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Relatorio Estagio Cras

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Por:   •  29/4/2014  •  3.332 Palavras (14 Páginas)  •  1.588 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

183.288

Jéssica Fernandes de souza

Atividade 02

Trabalho apresentado na Disciplina de Estágio Supervisionado em Serviço Social III, do 6 semestre do ano de 2014, Curso de Serviço Social, Faculdade UNIGRAN.

Professora(a): EDIVANIA PEREIRA DA SILVA MARQUES.

Dourados

2014

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS

Professor: EDIVANIA PEREIRA DA SILVA MARQUES.

Acadêmico (a): Jéssica Fernandes de Souza RGM: 183.288

Município: Vicentinópolis-Goiás

Inicio do Estagio do 6º sem.: 26/03/2014

Campo de Estagio: CRAS

ATIVIDADES: 2

2- Faça um resumo das aulas referente ao guia de estudos.

Nos dias de hoje nossa profissão se organiza primeiro buscando a formação acadêmica e depois a prática profissional, mas nem sempre essa foi nossa realidade. Em nossa proposta, traremos uma reflexão voltada à forma inversa da institucionalização do Serviço Social enquanto uma profissão que exige formação superior.

Estávamos em um período de expansão urbana e industrial, entre as décadas de 30-40. As questões sociais eram gerenciadas pelo Estado, empresariado e Igreja Católica, o que acabou por viabilizar a profissionalização do Serviço Social. Nesse momento, o Serviço Social recebe forte incentivo da Igreja Católica, que por sua vez, tinha o interesse em reafirmar suas influências sobre a sociedade, em especial com foco voltado ao atendimento às famílias operárias. Entretanto, o processo de institucionalização do Serviço Social no país efetiva-se apenas no período pós-guerra, quando tivemos o aumento na demanda por profissionais da área, por parte de organismos estatais, entidades empresariais e filantrópicas, que acabam por atuar na formulação de políticas públicas e privadas e na disponibilização de serviços sociais essenciais. Em 1946, cria-se a Associação Brasileira de Escolas de Serviço Social, conhecida atualmente como ABESS – Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social, que tem por objetivos:

- zelar pela qualidade do ensino em Serviço Social;

- estimular a pesquisa, tendo em vista a produção acadêmica na área;

- assegurar constante atualização do ensino, considerando as transformações da realidade brasileira;

A profissão de Serviço Social, em sua trajetória, foi concebida com um caráter intervencionista, por meio de prestação de serviços sociais já previstas nas políticas públicas e privadas.

Foi visto na disciplina Ética Profissional, que a profissão está regulamentada pela Lei 8662/93, tendo como orientador o Código de Ética Profissional do Assistente Social. No ano de 1988 tivemos a ampliação do campo de atuação do Serviço Social, com a Carta Constitucional, que abre novas vertentes para a atuação profissional, considerando a previdência social que reúne em seu tripé Assistência Social, Saúde e Previdência Social. Tivemos ainda maior participação da sociedade civil organizada, que passa a contribuir para a elaboração e gestão das políticas sociais, em Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais e, ainda, nos Conselhos de Direito. Importante ainda é abordar a questão da precarização das relações de trabalho, considerando as reformas adotadas pelo Estado, que resultam em transformações em âmbito público e privado, de forma a reduzir serviços e postos de trabalho, gerar demissões, suspensões de concursos públicos, etc. Não podemos deixar de citar as transformações pertinentes ao mercado de trabalho na área do Serviço Social, que envolvem desde o processo de terceirização, gerenciamento participativo, novas tecnologias de produção e as novas configurações do mercado de trabalho, que acabam por exigir do serviço social em seu campo de atuação, diferentes respostas como: programas de melhoria da qualidade de vida no trabalho, gestão de recursos humanos e prevenção de riscos sociais (ABESS, 1997).

Todos nós, enquanto freqüentávamos a Universidade, passamos pela ansiedade de esperar a oportunidade de ter contato com a prática acadêmica, que se traduz no campo de estágio. A disciplina de Estágio Supervisionado não é nenhuma novidade no Brasil, considerando que faz parte da grade curricular desde as primeiras escolas de Serviço Social instituídas nos anos 30. No campo de Estágio serão apresentadas ao aluno diferentes questões sociais que irão manifestar-se de diferentes formas, exigindo do acadêmico uma reflexão crítica da realidade, bem como conhecimento teórico, a fim de estabelecer de forma eficiente sua relação TEORIA x PRÁTICA, exercitando aqui o que denominamos PRÁXIS. O estágio é o lócus onde a identidade profissional do aluno é gerada, construída e referida; volta-se para o desenvolvimento de uma ação vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso deve ser planejada gradativa e sistematicamente (BURIOLLA, 2009, p. 13).

A questão social não é senão as expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe operária e de seu ingresso no cenário político da sociedade, exigindo seu reconhecimento como classe por parte do empresariado e do Estado. Podemos aqui analisar então que a questão social está diretamente ligada a situações contraditórias envolvendo o capital e o trabalho. Temos grande parte da população vendendo sua força de trabalho e tendo em troca apenas o mínimo de condições de sobrevivência. Neste sentido, cabe ao profissional assistente social compreender as diferenças e desigualdade existentes, bem como propor ações de combate e enfrentamento destas situações. Feito esse parêntese do objeto do Serviço Social, que está diretamente ligada ao exercício da prática profissional e, por conseguinte, ao estágio supervisionado, vamos retornar nossa discussão, concluindo com uma reflexão da importância

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