EMPRESA EM CRISE

EMPRESA EM CRISE

Sabemos que as grandes empresas produzem bens e serviços com eficiência oferecendo, desse modo, contribuições excepcionais para nosso país, além disso, empregam uma grande quantidade de pessoas, fazendo com que a economia se desenvolva.

        Mas muitas vezes as coisas não saem como o planejado, ou por algum motivo algo acaba dando errado, seja por má administração ou influência da moeda. Os exemplos a seguir mostraram duas empresas que devido a alguns problemas e algumas dificuldades tiveram que recorrer a recuperação judicial e até mesmo solicitar a falência.

A empresa Viação Aérea São Paulo (VASP), foi uma das maiores empresas aéreas existentes no Brasil, sendo fundada no dia 4 de novembro de 1933, com apenas dois aviões bimotores a empresa começou a operar 8 dias depois de sua fundação.

A VASP cresceu rapidamente e se tornou um ícone no meio de transporte aéreo no Brasil, mas devido a mudanças politicas e devido a necessidade da desestatização de empresas, a VASP foi vendida e adquirida pelo Grupo Canhedo, situado em Brasília.

Uma grande parte do capital da empresa pode ser adquirida pela fundação dos funcionários da própria empresa, a chamada VOE.

A empresa conquistou o meio internacional tanto em transporte de pessoas quanto em cargas aéreas.

As dificuldades financeiras que motivaram a queda da empresa VASP tiveram seu inicio a partir do momento em que faturava em moeda brasileira, porém devia em moeda estrangeira, ou seja, em dólar. Com isso a empresa se viu obrigada a reduzir até chegar a suspensão dos voos internacionais para sobreviver.

Devido a concorrência da VARIG, GOL e TAM a VASP perdeu mercado, sendo que paralisou suas atividades no ano de 2005, após uma intervenção federal devido às grandes dividas trabalhistas e fiscais.

A VASP realizou em 26 de julho de 2006 uma Assembleia de Credores, quando foi aprovado o plano de recuperação da empresa, com previsão de retomar as atividades com cargas e passageiros dentro de um prazo de 8 a 10 meses, com 12 novas aeronaves, adquiridas por meio de leasing. O juiz homologou no dia 24 de agosto de 2006 o seu plano de recuperação judicial, reafirmando a empresa retomar suas atividades dentro de um período de 8 a 10 meses. Mas isto não aconteceu até hoje.

Em novembro de 2012, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a decisão da justiça paulista que decretou a falência da empresa em 2008. Segundo o ministro Massami Uyeda, a suspensão se deve ao fato de interesses individuais de alguns credores terem impedido que o plano de recuperação judicial da empresa fosse executado. Os ministros da 3ª Turma do STJ concluíram que a recuperação judicial não era mais possível e a empresa novamente foi declarada falida em 6 de junho de 2013.

Por fim, a VASP teve sua autorização de operação cassada pela DAC e com isso, suas aeronaves hoje estão paradas por aeroportos de todo o país.

Semelhante a VASP, a empresa Dudony também não teve um final feliz.

Foi fundada em 1988, mas somente em 1992 que inaugurou sua primeira loja em Maringá, no Paraná e com o passar do tempo, foi ganhando espaço no restante do estado e na capital. Na sequência, entrou no interior de São Paulo. A rede, até meados de 2009, era a maior do Paraná com aproximadamente 110 lojas, empregando assim cerca de dois mil e quinhentos funcionários. Com três áreas de armazenagem e distribuição com onze mil metros quadrados localizadas em Maringá, cidade sede da empresa.

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