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Psicologia - História

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Por:   •  27/5/2014  •  9.281 Palavras (38 Páginas)  •  269 Visualizações

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1. CONCEITO DE PERSONALIDADE

A personalidade pode ser definida como um conjunto de características que determinam os padrões pessoais e sociais de uma pessoa sua formação é um processo gradual, complexo de único cada individuo. No senso comum o termo personalidade é usado para descrever características marcantes de uma pessoa, porém o conceito de personalidade esta relacionado as mudanças de habilidades, atitudes, crenças, emoções , desejos, pensar, sentir agir além da interferência de fatores culturais e sociais nessas características.

A personalidade também e influenciada pela inteligência e criatividade onde, através dela, consegue-se encontrar soluções diferentes para as coisas havendo a abertura diante de novas experiências, apresentando uma competência social onde demostra capacidade de defender ou impor seus interesses e a capacidade de construir relacionamentos.

A personalidade é ligada á postura de valores, a tendência de julgar determinados objetivos, como a liberdade ou disposições de aço como honestidade, como desejável ou não. As pessoas tem uma postura curiosa valorizam as novidades, já as ansiosas valorizam a segurança. A personalidade pode ser classificada pelas atitudes pela auto-estima, com o juízo que a pessoa faz de si mesma. O bem estar que representa também um traço da personalidade, e quem tem a ver com a parte subjetiva da saúde mental.

A personalidade pressupõe a possibilidade de um individuo se diferenciar, ser original e ter particularidades. Através desta ideia pode-se predizer que a pessoa fará em determinada situação, pode-se ter ideia de como ela reagiria. Nem todas as teorias trabalham com este conceito porque ele tem uma noção implícita de estrutura, de estabilidade e , portanto de características que não mudam.

No, entanto ela e fruto de uma organização progressiva do ser humano e não apenas entendida como um fenômeno em si. Ela evolui de acordo com a organização interna do individuo.

2. TEORIAS DA PERSONALIDADE

As teorias, discussões e controvérsias sobre a Personalidade foram temas sempre presentes em toda história da filosofia, psicologia, sociologia, antropologia e medicina geral. Entre tantas tendências destaca-se um tronco ideológico segundo o qual os seres humanos foram criados iguais quanto sua capacidade potencial. Neste caso, a ocorrência das diferenças individuais seria interpretada como uma decisiva influência ambiental sobre o desenvolvimento da Personalidade.

De acordo com tal enfoque, havendo no mundo uma hipotética igualdade de oportunidades, seríamos todos iguais quanto as nossas realizações, já que, potencialmente seríamos iguais. Assim pensando, se a todos fossem dadas oportunidades iguais, como por exemplo, oportunidade musical ou artística, seria impossível destacar-se um Chopin, Mozart, Monet, Rembrandt, porque a potencialidade de todos seus colegas de classe seria a mesma. A única diferença entre Einstein e os demais teria sido uma simples questão de oportunidade e circunstâncias ambientais. Neste caso a Personalidade, a inteligência, a vocação e a própria doença mental seriam questões exclusivamente ambientais.

A ideia de buscar fora da pessoa os elementos que explicassem seu comportamento a sua desenvoltura vivencial teve ênfase com as teorias de Rousseau, segundo o qual era a sociedade quem corrompia o homem. Subestimou-se a possibilidade da sociedade refletir, exatamente, a totalidade das tendências humanas. Seres humanos que trazem em si um potencial corruptor o qual, agindo sobre outros indivíduos sujeito à corrupção, produzem um efeito corruptível. Ou seja, trata-se de um demérito tipicamente humano.

Outra concepção acerca da Personalidade foi baseada na constituição biotipológica, segundo a qual a genética não estaria limitada exclusivamente à cor dos olhos, dos cabelos, da pele, à estatura, aos distúrbios metabólicos e, às vezes, às malformações físicas, mas também, determinaria às peculiares maneiras do indivíduo relacionar-se com o mundo: seu temperamento, seus traços afetivos, etc.

As considerações extremadas neste sentido descartam qualquer possibilidade de influência do meio sobre o desenvolvimento e desempenho da Personalidade e atribui aos arranjos sinápticos e genéticos a explicação de todas as características da Personalidade.

Buscando um meio termo, como apelo ao bom senso, pode-se considerar a totalidade do ser humano como sendo um balanço entre duas porções que se conjugam de forma a produzir a pessoa tal como é:

1- uma natureza biológica, tendo por base nossa natural submissão ao reino animal e às leis da biologia, da genética e dos instintos. Assim sendo, os genes herdados se apresentam como possibilidades variáveis de desenvolvimento em contato com o meio (e não como certeza inexorável de desenvolvimento);

2- uma natureza existencial, supra - biológica conferindo à Personalidade, elementos que transcendem o animal que repousa em nós. A pessoa, ser único e individual, distinto de todos outros indivíduos de sua espécie, traduz a essência de uma peculiar combinação biopsicossocial.

Desta forma, a definição de Personalidade poderia ser esboçada da seguinte maneira:

"PERSONALIDADE É A ORGANIZAÇÃO DINÂMICA DOS TRAÇOS NO INTERIOR DO EU, FORMADOS A PARTIR DOS GENES PARTICULARES QUE HERDAMOS, DAS EXISTÊNCIAS SINGULARES QUE EXPERIMENTAMOS E DAS PERCEPÇÕES INDIVIDUAIS QUE TEMOS DO MUNDO, CAPAZES DE TORNAR CADA INDIVÍDUO ÚNICO EM SUA MANEIRA DE SER, DE SENTIR E DE DESEMPENHAR O SEU PAPEL SOCIAL".

Dessa forma, o ser humano não pode ser considerado como um produto exclusivo de seu meio, tal como um aglomerado dos reflexos condicionados pela cultura que o rodeia e despido de qualquer elã mais nobre de sentimentos e vontade própria. Não pode, tampouco, ser considerado um punhado de genes, resultando numa máquina programada a agir desta ou daquela maneira, conforme teriam agido exatamente os seus ascendentes biológicos.

Se assim fosse, o ser humano passaria pela vida incólume aos diversos efeitos e consequências de suas vivências pessoais. Sensatamente, o ser humano não deve ser considerado nem exclusivamente ambiente, nem exclusivamente herança, antes disso, uma combinação destes dois elementos em proporções completamente insuspeitadas.

Todas as vezes que colocamos lado a lado duas pessoas estabelecendo comparações entre elas, qualquer que seja o aspecto a ser medido e comparado, verificamos sempre a existência de diferenças entre ambas. Constatamos assim, as diferenças entre os indivíduos, as peculiaridades que os tornam únicos e inimitáveis.

Por outro lado,

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