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Propriedades físicas dos minerais

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Por:   •  20/11/2014  •  Tese  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  586 Visualizações

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1- Por que é importante conhecer as propriedades físicas dos minerais?

R= Os minerais são identificáveis segundo as suas propriedades, assim é importante conhecer essas propriedades para que se possam identificar os minerais e, consequentemente, as rochas em que estes estão associados

2 - Como podem ser classificadas as propriedades físicas dos minerais? Dê exemplos para cada tipo.

R= As propriedades físicas dos minerais resultam da sua composição química e das suas características estruturais. As propriedades físicas mais óbvias e mais facilmente comparáveis são as mais utilizadas na identificação de um mineral.

Cor

É uma característica extremamente importante dos minerais. Pode variar devido a impurezas existentes em minerais como o quartzo, o corindo, a fluorite, a calcite e a turmalina, entre outros. Em outros casos, a superfície do mineral pode estar alterada, não mostrando sua verdadeira cor. A origem da cor nos minerais está principalmente ligada à presença de iões metálicos, fenómenos de transferência de carga e efeitos da radiação ionizante. Eis alguns exemplos:

Jadeíte — esverdeado;

Augita — verde escuro a preto;

Cassiterita — verde a castanho;

Pirita — amarelo-ouro

Brilho

O brilho depende da absorção, refracção ou reflexão da luz pelas superfícies frescas de fractura do mineral (ou as faces dos seus cristais ou as superfícies de clivagem). O brilho é avaliado à vista desarmada e descrito em termos comparativos utilizando um conjunto de termos padronizados

Brilhos não metálicos:

Acetinado — brilho não metálico que faz lembrar o brilho do cetim; é característico dos minerais fibrosos;

Adamantino — brilho não metálico que, pelas suas características, nomeadamente a intensidade, se assemelha ao do diamante (são exemplos a pirargirita e a cerussita;

Ceroso — brilho não metálico que lembra o da cera (é exemplo a variscita);

Nacarado — brilho não metálico semelhante ao das pérolas (é exemplo a caulinita);

Resinoso — brilho não metálico que lembra o observado nas superfícies de fractura das resinas (é exemplo a monazita);

Vítreo — brilho não metálico que lembra o do vidro (são exemplos a fluorita, a halita e a aragonita);

Brilhos metálicos:

Metálico — brilho que se assemelha ao dos metais, sendo característico de minerais opacos como a galena, a calcopirita e a pirita;

Submetálico — brilho que faz lembrar o dos metais, mas não tão intenso, sendo característico dos minerais quase opacos como a cromita.

Traço (ou risca)

A cor do traço de um mineral pode ser observada quando uma louça ou porcelana branca é riscada. A clorite, a gipsita (gesso) e o talco deixam um traço branco, enquanto o zircão, a granada e a estaurolita deixam, comummente, um traço castanho avermelhado. O traço de um mineral fornece uma importante característica para sua identificação, já que permite diferenciar materiais com cores e brilhos similares.

Clivagem

É a forma como muitos minerais se quebram seguindo planos relacionados com a estrutura molecular interna, paralelos às possíveis faces do cristal que formariam. A clivagem é descrita em cinco modalidades: desde pobre, como na bornita; moderada; boa; perfeita; e proeminente, como nas micas. Os tipos de clivagem são descritos pelo número e direcção dos planos de clivagem.

Fractura

Refere-se à maneira pela qual um mineral se parte, excepto quando ela é controlada pelas propriedades de clivagem e partição. O estilo de fracturação é um elemento importante na identificação do mineral. Alguns minerais apresentam estilos de fracturação muito característicos, determinantes na sua identificação. Minerais com fractura conchoidal, por exemplo, são: quartzo, zircão, ilmenita, calcedônia, opala, apatita.

Dureza

Expressa a resistência de um mineral à abrasão ou ao risco. Ela reflete a força de ligação dos átomos, iões ou moléculas que formam a estrutura. A escala de dureza mais frequentemente utilizada, apesar da variação da dureza nela não ser gradativa ou proporcional, é a escala de Mohs, que consta dos seguintes minerais de referência (ordenados por dureza crescente):

1 – Talco;

2 – Gesso;

3 – Calcite;

4 – Fluorita;

5 – Apatita;

6 – Ortoclásio;

7 – Quartzo;

8 – Topázio;

9 – Corindon;

10– Diamante.

Densidade

É a medição directa da densidade mássica, medida pela relação directa entre a massa e o volume do mineral.

Tenacidade

Mede a coesão de um mineral, ou seja, a resistência a ser quebrado, dobrado ou esmagado. A tenacidade não reflecte necessariamente a dureza, antes sendo dela geralmente independente: o diamante, por exemplo, possui dureza muito elevada (é o termo mais alto da escala de Mohs), mas tenacidade relativamente baixa, já que quebra facilmente se submetido a um impacto. A tenacidade dos minerais é expressa em termos qualitativos, utilizando uma linguagem padronizada:

Quebradiço ou frágil – o mineral parte-se ou é pulverizado com facilidade;

Maleável – o mineral, por impacto, pode ser transformado em lâminas;

Séctil – o mineral pode ser cortado por uma lâmina de aço;

Dúctil – o mineral pode ser estirado para formar fios;

Flexível – o mineral pode ser curvado sem, no entanto, voltar à sua forma original;

Elástico – o mineral pode ser curvado, voltando à sua forma original quando o forçamento

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