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RESENHA - A POLÍTICA (ARISTOTELES)

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Por:   •  11/9/2013  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  9.512 Visualizações

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Resenha do livro – “A Política” (Aristóteles)

Aristóteles descreve as relações do senhor com o escravo e do marido com a mulher, comparando-as pela natureza de servidão, pois o escravo que não possui conhecimento suficiente é obrigado a servir assim como a mulher. Descreve também a necessidade que os homens possuem de viver em sociedade na busca de uma melhor situação de vida e a formação de cidades auto-suficientes com a união de pequenos burgos (sociedade primitiva formada por muitas famílias) onde o estado pela ordem natural deve ser colocado antes da família e do próprio individuo, sendo a justiça a base dessa sociedade, mostrando assim, que o homem e um animal político por natureza.

Segundo Aristóteles, a economia doméstica onde existe a autoridade do senhor, a autoridade material, a procriação de filhos e arte em acumular fortuna, nesta economia a única diferença entre o homem livre e o escravo é aquilo que está imposto pela lei, sendo que o próprio autor considera essa diferença injusta e violenta, porém explicando depois que o escravo é apenas um instrumento de uso por ser algo possuído e com a mesma utilidade dos animais domésticos. A autoridade doméstica é tida como uma monarquia por toda família ser governada pelo homem.

Escrita há mais de dois mil anos, "A Política”, de Aristóteles (384 a.C. - 322 a.C.), é uma obra atual, apesar do tempo que nos separa e das transformações radicais pelas quais passaram as sociedades humanas nestes séculos.

A Política, é uma análise sobre o viver em comunidade política, a Pólis. Quem governa e quem é governado ? Como escolher os governantes? Quem é cidadão ? Qual a melhor forma de governo? Quais os fatores que levam à degeneração política ? Como manter a ordem social diante das diversas classes que compõem a pólis ? Qual a finalidade do Estado ? Muitos dos dilemas dos homens e mulheres da Grécia antiga são também os nossos.

A obra tem a marca do tempo-espaço em que viveu o Estagirita. Todo autor, em menor ou maior grau, também é prisioneiro de seu tempo. Talvez isto explique as posições aristotélicas sobre o papel das mulheres, as restrições à cidadania dos trabalhadores manuais e a sua justificação da escravidão.

Aristóteles fundamenta a argumentação nas “leis da natureza”. Assim, uns nascem para obedecer e outros para comandar; uns para trabalhar e outros para governar; uns para senhores e outros para escravos. “Pertence ao desígnio da natureza”, afirma Aristóteles, “que comande quem pode, por sua inteligência, tudo prover e, pelo contrário, que obedeça quem não possa contribuir para a prosperidade comum a não ser pelo trabalho de seu corpo. Essa partilha é salutar para o senhor e para o escravo”.

O escravo é propriedade da casa e parte do senhor. Ele não se pertence e, portanto, não pode ser outra coisa senão escravo por natureza, equivalente ao boi da família. E a mulher ? Sua condição, diz o Estagirita, difere do escravo. Mas, como este, ela deve se submeter ao senhor. “Em todas as espécies, o macho é evidentemente superior à fêmea: a espécie humana não é exceção”. Escravos e mulheres são considerados inferiores e devem ser submissos. É a lei da natureza: “há homens feitos para a liberdade e

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