TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Psicologia Social

Artigo: Psicologia Social. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/5/2014  •  3.822 Palavras (16 Páginas)  •  213 Visualizações

Página 1 de 16

FACULDADE ANHANGUERA

Unidade de ensino: CEAD.

Curso: Serviço Social.

Disciplina: Psicologia Social.

Tutora a Distancia: Profa Helenrose A da S Pedroso Coelho

CUIABÁ – MATO GROSSO 2014

RA:

RA:

Psicologia Social

Trabalho Avaliativo do 1 Bimestre do 3 semestre, do curso Serviço Social, da Disciplina de Psicologia Social, com a Finalidade de compreendermos o significado da profissão e de seu desenvolvimento na psicologia social.

CUIABÁ-MATO GROSSO 2014

Introdução

O relatório que aqui é mostrado tem por objetivo apresentar um pouco da realidade vivida no tema de humilhação social e invisibilidade pública, com destaque no sofrimento psicológico que grande parte dos cidadãos que exercem serviços considerados desqualificados vem sofrendo. A desigualdade social caminha juntamente a política social, que só vem crescendo cada vez mais, e isso se da por conta da sociedade cada vez mais preconceituosa.

E por incrível que seja a grande parte da sociedade tem se tornado invisível, principalmente quando se é citada profissões que é considerada menosprezada por grande parte de nossa sociedade.

Humilhação Social

Trazemos aqui relatos e analise de experiência individual da desigualdade social com suas implicações psicológicas, com o objetivo de colocar em discussão conteúdos, crenças e valores do sistema que determina forma de relacionamento, facilitando a reflexão e conscientização na busca pelo retorno ao humano. A palavra-chave: desigualdade social, humilhação social: opressão, psicologia social.

Este relato de humilhação social que sofre o trabalhador, devido a forma de tratamento preconceituosa, neste caso por parte de uma funcionária que também proletariado inserida nessa classe. É evidente que as vezes, um simples olhar como o de Ana- que se considerava em situação “melhor” do que a de José (pedreiro) pode ser suficiente para apagar um pouco o brilho de uma pessoa simples. Neste ato e em outras situações, uma verbalização pode fazer uma pessoa sentir-se inferior ou indigna de sentar-se a mesa “limpa” e segurar um talher. José, 35 anos, pedreiro foi solicitado para um serviço em um bairro de classe alta em São Paulo. Moreno de pele, não muito alto trajava calça jeans e camiseta, quando o “uniforme” de labuta, era homem de linguajar comum. No segundo dia de trabalho por volta das 8 da manhã, trocou de roupa e reiniciou suas atividades. Duas funcionárias do local tinham o costume de lá almoçar. Então Kelly uma das funcionárias, pediu a Ana que chamasse José para fazer a refeição com elas. Ana espantou-se com o pedido e, demonstrando-se ofendida disse:

- Não me invente histórias! Eu não vou dividir a minha comida com este pedreiro! Ele não é meu funcionário... Quem lhe contratou que lhe dê de comer!

O espanto de Kelly diante a situação inesperada foi maior ainda! “como pode ela que ocupa o mesmo cargo que o meu pensar dessa maneira e ainda verbalizar com tanta ênfase – pensou.

Kelly chamou José para que viesse almoçar, mas ele recusou alegando que precisaria terminar o serviço cedo e ir embora. No dia seguinte estava diante a mesma situação, José precisaria terminar o serviço cedo. Mas Kelly recusou a dispensa de José e insistiu para que comesse com elas.

Ana, enfurecida com a discussão, pediu que ele viesse almoçar depois de que ela saísse da mesa. Assim foi seguido.

Assim que Ana deixou a mesa, Kelly chamou José para sentar a seu lado.

Ele, porém recusou-se alegando que estava sujo e não poderia sentar-se a uma cadeira tão limpinha. O pedreiro parecia amedrontado, pois olhava para a porta todo instante. Kelly permaneceu no local enquanto conversava com José para deixá-lo almoçar, mais antes comia rápido, demonstrando receio de segurar garfo e faca. Depois pegou o copo que estava na mesa e, ignorando o suco, e levantou-se em direção a pia para beber água da torneira.

Aquela situação foi comovente, José olhou agradecido para Kelly e falou: - Senhora que Deus te abençoe para continuar com sua bondade!

Aqui apoiamos em duas teorias- social e psicológica.

Como vivem essa desigualdade? O que falam dessa experiência? Quais são os seus efeitos psicológicos.

O método mais eficaz é de aproximação do depoente utilizando a pesquisa qualitativa. A memória do depoente é o instrumento de maior importância na aplicação do questionário, pois sua experiência é vivida e não algo suposto ou fantasiado.

Temos um exemplo de entrevista; numa tarde de sábado, em frente ao trabalho do entrevistado, ao termino de seu expediente. Uma da entrevistadora é funcionaria da empresa e já o conhece, o que facilitou a conversa, tornando descontraído para contar experiência de si mesmo.

Jorge, 39 anos, pernambucano, casado, tem duas filhas, é eletricista trabalha desde os 18 anos.

Quando veio para São Paulo, foi morar em Guarulhos (SP), conseguiu estudar ate o colegial. Fez um curso de eletricista na escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), interrompeu o colegial.

O entrevistado declarou ter vontade de mudar e melhorar apesar, apesar da falta de tempo e a rotina corrida, dividindo seu tempo entre trabalho diário e curso noturno, ainda assim conseguia destacar-se no trabalho, por sua rapidez e facilidade de aprender, recebendo promoções e ascendendo o cargo na linha de montagem.

Depois de algum tempo nessa metalúrgica, seguiu para outra, “uma empresa bem conceituada”

...

Baixar como (para membros premium)  txt (24.1 Kb)  
Continuar por mais 15 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com