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Por:   •  25/3/2015  •  818 Palavras (4 Páginas)  •  445 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE-UNESC

Acadêmicas: Jhane Heire Martins e Lucília Kindermann de Oliveira

Disciplina: Estágio supervisionado III EJA

I – IDENTIFICAÇÃO

Escola: EMEIEF PROFESSOR FRANCISCO SKRABSKI

Professora: IVETE SCHIRLEI CACCIATORI

Ano: PROEJA

Número de alunos: 05

Data: 25/09 á 26/09/2014.

Cronologia: 8 horas

I – OBJETIVO GERAL

• Fazer uso da matemática em situações de seu cotidiano, em seu meio e nas suas necessidades.

II – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Trabalhar a importância da matemática para solucionar problemas que envolvam somar e subtrair.

• Ler e registrar quantias.

• Realizar troco em situações reais, usando o processo aditivo, subtrativo e situações problemas; por escrito e oralmente.

• Efetuar operações de adição e subtração com reserva.

III – CONTEÚDO

• Adição e subtração com reserva.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

1º dia Quinta feira (19h00 ás 22h00)

Nesse primeiro dia será conversado com a turma sobre o que faremos nesses dois dias de atuação.

Primeiro momento: vamos conversar sobre a importância da matemática no nosso dia a dia.

Em seguida vou entregar para eles uma folha com pauta e um panfleto de mercado onde vamos fazer uma lista de compras e criar operações de adições simples para saber o quanto gastaríamos realmente. Vamos simular várias situações como o que eu poderia gastar com R$ 20,00 no mercado faça uma lista.

Pediremos para que cada um crie um probleminha matemático que envolva a lista de compras para a turma resolver.

Por fim, deixaremos as dúvidas surgirem e as sugestões criadas pelos próprios alunos para resolvermos juntos.

2ª dia Sexta feira (19h00 as 22h00)

Objetivo geral:

Regatar os valores cívicos da nossa sociedade, através da historia do descobrimento do Brasil, conscientizando sobre a importância do patriotismo em nossa nação.

Objetivos específicos

• Conhecer melhor a nossa história;

• Valorizar os símbolos da nossa Pátria

Procedimentos metodológicos

Primeiro momento verificar os conhecimentos prévios dos alunos em relação o que é história. Perguntar o que eles sabem sobre o descobrimento do Brasil. Que tipo de povo vivia aqui no Brasil antes dos portugueses chegarem? Será que descobriram o Brasil ou ele já existia?

Vamos passar então um Slide com fotos que marcaram nossa história.

Depois, faremos uma roda de conversa. Espaço para falar sobre o que entenderam da história; o que foi mudado e qual o valor do nosso país para eles.

Leitura de um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha (anexo), para a turma ter uma noção de como foi visto o povo que aqui habitava. Agora é a vez dos alunos escreverem como eles enxergam o seu país.

Confecção de cartazes sobre a pátria.

ANEXOS

Anexo 2° dia:

A Carta é exemplo do deslumbramento do europeu diante do Novo Mundo. Contudo, apresenta informações equivocadas.

Em princípio, Caminha se desculpa pela Carta, a qual considera "inferior". O escrevente documenta os traços de terra e o momento de vista da terra (quando se avistou o Monte Pascoal, a que deu-se o nome de Terra de Vera Cruz).

Os portugueses seguem até à praia, onde acontece o primeiro contato com os índios, quando os portugueses praticam o primeiro escambo com os índios brasileiros. Menciona-se também o pau-brasil e é narrada a Primeira Missa na nova terra.

Trecho da Carta

"Ali veríeis galantes, pintados de preto e vermelho, e quartejados, assim pelos corpos como pelas pernas, que, certo, assim pareciam bem. Também andavam entre eles quatro ou cinco mulheres, novas, que assim nuas, não pareciam mal. Entre elas andava uma, com uma coxa, do joelho até o quadril e a nádega, toda tingida daquela tintura preta; e todo o resto da sua cor natural. Outra trazia ambos os joelhos com as curvas assim tintas, e também os colos dos pés; e suas vergonhas tão nuas, e com tanta inocência assim descobertas, que não havia nisso desvergonha nenhuma. Todos andam rapados até por cima das orelhas; assim mesmo de sobrancelhas e pestanas. Trazem todos as testas, de fonte a fonte, tintas de tintura preta, que parece uma fita preta da largura de dois dedos. Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo; tomaram-no logo na mão e acenaram para a terra, como se os houvesse ali. Mostraram-lhes um carneiro; não fizeram caso dele. Mostraram-lhes uma galinha; quase tiveram medo dela, e não lhe queriam pôr a mão. Depois lhe pegaram, mas como espantados. Deram-lhes ali de comer: pão e peixe cozido, confeitos, fartéis, mel, figos passados. Não quiseram comer daquilo quase nada; e se provavam alguma coisa, logo a lançavam fora. Trouxeram-lhes vinho em uma taça; mal lhe puseram a boca; não gostaram dele nada, nem quiseram mais. Trouxeram-lhes água em uma albarrada, provaram cada um o seu bochecho, mas não beberam; apenas lavaram as bocas e lançaram-na fora. Viu um deles umas contas de rosário, brancas; fez sinal que lhas dessem, e folgou muito com elas, e lançou-as ao pescoço; e depois tirou-as e meteu-as em volta do braço, e acenava para a terra e novamente para as contas e para o colar do Capitão, como se dariam ouro por aquilo."CAMINHA, Pero de Vaz. Carta a el rey D. Manuel. Edição ilustrada e transcrita para o português contemporâneo e comentada por Maria Angela Vilela. SP: Ediouro, 1999.paulo angeel

Referências:

Disponível em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carta_a_El-Rei_D._Manuel#Conte.C3.BAdo_da_Carta

acessado em 23/09/2014

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