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Psicologia Esquizofrenia

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Por:   •  28/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.003 Palavras (9 Páginas)  •  485 Visualizações

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RESUMO:

A esquizofrenia é um transtorno psicológico que afeta as funções mentais do possuidor, podem ser herdado ou por eventos da vida intrauterina. A família representa um importante fator no tratamento da esquizofrenia, é de extrema importância sua inclusão nos tratamentos terapêuticos. A compreensão das, causas, sintomas, e comportamento fazem parte do reajustamento da família a esquizofrenia e desse modo contribui também para o papel de cuidadora que a família representa no tratamento e na vida do esquizofrênico. O método de pesquisa realizado foi através revisão bibliográfica.

Palavras-Chave: Esquizofrenia. Família. Tratamento.

ABSTRACT:

Schizophrenia is a psychological disorder that affects the mental functions of the possessor, can be inherited or events of intrauterine life. The family is an important factor in the treatment of schizophrenia, it is extremely important inclusion in therapeutic treatments. The understanding, causes, symptoms, and behavior are part of the family readjustment schizophrenia and thereby also contributes to the role of the family caregiver is in the treatment of schizophrenic and life. The research method was conducted through literature review.

Key-words: Schizophrenia. Family. Treatment.

INTRODUÇÃO

A esquizofrenia é um transtorno mental que afeta as funções mentais do agente possuidor, pode afetar qualquer tipo de pessoa seja homem ou mulher e também várias idades. O fator determinante causador desse transtorno não é apenas um, incluem o ambiente, o estado psicológico da pessoa e o histórico familiar pode estar associado à o desenvolvimento da esquizofrenia.

O conceito histórico da esquizofrenia é dado por Emil Kraepelin que deu a classificação dos transtornos mentais baseado na medicina, ele nomeou umas das causas desse transtorno mental como demência precoce, pois iniciava no começo da vida. Em 2000 Akil e Weiberger estudou e relacionou a esquizofrenia como um distúrbio do neurodesenvolvimento que esta associada com o desenvolvimento cerebral que também esta relacionada com as condições maternas durante o período gestacional. (Silva, R. C. B. Psicol. USP vol.17 no.4 São Paulo 2006).

Sakenta Wagner Gattaz caracterizou a esquizofrenia pela perda de contado com a realidade. A pessoa pode ficar fechada em si mesma, com o olhar perdido indiferente, alucinações e delírios, ou vozes que ninguém mais escuta e imagina estar sendo vítima de ações diabólicas que querem destruí-la. (Silva, R. C. B. Psicol. USP vol.17 no.4 São Paulo 2006).

Assim esse trabalho se justifica pela relevante importância de discutir os estigmas desse transtorno, a fim de compreender o comportamento dos indivíduos nesse estado de perturbação e a importância da família no tratamento e na vida do esquizofrênico.

O objetivo desse estudo é entender o ajustamento da família após o surgimento da esquizofrenia e como esse fenômeno age sobre o indivíduo analisando suas causas, sintomas, efeitos, inclusão social e como é a participação da família no tratamento dos esquizofrênicos.

Esta pesquisa será realizada através de revisão bibliográfica de livros, artigos, Google acadêmico, revistas e outros meios possíveis de consultas.

As causas do desenvolvimento da esquizofrenia são desconhecidas ainda, e não se resume em apenas um fator. Porém é possível discutir os fatores causadores através das teorias etiológicas dando atribuição a desorganização da personalidade identificada no esquizofrênico, à interação do ambiente e a natureza genética. (Silva, Regina Cláudia Barbosa, Psicol. USP vol.17 no.4 São Paulo 2006)

A esquizofrenia é uma falta de organização herdada, diz a teoria genética. A existência de pessoas na família com esquizofrenia é um fator de risco para o desenvolvimento da doença. Pesquisas epidemiológicos mostram que indivíduos com parentesco em primeiro grau com esquizofrenia possuem um risco aumentado em desenvolver o transtorno. Estes estudos abordam a existência do componente genético e participação da influência ambiental na expressão da esquizofrenia. (Vallada Filho & Busatto Fillho, 1996). De acordo com Conceito dado pela teoria do neurodesenvolvimento, estudos revelam que os eventos de ocorrência precoce, durante a vida intrauterina e após o nascimento, podem desenvolver a esquizofrenia, (Akil & Weinberger, 2000).

Na esquizofrenia os primeiros sintomas aparecem na adolescência e no início da fase adulta, os sintomas aparecem de forma insidiosa, e sintomas pouco específicos, incluindo a perda de energia, iniciativa e interesses, humor depressivo, isolamento, comportamento inadequado, delírios e alucinações com frequência, perturbações no afeto e nas emoções, possuem perturbações com sua aparência pessoal. Esses sintomas podem aparecer meses antes do aparecimento da esquizofrenia, amigos e familiares que vivem ao redor desses indivíduos podem notar que há uma mudança no comportamento. (Vallada Filho & Busatto Fillho, 1996).

O indivíduo portador de esquizofrenia dificulta a sua relação com a família, porém a família do portador pode adquirir meios através de orientações para que haja adaptações, no seu ambiente familiar. Estudos mostram que se o ambiente familiar for estressante as recaídas serão frequentes, porém a família poderá procurar um terapeuta para acompanha-lo no seu dia-a-dia, fazendo com que volte a realidade. O acompanhamento terapêutico irá acompanhar o portador da esquizofrenia para fazer com quem recupere habilidades perdidas, tais como andar pelas ruas normalmente, ir ao shopping e também irá ajudar a viver situações que deixam os portadores constrangidos e envergonhados. (Revista Brasileira de psiquiatria S1. São Paulo, May 2000).

A família do portador deve ser orientada e informada sobre sinais e sintomas precoces, fazendo com que encorajam o portador há se tornar independente, a família deve ser menos exigente e que sejam participativos para acompanhar o esquizofrênico. Para portadores que estão em fase de desorganização e falta de vontade os mecanismos da terapia ocupacional ajudaram a se reabilitar usando desenhos e peças de cerâmica. (Revista Brasileira de psiquiatria S1. São Paulo, May 2000).

Na fase inicial do transtorno mental a família representa um importante fator na determinação de uma nova trajetória da vida do esquizofrênico, mas isso depende dos seus saberes, dos recursos emocionais, temporais e econômicos bem direcionados esses fatores representam uma grande importância

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