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RACIONALIDADE INDIVIDUAL E (IR)RACIONALIDADE COLETIVA

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Por:   •  12/5/2014  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  435 Visualizações

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RACIONALIDADE INDIVIDUAL E (IR)RACIONALIDADE COLETIVA

(1) Por que pode ser favorável para um indivíduo, dentro de certos grupos, agir de modo egoísta e desfavorável agir pensando no bem comum?

Ao agir de modo egoísta dentro de uma coletividade – como o caso de um morador de um prédio que toma longos e prazerosos banhos, pois sabe que a conta de água será dividida entre todos os condôminos –, um indivíduo desfruta sozinho do prazer proporcionado por sua atitude, porém o efeito negativo de sua ação incide sobre todos os membros do grupo. Nesse caso, considera-se que o custo de oportunidade – o bem a que se abdica para se obter outro – é muito baixo para as pessoas que agem de maneira egoísta, visto que o elemento renunciado – pagar um menor valor na conta de água – acaba tendo seu “preço” reduzido, pois será repartido entre todo o coletivo. Já o benefíco que se espera alcançar – o prazer de banhos longos – terá seu valor realçado pelo fato de se destinar apenas a quem foi egoísta. Por isso, é notoriamente favorável a um indivíduo agir visando apenas ao bem pessoal quando esse sujeito está inserido em grupos que compartilham o resultado de certa ações.

Analogamente, o custo de oportunidade para aqueles que são altruístas ou agem coscientemente dentro de um coletivo é muito elevado, já que a abdicação ao bem a ser feita – como deixar de tomar banhos quentes demorados – não terá seu “preço de execução” dividido entre todos os membros do grupo, enquanto o benefício – reduzir o valor pago na conta de água – buscado por esse tipo de atitude será usufruído também por quem não renunciou inicialmente ao bem pessoal. Em situações como essas, nas quais o esforço de poucos beneficia não somente a esses, mas também aos que não se esforçaram, é que torna-se desfavorável a uma pessoa agir visando ao bem comum do grupo.

(2) Como é possível reduzir ações egoístas dentro de um grupo?

Uma solução simples para o problema das ações egoístas dentro de um grupo é elevar o custo da execução dessas. Isso pode ser feito estabelecendo multas para aqueles que agirem em sentido contrário à busca do bem comum, de modo a reduzir o número de atitudes individualistas e, simultaneamente, compensando o malefício gerado por tais ações com o pagamento de possíveis indenizações. Além disso, pode-se aumentar o “preço” de uma ação egoísta a partir da individualização do seu custo para ser executada e também do seu efeito, já que, dessa forma, os custos das atitudes de um indivíudo e seus efeitos incidiriam somente sobre ele mesmo e isso o impediria de se aproveitar da divisão das despesas com o restante do grupo.

(3) Por que é difícil fazer o salto de um equilíbrio já consolidado na economia para um outro inovador?

A transição entre uma situação consolidada na economia para outra inovadora é complicada devido à tradição histórica do equilíbrio já estabelecido e pelo fato de não haver, naturalmente, uma coordenação das ações individuais que rompa com essa tradição.

Como as pessoas tendem a tomar decisões comparando a relação de custo/benefício, é necessário que se crie para elas um ambiente capaz de tornar o salto de equilíbrios

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