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Psicologia Do Trânsito

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Por:   •  10/3/2015  •  1.920 Palavras (8 Páginas)  •  486 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

Atividade de Avaliação a Distância

Unidade de aprendizagem: Psicologia do Trânsito

Curso: Segurança no Trânsito

Professor:

Nome do aluno:

Data:

Orientações:

 Procure o professor sempre que tiver dúvidas.

 Entregue a atividade no prazo estipulado.

 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Leia atentamente o texto a seguir:

As questões relativas ao comportamento de risco dos motoristas são uma constante no nosso trânsito, principalmente entre os motociclistas que são o grupo com maior incidência de AT no país.

O documentário “Motoboys-Vida Loca”, com direção de Caito Ortiz, problematiza um fenômeno urbano no Brasil: transporte sobre duas rodas de mercadorias, documentos e pessoas; a situação de trabalho dos motoboys, motofretetistas, mototáxistas - mais especificadamente dos motoboys no trânsito de São Paulo.

O vídeo mostra a rotina do profissional do trânsito que e exerce um trabalho precário com baixa remuneração e riscos. O documentário também evidencia por meio dos relatos dos entrevistados, os seus valores, crenças e características de subjetividade e como isso está relacionado com a forma como eles dirigem e vivem a sua jornada de trabalho: cortando no meio dos carros em alta velocidade, como se relacionam com os demais participantes do trânsito etc. Tudo isso pode impactar em danos físicos e psicológicos que denominamos de Acidente de trânsito (AT).

Para resolver a presente Avaliação, assista a esse documentário. Você pode acessá-lo por meio do link indicado a seguir.

Ficha Técnica

Título: Motoboys - Vida Loca (documentário)

Direção: CAITO ORTIZ –ANO 2004

Tempo: 52’ minutos

Link: http://www.youtube.com/watch?v=dOElC25Yq4k

Com base nos estudos realizados nesta unidade de aprendizagem e também com base neste documentário “Motoboys – Vida Loca”, responda às questões que seguem. Você poderá responder a cada questão separadamente, ou, se preferir, elaborar um texto único contemplando os aspectos solicitados em cada item.

1. Liste as principais queixas manifestadas pelos motoboys ao se relacionarem com seu trabalho e com o macro ambiente de trabalho (trânsito) . (2,0 pontos)

2. Analise as situações de violência no trânsito presente nesse ambiente de trabalho e nas relações com os demais participantes do trânsito, mediante os quesitos apontados nos tópicos de estudo. (2,0 pontos)

3. Caracterize o perfil dos motoboys entrevistados pelo documentário, mediante os aspectos elencados por Rojas (1986) ao falar da subjetividade do homem contemporâneo que também se mostra no trânsito. (2,5 pontos)

4. Indique possíveis estratégias a serem adotadas pelas organizações de trânsito e pelas intervenções da equipe multidisciplinar dos especialistas da área (psicólogos peritos, médicos, engenheiros e agentes de fiscalização e tecnólogos de segurança de trânsito etc.) frente aos problemas abordados pelo documentário. (2,5 pontos)

5. E você como participante do trânsito que interage com esse profissional do trânsito – os motoboys como lida com este? (1,0 pontos)

Observa-se, desde a década de 90, um movimento crescente dos mais diversos serviços de entrega com motocicletas: pizzas, sanduíches, jornais, correspondências e documentos urgentes com tempo curto para chegar ao destinatário. É o advento do moto frete.

Há cidades em que a legislação permite até mesmo o transporte de pessoas. É o moto táxi invadindo as ruas, constituindo-se em alternativa rápida e barata. Nunca antes se viu tantas motos circulando e com tamanha demanda de crescimento.

Como alternativa para uma nova organização da sociedade, em que se observam a precarização do emprego, a otimização cada vez maior dos custos, o acirramento da competitividade, impulsionado pelos mercados mundiais, e, finalmente, a crescente demanda por terceirização de mão-de-obra e de serviços, emerge esta nova categoria, a dos motociclistas profissionais. Dentre as profissões que refletem o atual paradigma econômico, aparece na contramão do discurso que privilegia o conhecimento e a especialização, cada vez mais solicitados pelas organizações. Porém, mostram-se extremamente relevantes à sociedade, garantindo, por meio de sua mobilidade, a efetivação de demandas pessoais e organizacionais.

Isso porque os motoboys, pelo fato de receberem por produtividade, têm de realizar grande esforço para atender ao máximo de clientes em um dia, arriscando-se muito no trânsito. Diante desse contexto, o estresse organizacional tornou-se uma fonte importante de preocupação e vem sendo reconhecido, já há décadas, como um dos riscos mais sérios ao bem-estar psicossocial do indivíduo. Tipicamente, o estresse aparece associado ao desequilíbrio entre as demandas impostas ao trabalhador e aos limites de seu próprio corpo e da sua estrutura psíquica. Em geral, é desencadeado por fatores do ambiente.

Dentre as diversas abordagens do estresse e as correntes teóricas que estudam o tema, a ênfase foi dada à abordagem biológica, com foco na fisiologia do estresse, e ao entendimento de que as diversas reações fisiológicas decorrentes do estado de tensão ocorrem no organismo para prepará-lo para enfrentar as fontes de pressão ao qual está sendo submetido. Esta abordagem está ancorada nas manifestações físicas do estresse como um processo orgânico, focado na autopreservação, nas reações biológicas do corpo exposto a agentes estressores externos, e nas quatro fases do estresse: alarme, resistência, quase exaustão e exaustão.

A todo instante e de todos os lados, recebemos mensagens e até mesmo pressões para nos

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