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RODRIGO

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Por:   •  4/3/2015  •  420 Palavras (2 Páginas)  •  148 Visualizações

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1. UMIDADE HIGROSCÓPICA

As amostras de solo coletadas no campo têm que ser preparadas para seu adequado armazenamento e posterior análise física e química. As amostras deformadas, nas quais não se preservou a estrutura original do solo, devem ser colocadas no laboratório sobre bandejas ou papel, à sombra e em ambiente isento de poeira.

A amostra deve ser então destorroada, com rolos de madeira ou garrafas, de forma a quebrar os torrões sem no entanto partir os minerais presentes. A amostra é então peneirada em peneira de malha de 2 mm: o material retido constitui as frações grosseiras do solo (calhau e cascalho), enquanto o material que passa na peneira é a

Chamado de terra fina seca ao ar (TFSA). As frações grosseiras podem ser lavadas e pesadas, para se determinar sua proporção na amostra de solo em estudo. Por sua vez, a TFSA é armazenada em recipientes adequados, e utilizada posteriormente nas análises físicas e químicas do solo.

A TFSA possui ainda um certo teor de umidade, que se encontra em equilíbrio com a umidade atmosférica, que é chamada de umidade higroscópica ou residual. Esse teor de umidade é função da quantidade e tipo de coloides presentes na amostra, sendo, portanto, uma função direta da superfície específica do material. Para retirar-se essa umidade e obter-se somente a terra livre de água, é necessário submeter a amostra ao aquecimento em estufa.

A amostra úmida é pesada e levada para secar em estufa ajustada para temperatura de 105°C a 110°C, onde permanece por um tempo mínimo de 24 horas. Após esse período de tempo é retirada da estufa, colocada em dessecador para esfriar e pesada. Essa terra livre de água recebe a denominação de terra fina seca em estufa (TFSE). Convencionou-se que para expressar os resultados de determinações analíticas em laboratório deve-se utilizar a TFSE, visando uniformidade de resultados e possibilidade de reprodução.

Por outro lado, o manuseio da amostra de TFSE no laboratório é bastante problemático, uma vez que, ao ser retirada da estufa esta tem a capacidade de rehidratar-se, entrando em novo equilíbrio com a umidade atmosférica.

Desta forma, prefere-se realizar as determinações analíticas sobre a TFSA e expressar os resultados em TFSE, empregando-se um fator de correção (fc) em função da umidade higroscópica da amostra.

De posse dos pesos da amostra úmida e seca, pode-se determinar o teor de umidade da amostra, ou a umidade gravimétrica (em peso). Como este teor de umidade foi determinado na TFSA, obtém-se assim o valor da

umidade higroscópica da amostra.

4.1. MATERIAIS E MÉTODOS

Determinação da umidade higroscópica e fator de correção

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