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Por:   •  30/3/2014  •  501 Palavras (3 Páginas)  •  309 Visualizações

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Centro Universitário São Camilo – Espírito Santo

Curso: Letras Língua Portuguesa

Disciplina: Literatura Infantil e Juvenil

Professor:

ANÁLISE DAS OBRAS: "CAZUZA, RAUL DA FERRUGEM AZUL E O CANECO DE PRATA".

Aluna do 5º período:

204232, Janaína Cândido de Almeida e Silva

Cachoeiro de Itapemirim – ES

Novembro de 2013

CAZUZA

A obra "Cazuza", de Viriato Corrêa, foi publicada em 1938, numa época em que a educação era um instrumento dentro do regime autoritário e de controle social iniciado na Era Vargas. O Brasil passava por uma fase de transição do Império para a República. O reflexo deste momento histórico nas escolas, transformou as instituições em prisões. Os alunos eram passivos, logo, não participavam das aulas de maneira ativa, eram obrigados a ouvir o que professor falava e deviam ficar quietos. Em caso de comportamento inadequado, eram castigos com a palmatória. Na obra, o autor Viriato Corrêa, criticou o autoritarismo e denunciou práticas violentas que ocorriam nas escolas, cujo cenário era de cárcere. Corrêa rompe com esse regime de servidão e colabora para a construção do cidadão novo. A leitura deste livro é indispensável para a formação das crianças pois traz questões que envolve as virtudes, a moral, a valorização da família e o papel da escola como um agente de formação e não de repressão. O livro narra os anos de escolarização de Cazuza, durante esse período, as experiências vividas pelo menino, que narra a história, em ambientes como a casa, a rua e a escola que proporcionam-lhe o conhecimento necessário que orientará a formação de sua conduta ética. À medida que o menino cresce, aumenta seu leque de experiências, resultado de sua interação com a família, com os amigos da vizinhança e com os professores. Por isso, o processo de educação de Cazuza só estará concluído quando ele se tornar “um homenzinho. Um adulto em miniatura, seu processo educativo acaba com a conclusão do ciclo escolar: o menino estará finalmente pronto, moldado, constituído como cidadão. E é dentro deste movimento dialético que Viriato Corrêa reflete sobre a Pátria, o Trabalho e a Educação que perpassam toda a narrativa de Cazuza. Acredita-se que a forma como estão entrelaçadas estas temáticas as torna de extrema importância no ideário estado novista: o engrandecimento da Pátria é fruto do trabalho do cidadão educado, instruído e moldado pela escola.

RAUL DA FERRUGEM AZUL

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