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RESUMO SOBRE O PAPEL DO TRABALHO NA TRANSFORMAÇÃO DO MACACO EM HOMEM

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Por:   •  14/11/2014  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  8.057 Visualizações

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O domínio da utilização das mãos, da linguagem e do cérebro, tanto em sociedade quanto individualmente, trouxe ao homem uma capacidade para o desenvolvimento de atividades complexas.

Ao discorrer sobre o papel do trabalho na transformação do macaco em homem, o texto diferencia a posição ereta e o uso das mãos dos macacos em relação ao homem, destacando que para os primeiros as funções desempenhadas por essa condição e pelas mãos são sumamente simples, ou seja, correspondem às necessidades imediatas, determinadas pelo seu ser biológico, a qual difere radicalmente da mão humana lapidada pelo trabalho. Segundo o autor:

[...] a posição ereta havia de ser para os nossos peludos antepassados primeiro uma norma, e logo uma necessidade, dai se depreende que naquele período as mãos tinham que executar funções cada vez mais variadas. [...]. As mãos servem fundamentalmente para recolher e sustentar os alimentos, como o fazem já alguns mamíferos inferiores com suas patas dianteiras. Certos macacos recorrem às mãos para construir ninhos nas árvores; e alguns, como o chimpanzé, chegam a construir telhados entre os ramos, para defender-se das inclemências do tempo. A mão lhes serve para empunhar garrotes, com os quais se defendem de seus inimigos, ou para os bombardear com frutos e pedras. Quando se encontram prisioneiros realizam com as mãos várias operações que copiam dos homens. Mas aqui precisamente é que se percebe quanto é grande a distância que separa a mão primitiva dos macacos, inclusive os antropóides mais superiores, da mão do homem, aperfeiçoada pelo trabalho durante centenas de milhares de anos. (ENGELS).

Embora os macacos utilizassem as mãos para realizar algumas ações, estas se caracterizam como uma resposta cega, muda e fixa, trata-se, pois de um fenômeno decorrente imediatamente do seu ser biológico. Como acrescenta Engels: “Nenhuma mão simiesca jamais construiu um machado de pedra, por mais tosco que fosse”. Isso se estende para todo o conjunto da natureza.

O homem, entretanto, é um ser que dá resposta ativa e consciente aos seus carecimentos, livre de determinação de sua base genética. Aqui preside a essência do trabalho.

Engels acrescenta que os animais, através da sua atividade, também modificam a natureza exterior, embora em grau distinto ao homem, porém, é inteiramente involuntária e constitui um fato acidental. Já os homens, quanto mais se afastam dos animais, “mas sua influência sobre a natureza adquire um caráter de uma ação intencional e planejada, cujo fim é alcançar objetivos projetados de antemão”.

Como bem resumiu Engels, só o que podem fazer os animais é utilizar a natureza e modificá-la pelo mero fato de sua presença nela. O homem, ao contrário, modifica a natureza e a obriga a servir-lhe, domina-a. E aí está, em ultima análise, a diferença essencial entre o homem e os demais animais, diferença que, mais uma vez, resulta do trabalho.

Se analisarmos às amplas experiências, confrontando e estudando os materiais proporcionados pela história, iremos aprender pouco a pouco a conhecer as conseqüências sociais indiretas e mais remotas de nossos atos na produção, o que nos permite estender também a essas conseqüências o nosso domínio e o nosso controle. Contudo, se faz mister, uma revolução que transforme

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