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Radiaçao Nuclear

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Por:   •  9/3/2014  •  9.056 Palavras (37 Páginas)  •  146 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho demonstraremos suscitamente, radiação nuclear e seus grandes benefícios.

A cada dia novas técnicas nucleares são desenvolvidas em diversos campos da atividade humana, possibilitando a execução de tarefas impossíveis de serem realizadas pelos meios convencionais.

A medicina, a indústria e a agricultura são as áreas mais beneficiadas. No campo farmacêutico temos os radiofármacos que podem ser definidos como substratos que contenham um isótopo radioativo em sua estrutura e são produzidos e distribuídos em todo território nacional há pelo menos 40 anos pelos Institutos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

A radiação nuclear têm contribuído de forma importante para esclarecimento das causas de várias patologias.

A vantagem destes procedimentos de medicina nuclear é que eles fornecem informações funcionais adicionais, enquanto as imagens obtidas pela radiologia e ultra-sonografia convencional são estáticas e predominantemente anatômicas. Os procedimentos com radiação nuclear são exames seguros onde a quantidade de radioisótopos administrada é pequena, não provocando alterações do metabolismo do órgão. Os efeitos da radiação não podem ser considerados inóculos, a sua interação com os seres vivos pode levar a teratogênias e até mesmo a morte.

Os riscos e benefícios devem ser ponderados, pois radiação é um risco e deve ser usada de acordo com os seus benefícios.

1. RADIOFÁRMACOS

Radiofármacos são preparações farmacêuticas com finalidade diagnóstica ou terapêutica que quando utilizadas para o uso contêm um ou mais radionuclídeos. São substâncias emissoras de radiação utilizadas na medicina para radioterapia e para exames de diagnóstico por imagem.

A produção dos radiofármacos deverá atender os requisitos das Boas Práticas de Fabricação (BPF) de radiofármaco, além de atender ás especificações farmacopeicas.

O radiofármaco contém o radionuclídeo nas seguintes formas: como um elemento atômico ou molecular; como um íon ou incluído (ou ligado) as moléculas orgânicas, por processo de quelação ou por ligação covalente.

Um radiofármaco é uma substância que, por sua forma farmacêutica, quantidade e qualidade de radiação, pode ser utilizada no diagnóstico e tratamento de seres vivos, qualquer que seja a via de administração utilizada. De forma mais simples, podemos dizer que radiofármacos são moléculas ligadas a elementos radioativos (radioisótopos ou radionuclídeos), constituindo dessa forma fármacos radioativos que são utilizados em uma especialidade médica denominada Medicina Nuclear.

1.1 História

Em 1905 os radiofármacos começaram a ser utilizados, após a descoberta em 8 do Raio-X por Wilhelm Conrad Roentgen.

O primeiro uso de radiofármacos em humanos ocorreu em 1927. Nesse ano, Blumgart e Yens mesuraram a circulação de um paciente após a injeção de solução salina que havia sido exposta ao radônio, em 1938 deu início a utilização na clínica médica de radioisótopos onde foi usado Iodo-121 para estudos da função da tiróide.

1.2 Radionuclídeo e Tipos de Radiofármacos

Um radionuclídeo, substância com propriedades físicas adequadas ao procedimento desejado (partícula emissora de radiação β, para terapêutico; ou partícula emissora de radiação α, para diagnóstico) é um vetor fisiológico, ou seja, uma molécula orgânica com fixação preferencial em determinado tecido ou órgão. Os radionuclídeos são a parte radioativa dos radiofármacos, mas estes possuem uma molécula (não radioativa) que se liga ao radionuclídeo (marcação radioativa) e o conduz para esse órgão ou estrutura que se pretende estudar.

- Tecnécio-99-metaestável: É um radionuclídeo artificial que possue meia-vida de aproximadamente 6 horas e emite um fóton α com 140.511 kev de energia, ideal para a câmera α. Considerado muito reativo quimicamente, reage com muitos tipos de moléculas orgânicas. Devido esta versatilidade química permite que hoje em dia a a maioria dos estudos em Medicina Nuclear sejam efetuados com base tecnécio.

- Gálio-67: Possui propriedades semelhantes ao íon Ferro. É um emissor α de média energia e apresenta meia-vida de 3 dias. É utilizado em estudos de infecção e em oncologia.

- Índio-111: Possui meia-vida 3 dias e é um emissor α de média energia.

- Xenon-133 E Cripton-81: Gases nobres radioativos que podem ser usados na cintigrafia de ventilação pulmonar onde na maior parte dos estudos de ventilação pulmonar são feitos com um aerossol marcado com Tc-99.

- Iodo-123 ou iodo-131: Importante no estudo da tiróide tem emissão de raios α e β e possui meia-vida de 8 horas para o I-131 e 13 horas para o I-123.

- Flúor-18: Emite pósitrons, utilizado no exame PET.

- Tálio-201: Tem propriedades químicas semelhantes ao Potássio, tendo sido utilizado durante muitos anos para imaginologia cardíaca (integrava a bomba de sódio- potássio). Os seus fótons α têm energias baixas e meia-vida de 3 dias. Nos dias atuais os estudos com Tálio-201 têm sido considerados em desuso devido ao aparecimento de novos radiofármacos marcados cm Tc-99.

1.3 Aplicações dos Radiofármacos

Os radiofármacos são compostos que não possuem ação farmacológica etêm na sua composição um radionuclídeo, utilizados em Medicina Nuclear para diagnóstico e terapia de várias doenças.

Para aplicações de diagnóstico em Medicina Nuclear utilizam-se radiofármacos que apresentam na sua constituição radionuclídeo emissores de radiação y ou emissores de pósitrons (β+), já que o decaimento destes radionuclídeos dá origem a radiação eletromagnética penetrante que consegue atravessar os tecidos e pode ser detectada externamente. Os radiofármacos para terapia devem incluir na sua composição um radionuclídeo emissor de partículas ionizantes, pois a sua ação se baseia na destruição seletiva de tecidos, quando a finalidade é terapêutica, o efeito deletério da radiação é utilizado para destruir células tumorais.

A principal limitação da utilização na medicina nuclear é o custo. No entanto é impossível observar muitos processos fisiológicos

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