ROTINAS E ATIVIDADES EM SEGURANÇA DO TRABALHO.

ROTINAS E ATIVIDADES EM SEGURANÇA DO TRABALHO.

INTRODUÇÃO

As rotinas de trabalho da área técnica são ditadas pelas Leis (federais, estaduais e municipais), normas técnicas (gerais e específicas), normas administrativas (internas a cada empresa).

Ao assumir, o profissional deve estar ciente e motivado a realizar suas funções com afinco e dedicação. Inicialmente denotará o emprego maior de tempo no período médio de quatro a seis meses onde o P.R. I * deverá ser aplicado. Lembrando que não são as ações que estarão completamente efetuadas neste período, visto que algumas denotam de prazos maiores para sua conclusão (testes hidrostáticos), e sim o planejamento destas ações.

Este planejamento será de suma importância, pois norteará os passos certos e os bons resultados, produzindo confiança para o profissional e dando respaldo a este perante o corpo administrativo da empresa.

* P.R.I – Plano de Rotinas Iniciais

1 – Coleta de dados

A primeira fase do processo de organização do P.R.I trata-se de coletar dentro das exigências legais e normativas dos prazos efetivos para conclusão das ações.

Para isto é necessário que o profissional tenha o conhecimento de todos os eventos que necessitam cobertura em prazos pré-determinados, ao ingressar em uma empresa pode-se tomar os seguintes passos:

1. Coletar documentos existentes na empresa (livros atas, livros de inspeção, certificados de cursos (operador de caldeira, empilhadeira, segurança patrimonial), exames médicos, fichas de controles (E.P.I., extintores, vacinas), alvará de corpo de bombeiros, registro de profissionais responsáveis no processo produtivo (CRQ, CREA, CRM), plantas baixa, sistema elétrico e de máquinas, notas fiscais referentes à compra de materiais de segurança.

2. Avaliação situacional quanto aos documentos encontrados e os que necessitam ser providenciados juntamente com os respectivos prazos.

3. Organização dos documentos e das informações coletadas, formando assim arquivos devidamente organizados e ordenadamente arquivados (pastas, armários, prateleiras). As informações devem ser trabalhadas através de demonstrativos que propiciem visualização rápida de todos os eventos conforme seus prazos de execução (cronograma).

Quando verificamos a totalidade desta parte burocrática, estamos embasados perante os órgãos fiscalizadores para qualquer visita de inspeção, auditoria, pericia, bem como respaldando a empresa quanto às responsabilidades legais e assim dando mostra de nossa competência profissional velando pelo princípio que segurança é do trabalho, no trabalho e para o trabalho; Quebrando o estigma de ser apenas uma ferramenta que atende unicamente o trabalhador.

2- Inspeções, relatórios, Programas de controle.

O próximo passo será levantar as condições da estrutura física da empresa, processo produtivo, organização funcional, procedimentos operacionais.

Podemos tomar as seguintes medidas:

* Inspeção das áreas da empresa, preferencialmente através de meios que possibilitem levantar o máximo possível os tópicos exigidos nas NR’s, vigilância sanitária, meio ambiente, corpo de bombeiros, seguradoras, ABNT, IRB.

* Análise dos dados levantados quanto a: classificação de risco, valor financeiro (multas, embargos, interdições, parada processo, tipo de lesão, vitima), medidas de proteção coletiva e individual (técnica e financeira).

* Elaborar documento (relatório) para apresentação das necessidades e respectivas soluções ou medidas de controle, mudança de procedimentos operacionais, capacitação de funcionários chaves no processo, fluxograma do processo produtivo, organograma da empresa.

* Aplicar os programas de controle e acompanhamento de riscos e saúde ocupacional PPRA, PCMAT, PCMSO, PPA. Através destas ferramentas, devidamente desenvolvidas dentro da realidade da empresa, faz-se a administração de grande parte das ações de proteção ao trabalhador. Visto que estes estão com o aval dos profissionais de engenharia e medicina do trabalho, o que proporciona ainda mais recursos técnicos nas medidas a serem aplicadas.

3- Plano de ação

O plano de ação é o esboço, continuamente atualizado, que dá a orientação das atividades que desenvolvemos dentro e fora da empresa no período estipulado pelo elaborador do mesmo.

Rotinas são ações efetuadas em períodos determinados, sendo assim em nossa área é muito comum termos este tipo de atividades.

Lembrando que temos tarefas diárias, semanais, quinzenais, mensais, trimestrais, semestrais, anuais e até penta-anuais.

Diárias: verificação quanto ao estado dos equipamentos de combate a incêndio e primeiros socorros, livros de ocorrências, manutenção, portaria, produção, máquinas pesadas, reuniões, setores, entrega de equipamentos de proteção, manutenção elétrica.

Semanais:

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