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Projeto De Intervenção

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Por:   •  10/11/2013  •  1.397 Palavras (6 Páginas)  •  1.029 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

AVELAR, Lúcia. Participação política (cap.1).In: AVELAR, Lúcia e CINTRA, Antônio Octávio.(orgs.). Sistema Político Brasileiro: uma introdução. São Paulo; Korand Adenauer-Stiftung e ed. Unesp., 2004.

1. CREDENCIAIS DA AUTORIA

Lucia Merces de Avelar possui graduação em Sociologia e Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1966), mestrado em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1981) e doutorado em Ciência Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1985). Coordenou inúmeras pesquisas. Integrou a equipe coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento de Estudos Políticos e Sociais (IDESP). Foi professora Assistente doutor na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora Titular no Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília. Temas de trabalho: democracia, participação política, gênero e política. Outras obras da autora: Mulheres na elite política brasileira (2001), O segundo eleitorado: tendências do voto feminino (1989).

2. BREVE SÍNTESE DA OBRA

Em um capítulo constituído de sete itens, há a tradução da experiência e fundamentação da autora, no que se refere à participação política.

Inicialmente, aborda-se a participação política como atividade do ideal democrático, sendo que esta envolve simples atos como conversas com amigos até os mais complexos como fazer parte de governos e mobilizar pessoas. Ao analisar membros da elite e da não elite, a autora afirma que a elite tem mais facilidade em se inserir em partidos políticos, entidades corporativas e cargos políticos do que a não elite. Vários são os canais de participação, diante disso, estudiosos tentam compreender suas diferentes formas. Assim, o capítulo trata a participação política do ponto de vista de sua emergência histórica, debatendo sobre o porquê das pessoas se envolverem com a política, visualizando os aspectos que emergem a sociedade brasileira a se organizar e os empecilhos para o crescimento da participação política. Ao se expressar sobre a emergência da participação política, se recorreu à história para o entendimento desta emergência. A participação política surgiu juntamente com o Estado de soberania popular, nos movimentos revolucionários europeus datados dos séculos XVIII e XIX. No Brasil a emergência da participação política foi tardia, já no século XX, e deu-se devido a fatores como: alto índice de urbanização, as organizações dos trabalhadores por meio dos sindicatos, mobilização das comunidades eclesiais que estavam indignadas com o alto analfabetismo, miséria, pobreza, movimentos como o das mulheres foram visualizados e agregaram força para a política da não elite.

Logo após tem-se o que é participação política, onde a autora nos diz que participar é ‘’tomar parte em’’, compartilhar, associar-se pelo sentimento ou pensamento. Resume os canais de participação em três grandes vias: a) o canal eleitoral: abrange todo o tipo de participação eleitoral e partidária; b) canais corporativos: instâncias intermediárias de organização de categorias e associações de classe para defender seus interesses no âmbito fechado dos governos e do sistema estatal (sindicatos e federações); c) canal organizacional: abrange as formas não institucionalizadas de organização coletiva como os movimentos sociais (por exemplo, movimentos feministas). Dando continuidade, menciona a mobilização e organização como importantes recursos para envolver o indivíduo nas ações coletivas que levam ao aprofundamento dos aspectos cognitivos da política e a viabilidade da luta pelo reconhecimento do poder da participação política.

No item seguinte relata o que leva os indivíduos a participarem da política, descrevendo alguns modelos de participação como: centralidade, consciência de classe, escolha racional e identidade. Discute também as ações afirmativas e a política de quotas, as fronteiras da participação e finaliza o capítulo falando sobre participação e democracia, afirmando que estas estão intimamente ligadas, e sua relação é complexa e delicada. A participação só é democrática quando se consolida em políticas que estendem os direitos e integra cada membro igualmente na coletividade política.

3 CONCLUSÃO DA RESENHISTA

Para a cientista política, Lúcia Avelar, a definição mais sucinta para participação política é “a ação de indivíduos e grupos com o objetivo de influenciar o processo político”.

A participação política é primordial e decisiva para a democracia, afinal é por meio dela que exercemos a cidadania e desenvolvemos nossos direitos. Esta indica multiplicidade de atividades, como votar, se candidatar a algum cargo eletivo, apoiar um candidato ou agremiação política, participar de reuniões, manifestações ou comícios públicos, proceder à discussão de assuntos políticos etc, portanto vai de níveis simples a mais complexos.

Para Aristóteles, o homem é um animal político, pois necessita da companhia de outras pessoas, ou seja: refere-se à vida comum, as regras de organização dessa vida, os objetivos da comunidade e as decisões sobre todos esses pontos. Assim, podemos garantir que é verdadeira a necessidade do homem de participar politicamente para ser realmente um ser humano, sendo um ser que se relaciona com os outros, ele só existi se assim for.

Para Dallari a participação política não é apenas participação eleitoral. São formas de participação política: a Individual (o indivíduo toma suas próprias conclusões e escolhe seu caminho); a Coletiva (integração em grupo social e a força do grupo equilibra a fraqueza individual); a Eventual (circunstâncias momentâneas); a Organizada (assegura a continuidade dos trabalhos e assim maior

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