RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE UMA EMPRESA AÉREA EM CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Análise de Estudo de Caso: RECUPERAÇÃO JUDICIAL DE UMA EMPRESA AÉREA EM CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA

Discente: Roberto César

Contextualização do Caso

A empresa Voe Mais possui mais 20 anos de atuação no mercado de transporte aéreos. Possuindo uma grande participação no mercado aéreo. Possuindo uma das maiores participações em voos domésticos e internacionais. Apesar dessa grande participação, no momento apresenta graves crise financeiraestimado em torno de 6 bilhões. Foram feitas várias mudanças nos gestores ao longo de 6 anos.

A última mudança no cargo de CEO da empresa ocorreu em agosto de 2005, colocando-se o Sr. Marcos Barreto, com 20 anos de experiência executiva na área financeira, no cargo, com o intuito de reverter essa situação no qual a empresa se encontra. Para mudar esse quadro é preciso entender o funcionamento da Voe Mais. A empresa Voe Mais pertence a um grupo de empresas comandado por uma organização de funcionários da própria companhia. O grupo possui outros empreendimentos que estavam de alguma forma, relacionados ao mercado de transporte aéreo. A organização que comandava a empresa tomava decisões estratégicas de maneira colegiada, com a participação de cerca de 220 funcionários da empresa. As decisões que não afetavam sobremaneira o futuro da organização eram tomadas por um comitê reduzido, composto por sete funcionários, escolhidos entre os que participavam das decisões estratégicas. Sendo o processo decisório é centralizado e a comunicação entre os setores é falha, além falta de definição clara do relacionamento da empresa com outras controladas da organização principal e pouca transparência nos limites nas operações dos gestores e os fatores externos que influencia o seu desempenho. Levando o gestor a entrar com pedido de recuperação judicial de empresas, previsto na Lei 11.101/2005.

Decisão

Foram apresentadas duas propostas para tentar superar o momento vivido e, com base no que foi analisado, o grupo entende que dos planos I e II o mais coerente com todos os pontos e que trará maior benefício à tentativa de reestruturação da empresa é o II, porque serão mantidos alguns padrões de pagamento como no exemplo de créditos relativos ao programa de afastamento incentivado e demais créditos trabalhistas. Além disso, a organização terá uma estrutura mais equilibrada de pagamento e que possibilitará um tempo considerado adequado para sua nova estruturação. Os prazos apresentados no caso de credores com garantia real são exemplos dessa “facilitação” do tempo que poderão trazer melhoramentos na tentativa da recuperação judicial

Após análise do estudo de caso da companhia área Voe Mais, através de decisão judiciária de recuperação, o grupo chegou à seguinte conclusão: Visto se tratar de uma organização tradicional e já conceituada e fixada ao mercado aéreo de transporte de passageiros e carga, mediante situação econômica financeira apresentada, imposta pelas mudanças no setor aéreo ao longo do tempo e a não adequação da Voe Mais, vê-se constante crescimento nos serviços oferecidos pelas entidades do seguimento buscado assim pelo comercio dado a demanda nas áreas de turismo de negócios e do turismo de passeios (viagens). Consequências essas traduzidas a um alto endividamento da Voe Mais, junto a seus colaboradores, bem como, credores, observa-se ainda uma mal distribuição, como também mal administração de seus setores e recursos.

Analisa-se ainda o aumento da concorrência nos serviços por entidades que buscam a exploração do mercado com oferecimento de serviços com baixo custo.

Em síntese observa-se aqui a situação de uma empresa preste a decretar falência visto a inadequação de seus serviços e desordem de parte administrativa o qual contribui para uma deflação de âmbito financeiro, comprometendo assim seu patrimônio, e sua