utilizadas em varias disciplinas de formação e matriz curricular do curso de turismo e hotelaria. Em segundo momento, buscou-se o credenciamento junto aos órgãos oficiais e reguladores tais como; EMBRATUR sindicato nacional das empresas aeroviárias (SNEA) Internatiaonal Air Transport Assocation (IATA) ABAV e Biling Settlement Plan (BSP), necessárias para a sua atuação.

De acordo com Tomelim (2001), a estrutura organização e funcionamento das agencias do tipo escolas são relativas à sua própria definição, a sua atuação no mercado de viagens, á amplitude de serviços oferecidos pela visão educacional proposta, diferenciando-as das agências tradicionais do tipo: detalhistas, maioristas, operadoras de turismo, receptivas e consolidadoras, por atender as necessidades didáticas pedagógicas.

Nas agências tipo escolas, a estrutura e funcionamento estão ligados as funções básicas de organização, e sua estrutura devem atender ao caráter educacional a que se define, seja pelas ações e necessidades do mercado, seja pelas ações e necessidades de comunidade acadêmica.

Um exemplo que deu certo foi à adaptação que diz respeito à qualificação do aprendizado teórico com prática desenvolvida dentro de empresas Junior nas faculdades de turismo do país, que para Tomelim (2001), o que difere a estrutura de uma agência tradicional de uma agência escola é a forma em que seus setores estão hierarquizados e dispostos na estrutura organizacional a fim de atender o mercado e o ensino. Neste modelo apresentado, os setores são unidades praticas que retroalimentam os conteúdos teóricos, as atividades praticadas executadas no dia-a-dia de uma agência tradicional nas mais variadas tipologias, a exemplo das unidades: de atendimento (a), subdividida em, b, c, d, e; de controladoria (f) de ambientação profissional (g) de apoio didático e informações turísticas (h); de atividades pedagógicas e integradoras (i); alem de serem e comportarem setores e funções especifica em suas unidades, aliadas as estratégias educacionais exclusiva da função de agência do tipo escola.

7 METODOLOGIA

O presente projeto é caracterizado por uma pesquisa bibliográfica, visando construir o embasamento teórico para sustentar a importância do projeto para os acadêmicos do curso de Turismo. Para Gil “a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. (GIL, 2007, p.65)

Como complementação foi utilizada pesquisa virtual, que, segundo Dalbério (2009, p. 234) só é possível ser realizada se o usuário possuir malicia para garimpar o que há de melhor dentre o excessivo volume de site e informações existentes. O autor explica ainda que pudesse contar com a ajuda dos websites de buscas assim chamado os programas que ficam vinculados à própria rede e se encarregam de localizar os sites a partir das indicações palavras-chave, assuntos, nomes, etc. o usuário deve aprender a selecionar os conteúdos que são atuais e confiáveis, dentre tudo que esta a disposição na rede.

Também aconteceram discussões quinzenais (1 hora/aula) na disciplina de Agenciamento II e encontro entre acadêmicos do curso de Turismo e membros da Empresa Junior da Faculdade Anglo-Americano. Durante o encontro foi analisado a viabilidade de utilização da sala e dos equipamentos da Empresa Junior para realizar as atividades práticas do laboratório de agencia de viagens nas disciplinas do curso, sendo que a oferta partiu dos integrantes da Empresa Junior. Para os integrantes presentes no encontro, o projeto fortaleceria a parceria da Faculdade com os alunos.

Como método de trabalho, a implantação do laboratório de agência de viagens fará parte do conteúdo programático na disciplina de Agenciamento I e II, Transportes e Hospedagem I e II.

Na disciplina de Agenciamento I e II serão utilizadas 12 horas/aula durante o semestre letivo, onde os alunos terão 8 horas/aula para o aprendizado e a prática no laboratório e 4 horas/aula para o docente realizar uma avaliação no laboratório. Essa avaliação iria compor uma das notas do aluno em cada disciplina no semestre vigente.

As disciplinas de Transportes e Hospedagem I e II seguirão o cronograma de horas/aula descritas acima, porém com conteúdos distintos, pertinentes a cada disciplina.

Também foram avaliados pelos alunos, os pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças a serem consideradas na realização do projeto, conforme descrito a seguir:

Pontos fortes:

• Unir teoria a prática;

• Preparação para o mercado de trabalho;

• Visibilidade do curso;

• Baixo custo de operacionalização;

• Projeto pioneiro na Faculdade;

Pontos fracos

• Sem retorno do investimento;

Ameaças

• Inviabilidade de implantação;

• Pouca procura pelo curso;

Oportunidades

• Aumento da procura pelo curso;

• Futura implantação de uma agência de viagens;

• Divulgação do Curso de Turismo.

8 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

Não haverá despesas financeiras para estas atividades. Em primeiro momento para implantação do Laboratório será utilizado os equipamentos já existentes na instituição. Somente necessário a disponibilização de impressora e material de apoio (impressora, papel, material didático).

9 CONCLUSÃO

As tecnologias de informação estão disponíveis em todos os setores, sendo que no Turismo não é diferente. Para que a atividade tenha um crescimento positivo frente ao mercado competitivo, é preciso que os profissionais estejam qualificados e aptos para exercer a profissão de turismólogo. Conforme apresentado neste projeto, percebe-se a importância de um treinamento dos acadêmicos com as ferramentas disponíveis e utilizadas no mercado de agências de viagens.

Com a implantação do laboratório de agência de viagens, o aluno terá a possibilidade de colocar em prática atividades que serão exercidas em sua profissão como turismólogo atuante em agências de viagens, setor de transportes, hospedagem, lazer e recreação.

A intenção do projeto é implantar um laboratório de agência de viagens para que as próximas turmas analisem o projeto e implantem efetivamente uma agência de viagens e turismo dentro da faculdade para comercializar os produtos e serviços oferecidos pelo setor, unindo dessa forma a teoria à prática. Nesse sentido, os alunos deixam como anexo (ANEXO A, B e C) um roteiro orientador para dar inicio a abertura e estruturação de uma agência de viagem. Nesse roteiro está incluso um modelo com os passos de plano de negócios, um modelo de contrato social e um modelo de credenciamento da empresa na IATA. Os passos para desenvolver o plano de negócios podem ser encontrados no site do SEBRAE http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/797332C6209B4B1283257368006FF4BA/$File/NT000361B2.pdf , onde os alunos tiveram acesso para pesquisa.

Notou-se a necessidade de primeiramente familiarizar-se com os módulos testes dos GDS’s (Sistemas Globais de Distribuição) para que, posteriormente, os novos alunos posam seguir com outro projeto de abertura e estruturação efetiva de uma agência de viagens que atenda o público interno e externo.

Vale ressaltar que nesse projeto teórico-prático interdisciplinar, estão participando também as disciplinas de inglês, espanhol e hospedagem I. A disciplina de hospedagem está mais diretamente inserida porque nos Sistemas Globais de Distribuição (GDS) são feitas reservas de hotéis e outros meios de hospedagem, o programa também é usado pelas agências de viagens para atender as necessidades dos clientes em suas viagens nacionais e principalmente internacionais. As disciplinas de Inglês e Espanhol atuam de forma complementar, pois utilizaram sua participação no projeto de forma mais global. Cada aluno pesquisou um país turístico e conhecido mundialmente com língua predominantemente Inglês e outro com língua predominantemente espanhol e apresentou toda sua cultura, os pontos turísticos, os atrativos naturais e culturais, os costumes e saberes. Com isso o aluno percebeu que além de saber operacionalizar os sistemas atuais e tecnológicos de informação, é preciso também saber a importância que a história dos destinos representam para sua atuação como turismólogo e possível agente de viagens.

10 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Conforme cronograma das etapas do projeto chegou-se à finalização da proposta sobre do laboratório de agência de viagens.

Atividade/Mês Março Abril Maio Junho

Apresentação da proposta X

Concepção X X

Desenvolvimento X X

Apresentação X

11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRAGA, C. B. Abertura e estruturação Organizacional. In: BRAGA, D. C. (org.). Agências de viagens e turismo: Práticas de mercado. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2008.

BRAGA, Débora Cordeiro. Discussão conceitual e tipologias das agências de turismo In: ______. Agências de viagens e turismo: práticas de mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

DALBERO, O. Metodologia Científica: desafios e caminhos. São Paulo: Paulus, 2009.

GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.

KUAZAQUI, Edmir. Marketing turístico e de hospitalidade. São Paulo: Makron Books, 2000.

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LOHMANN, G. A tecnologia e os canais de distribuição em turismo. In: BRAGA, D. C. (org.). Agências de viagens e turismo: Práticas de mercado. Rio de Janeiro: ELSEVIER, 2008.

PETROCCHI, Mario; BONA, André. Agências de turismo: planejamento e gestão. São Paulo: Futura, 2003.

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http://pt.wikipedia.org. Acessado em 16-05-12 às 22:20h

ANEXOS

ANEXO A

Abertura e Estruturação Organizacional

Para constituir uma empresa que atua como Agência de turismo precisa, inicialmente, um estudo aprofundado sobre as potencialidades do negócio e os direcionamentos de gestão que este deve seguir. Para isso tem-se que observar a importância desse plano o qual confirmará ou não a viabilidade do empreendimento. Após a constatação de que o negócio é promissor, parte-se para os processos legais com a estruturação e registro de contrato social com dados reais como sócios, local, tipo de atividades a serem desenvolvidas e outros.

Plano de Negócios

Ao abrir uma agência de turismo deve-se elaborar um plano de negócios, com o qual se terá uma visão antecipada das oportunidades do empreendimento, estabelecer estratégias de gestão e operação dessa organização.

De posse do plano de negócios, o empreendedor pode buscar apoio em instituições financeiras, investidores e outros parceiros que farão uma análise dos riscos e oportunidades da proposta.

Há varias formas de estruturar esse instrumento, fundamental para um planejamento e gestão empresarial.

Com um Plano de Negócios é possível identificar os riscos e minimizá-los ou evitá-los; identificar a concorrência e o ambiente em que se atua; conhecer o mercado, definir estratégias de marketing para os produtos e serviços; analisar o desempenho financeiro do negócio, avaliar investimentos, retorno sobre o capital investido e ter um guia que norteará todas as ações da empresa.

O Plano de Negócios deve ser estruturado em, no mínimo, dez seções para que seja um descritivo completo do empreendimento, em que qualquer leitor seja capaz de entender como a empresa é organizada, quais seus objetivos, produtos e serviços, mercado, estratégia de marketing e situação financeira.

Contrato Social

Após estruturação do plano de negócios e captados os recursos para sua viabilização, o empreendedor pode partir para a constituição legal da empresa.

Precisarão estruturar um Contrato Social, entendido como a certidão de nascimento da empresa, contendo informações que caracterizam a organização, baseadas nos seguintes passos:

• Definir os sócios – quotistas (proprietários) que precisam ser no mínimo dois, e não podem ter impedimentos legais para exercer atividades empresariais;

• Determinar o capital social da empresa com base em quanto capital cada sócio investiu no negócio, estes devem ser grafados em número de quotas de cada sócio e o valor correspondente. Sendo, a responsabilidade de cada sócio, proporcional às quotas.

Dependendo do capital integral, descrito no contrato social, a empresa pode ter maiores ou menores negociações comerciais com os fornecedores, como a IATA, e instituições financeiras, observando-se que não seja um valor muito baixo, pois pode indicar inviabilidade de auto-sustentação da empresa;

• Escolher a razão social contendo a referência da atividade de agências de viagens ou agência de viagens e turismo, acrescentando o nome e a palavra “limitada” ou “Ltda” para garantir que os sócios não tenham seus bens pessoais comprometidos caso a empresa venha a falir;

• Determinar o local da sua sede, endereço, rua, nº, sala, bairro, cidade, CEP e unidade da federação. É necessário também mobiliário, equipamentos para início das atividades;

• Estabelecer o objeto social detalhando as atividades desenvolvidas pela empresa conforme o disposto legal que regulamentam as empresas no ramo do turismo. Determinação o funcionamento como departamentos, organograma, funcionários para cumprir as atividades;

• Acordar a data de início de seu funcionamento por tempo indeterminado;

• Descrever como se dará a administração legal da sociedade, quem assinará os documentos como contratos, cheques e documentos oficiais;

• Discutir a forma de pró-labore, valor da retirada e sobre o qual incidem impostos, e a proporção de cada sócio;

• Ver como se darão os procedimentos contábeis. Contratar um escritório para as orientações fiscais, tributárias, trabalhistas e contábeis.

Segue em anexo modelo de contrato social adaptável a uma agência de turismo, que pronto deve ser registrado junto ao órgão competente onde a empresa tem sua sede (junta comercial, Receita Federal) para só a partir daí iniciar suas vendas, atentando para o cadastro da empresa junto ao MTUR como prestador de serviço, procedimento obrigatório no turismo.

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