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Psicologia Da Educação

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Por:   •  2/8/2013  •  2.436 Palavras (10 Páginas)  •  847 Visualizações

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RESUMO 

Acredito que a teologia leva ao trabalho de pensar, refletir, raciocinar e, assim, despertar o senso de busca em prossegui a conhecer os planos e desígnios do Senhor e, consequentemente, amalgamar e auxiliar na fé para construir uma nova visão cristã de Deus e da sociedade, onde se pressupõe que o conhecimento da palavra de Deus; a bíblia, é a principal responsável pelas transformações da maturidade e salvação. Desse modo, este trabalho visa pesquisar e compreender a importância e a contribuição de Malco e a perca de sua orelha direita para o estudo da teologia e suas aplicações as nossas vidas. Destacando o do desenrolar dos últimos momentos de Jesus Cristos e os seus discípulos, a realização do milagre naquele episódio; os ensinamentos que contribuíram para os crescimentos dos discípulos, dos doutores da lei, dos soldados romanos e do servo do sacerdote, como ”Malco.”e ainda, relatar a importância do ensino para consolidar a igreja de Cristo. O presente estudo se utiliza de dados teórico-bibliográficos. A área de abrangência do tema se situa no campo da Bíblia, voltada para a teologia, principalmente para o crescimento espiritual. 

1-QUEM FOI MALCO. 

MALCO - Ou Malchus, é a forma helênica do hebraico Meleque, que significa “rei”. Na Bíblia ele é identificado por João como aquele servo do Sumo Sacerdote Caifás que tinha liderado a legião de soldados romanos que foi prender Jesus no Getsêmani. No entanto,Um grande equívoco que muitos cometem, é dizer que Pedro cortou a orelha “do SOLDADO”. A Bíblia não diz que Malco era um Soldado; os quatro Evangelhos dizem que Malco era “SERVO DO SUMO-SACERDOTE” (Mt.26:51 ; Mc.14:47 ; Lc.22:50; Jo.18:10). 

Há alguma diferença e importância, se foi soldado ou servo do sumo-sacerdote? É obvio que faz toda a diferença e, nos revela uma grandiosa verdade. Pois, para ser um soldados romano, era primordial ser cidadão romano e está a serviço do reinado e interesses de Roma. pela lei Judaica não se permitiam estrangeiros entrar no templo de Jerusalém para oferecer cultos e sacrifícios aos deuses romanos. Já ser um servo do sacerdote era essencial ser um Judeu, ser descendente de uma das 12 tribos de Israel e necessariamente ter sido circuncidado. Aqueles que almejavam um dia ser sacerdotes, dedicavam sua vida de 5 à 8 ,anos ao estudo da Toráh, se dedicavam ao trabalho no Templo (12 em 12 horas colocando lenha no altar para o fogo não apagar; etc...),e no fim de seu estágio, quando faltava 1 ano para ser consagrado ao Sacerdócio, se tornava SERVO DO SUMO-SACERDOTE. Acompanhava o sumo-sacerdote o tempo inteiro, na condição não só de aprendiz (discípulo), mas de servo. 

O Sumo Sacerdote, tinha, em geral, quatro grupos de servos, chamados de chefes dos sacerdotes. O Comandante do Templo, responsável pelo culto e pelo policiamento no santuário e que substitui o Sumo Sacerdote em caso de necessidade; os chefes das 24 secções semanais; os sete vigilantes do templo e os três tesoureiros. O Comandante do Templo que também tinha uma cadeira no Sinédrio era, na verdade, um vice-sumo sacerdote. Ele detinha também, a função de executar missões reprováveis. A História mostra que todo governante tinha sempre alguém apto para realizar "trabalhos sujos". Exemplificamos No caso de Saulo, que foi servo do sumo sacerdote de plantão, nos tempos do cristianismo primitivo, ele mesmo confessa: Atos 26:10-12 - (...) E, havendo recebido autorização dos principais dos sacerdotes, encerrei muitos dos santos nas prisões; e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles. E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui. Sobre o que, indo então a Damasco, com poder e comissão dos principais dos sacerdotes. 

Essa era também a posição de Malco, que por ordem do Sumo-sacerdote Caifás, sai com a “turma errada “ para prender Jesus. Ainda que estivesse a serviço da maldade do sacerdócio; ainda que sua motivação naquele momento fosse a pior possível; ainda que seu coração tivesse se corrompido levando-o a aceitar esta baixa condição de executar missões reprováveis em nome do Sumo Sacerdote, Malco, todavia acreditava estar a serviço da Obra de Deus. Ele havia dedicado toda a sua vida em função deste sonho, o de ser um sacerdote. Na verdade, Malco era um homem que se achava na multidão errada, defendendo a causa errada, envolvendo-se com pessoas erradas. Ele merecia perder a cabeça, e não apenas a orelha. Antes tivesse deixado a cabeça para ser rachada ao meio do que perder a orelha direita. Sem ela o sonho estava morto e ser sacerdote, certamente era a sua vida, a razão de sua existência. 

2- PEDRO DÍSCIPULO OU SOLDADO 

João 18:10 - Então Simão Pedro, que tinha espada, desembainhou-a, e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. 

Pedro já estava com Jesus há três anos e ainda andava com uma espada na cintura, mesmo o Mestre pregando a paz, o amor e a chegada do reino de Deus. Dotado de um sentimento pátriota, ele, queria a qualquer custo a restauração de Israel, mesmo antes do seu chamado para deixar o oficio da pesca e ser feito um pescador de homens, Pedro conhecia o nacionalismo dos seus compatriotas judeus, de ser um pais livre, pois naquele período a nação romana dominava a Jerusalém e o mundo com grande mãos de ferro, lhes atribuindo grandes pagamentos de impostos, e perca de sua liberdade religiosas. Com grandes certeza fora convidado a participar de reuniões secretas com grupos revolucionários de libertação de Israel do jugo Romano, e isso lhe influenciou bastante ao ponto de não abandonar de sua sinta uma espada, porque também não afirmar que ele tivera ou observou treinamentos militares! haja vista, que ele mesmo incentivara a Jesus Cristo a ir a Jerusalém e tomar o reinado para si. O mestre é que lhe afirmou que seu reinado não era terreno mais celestial. Levado por seu zelo humano, Pedro quis defender o Senhor com a sua espada. Talvez pensasse que a captura do seu Mestre era um assunto de força. O seu Mestre estava -aos seus olhos, sem dúvida- muito debilitado; ele necessitava de um homem forte ao seu lado. A sua ação é muito parecida com o de Uzá, nos tempos do rei Davi, quando quis evitar que a arca caísse do carro conduzida pelos bois. Ajudar a Deus? Pedro era um homem que tinha visto tantos milagres sobrenaturais, mortos ressuscitarem, cegos enxergarem, paralítico andar .Ele recebeu tesouros de sabedorias com os ensinos do mestre e foi mandado nas cidades para expulsar demônios

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