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ROUBO DE CARGA

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Por:   •  17/9/2014  •  1.246 Palavras (5 Páginas)  •  376 Visualizações

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O roubo de carga NÃO É UM PROBLEMA SÓ “MEU”

Não é de hoje que estamos vivendo nesse mundo de violência, que assola principalmente o nosso País, mas essa mesma violência passa às vezes despercebida, e nem ao menos paramos para pensar, o quanto ela nos custa divido estar sempre presente em nossas vidas. E está rotina custa muito caro, muito caro mesmo.

Não pense que os valores impostos em mercadorias, tais como um carro que você possui um passeio, ou uma diversão não tem seus preços arrumados conforme a violência cresce. O seguro do seu carro está relacionado, o segurança contratado para tentar te colocar na linha do conforto, também custa caro, e tudo isso devido a tal da violência.

Na logística também há uma cobrança acionada pela violência, pois os “SINISTROS” que são roubos de carga e violência no transito, alteram muito esses valores.

Assim como no ano de 2009, com mais de 13.500 ocorrências de roubo de cargas e R$ 1 bi em prejuízos em todo o País, em 2010 seguiram crescendo. Só os empresários paulistanos amargaram um prejuízo direto de R$ 280 milhões e, nos primeiros levantamentos de 2011, já se registrou R$ 70 milhões em mais de 1.800 ocorrências. Do total no Brasil, 53% das ocorrências são registradas no estado de São Paulo, com maior incidência nas rodovias Régis Bittencourt (BR-116) e Anhanguera, e 21% no Rio de Janeiro. O foco dos bandidos se volta às cargas com alimentos, eletroeletrônicos e medicamentos, mas não se restringe a esses produtos.

Na busca pela diminuição dessas ocorrências, as transportadoras, sem direito à escolha, têm um custo de 15%, em média, voltado à escolta e equipamentos de segurança – Já foi explicado no início quem paga esse valor. É muito. Mas, o que fazer? Os bandidos possuem equipamentos de bloqueio de sinal onde neutralizam a ação da segurança. Não temem a escolta armada porque possuem armamento mais pesado e, às vezes, estão disfarçados de policiais nos acessos às capitais. E o Estado, que deve proteger o comércio e o cidadão? Afinal, os impostos também se baseiam em serviços essenciais. O problema é que absorvemos essas ações da violência e compomos nossa rotina. O problema virou fator de cálculo na hora de compor um preço – “Deixe-me ver… 48% de impostos… 15% para a violência…” Está errado. Isso não pode ser tratado com naturalidade. Estamos falando da vida de motoristas, em especial. Se pagar por isso já é um absurdo, que dirá o custo de uma vida humana.

Mesmo sabendo que as ações da policia procuram inibir a pratica da violência é de conhecimento publico também que o crime se aperfeiçoa e se atualiza cada vez mais, e com certa eficácia. E por mais incrível que possa parecer esses marginais roubam da gente para vender para a gente mesmo, pois é esse o propósito do criminoso, roubar mercadorias para colocá-las no mercado com um “preço menor”, e o pior é que tem quem compra, tanto pessoa física como a jurídica também.

31/03/2001 -

Carrefour vendeu lote de celular roubado

EDUARDO DE OLIVEIRA

Agência Folha

A unidade de Recife (PE) da rede francesa de hipermercados Carrefour fez uma promoção de venda de celulares que faziam parte de uma carga roubada em São Paulo no ano passado.

É o que revela o inquérito aberto pela Delegacia de Roubo de Cargas de Recife. De acordo com os autos do processo, pelo menos 500 aparelhos da marca Ericsson, modelo DH 668, foram colocados à venda na unidade.

Os telefones faziam parte de um lote, avaliado em R 1,5 milhão, que foi roubado na rodovia dos Bandeirantes no dia 3 de maio do ano passado.

A investigação do roubo, que começou a partir de uma representação criminal feita por advogados da Ericsson, apurou uma trama cheia de personagens.

Um representante da empresa em Pernambuco desconfiou de uma promoção do Carrefour em que os celulares estavam sendo vendidos por R4 199,00. Segundo o funcionário, cujo nome não foi revelado, o preço do modelo, pelas características do aparelho, estava muito abaixo do valor praticado no mercado.

Ele comprou um aparelho, em agosto do ano passado, e o enviou para a sede da Ericsson, em São Paulo. A empresa constatou, por meio do

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