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Projetos Rodoviarios

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Por:   •  19/2/2014  •  1.481 Palavras (6 Páginas)  •  179 Visualizações

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1 – Interações em um Projeto Rodoviário: Como é a relação homem, veículo, via pública X meio ambiente.

“No Brasil, a frota de automóveis e motocicletas teve crescimento de até 400% nos últimos dez anos.”

O que é mobilidade urbana?

É conseguir se locomover com facilidade de casa para o trabalho, do trabalho para o lazer e para qualquer outro lugar onde o cidadão tenha vontade ou necessidade de estar, independentemente do tipo de veículo utilizado. O conceito não deve ser confundido com o direito de ir e vir preconizado pela Constituição.

Ter mobilidade urbana é ter a garantia de que se chegará ao local e no horário desejado, salvo em caso de acidentes, por exemplo.

É ter alternativas para deixar o carro na garagem e ir ao trabalho a pé, de bicicleta ou com o transporte coletivo. É dispor de ciclovias e também de calçadas que garantam acessibilidade aos deficientes físicos e visuais. É utilizar o carro quando precisar e não ficar preso nos engarrafamentos.

Qual sua união com a sustentabilidade?

É uma política e uma forma de mobilidade em que predomina a utilização dos meios de transporte público e se dá uma ênfase à ocupação do espaço público pelo meio de transporte.

Ex: Implantação de sistemas sobre trilhos, como metrôs, trens e bondes modernos (VLTs), ônibus "limpos", com integração a ciclovias, esteiras rolantes e elevadores de grande capacidade. E soluções inovadoras, como os teleféricos de Medellin (Colômbia), ou sistemas de bicicletas públicas, como os implantados em Copenhague, Paris, Barcelona, Bogotá, Boston.

Vantagens

1 - Redução significativa dos gases poluentes em meio urbano, pois existem nas grandes cidades elevadas concentrações de veículos com motor de combustão interna. Medidas que desincentivam o uso do automóvel favorece uma melhoria significativa da qualidade do ar nas cidades.

2 - Redução do ruído nas cidades - Encorajar a mobilidade suave favorece a diminuição da poluição sonora, pois quer as bicicletas quer o andar a pé, não emitem o ruído produzido pelos veículos com motor de combustão convencionais.

3 - Desocupação do espaço público - A mobilidade sustentável, ao substituir viagens em automóvel, liberta o espaço público, que pode ser ocupado por jardins, escolas, ou mesmo espaços comerciais como esplanadas.

4 - Saúde pública - A mobilidade sustentável, ao substituir viagens em automóvel, por modos ativos em que é exigido algum esforço físico ao utilizador, melhora substancialmente o bem-estar físico e a saúde das pessoas que a adotam.

2 – Mobilidade Urbana: Atualidades e suas diversas relações com o solo.

Espaço urbano: uma questão de democracia

"O transporte individual faz o cidadão ocupar área 50 vezes maior na cidade em comparação a quem usa transporte coletivo ou se locomovendo a pé."

"As pessoas estão se apertando para morar apenas para terem mais espaços em seus automóveis. Isso é um fato sendo que na verdade, as pessoas deveriam morar melhor e ocupar menos espaço para se deslocar."

ADAMO BAZANI – Jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Hoje um dos grandes problemas de médios e grandes municípios que concentram áreas urbanas relevantes, é justamente a ocupação do solo. Você já reparou que vários bairros tradicionais que eram formados por casas em terrenos de 10 m X 40 m ou mais, onde as famílias viviam perto uma das outras praticamente estão dando lugares a prédios, apartamentos cada vez menores ou sobrados?

Ter quintal em casa, algo que é bom até para a saúde, para relaxar e para fazer as atividades domésticas, é luxo em alguns bairros.

A população urbana dos anos de 1970 para cá cresceu de forma muito significativa. Foi quando o Brasil deixou de ser um país rural para se tornar predominantemente urbano quando o assunto é distribuição da população.

As atividades econômicas também se diversificaram. Normalmente os trabalhadores ficavam só em uma área industrial e a circulação fora dos chamados horários de pico era muito pequena. Hoje, apesar de o início da manhã e o fim da tarde concentrarem ainda um grande número de deslocamentos, durante todo o dia a movimentação é intensa. Em alguns lugares até na madrugada.

Toda essa situação reflete diretamente no trânsito das cidades.

Sem prioridade aos transportes públicos, o que se vê são bairros e regiões centrais sendo configuradas só para carros. Para as pessoas? Elas que contentem-se com o que sobra.

Assim, a questão da ocupação e uso do espaço urbano também é outro problema que tem o transporte público como uma das soluções.

ALGUNS NÚMEROS IMPORTANTES:

Com o uso mais amplo do transporte público por parte da população, o espaço urbano é melhor aproveitado. Afinal, um ônibus consegue substituir vários

carros de passeio.

Isso já é conhecido, mas quando são apresentados números, a questão se torna ainda mais evidente.

Dados divulgados pela ONG Nossa São Paulo, que debate e apresenta soluções para os problemas da cidade, traz a noção de quanto as políticas que não incentivam o transporte público podem provocar no problema do espaço urbano.

- Uma pessoa que se de carro ocupa 50 metros quadrados da cidade, sozinha.

- Quem anda de moto, ocupa 8 metros quadrados,

- A bicicleta toma uma área de dois metros quadrados.

- Já para o deslocamento a pé ou em viagens de ônibus, é necessário apenas um metro quadrado por pessoa e isso com conforto.

- A cidade de São Paulo tem uma frota de 7 milhões de automóveis, dos quais, 4 milhões fazem deslocamentos diários, é como se fosse uma frota ativa.

- Mas basta que 550 mil saiam paras as ruas diariamente para haver congestionamentos.

-Toda esta quantidade de carros é para atender poucas pessoas.

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