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Relatório Final COMEX

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Por:   •  3/10/2014  •  2.138 Palavras (9 Páginas)  •  506 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O problema definido pelo grupo é referente às dificuldades que uma microempresa tem para se inserir no mercado internacional. A fim de solucionar esta questão foram definidas palavras-chaves, sendo estas: Comércio Exterior, Teorias do Comércio Exterior, Globalização, Mercado Global, Internacionalização, Cooperativas de Microempresa e Consultoria. A partir das palavras-chaves foram pesquisados os conceitos correspondentes às mesmas. Através da pesquisa foi possível propor uma solução, a qual auxilia a empresa CONCOMEX a conseguir que a cooperativa MICROEXPORT entenda o que significa o Comércio Exterior e se torne cliente.

2. COMÉRCIO EXTERIOR E COMÉRCIO INTERNACIONAL

O comércio exterior engloba dois grandes conjuntos de informações: o corpo de conhecimentos técnicos particulares, que em agrupados, constituem os fundamentos do comércio exterior; e as habilidades pessoais fundamentais dos profissionais que atuam nos negócios internacionais. Quanto aos conhecimentos técnicos básicos pode-se encontrar itens específicos em algumas disciplinas, como: Direito, Economia e Administração. Quanto às habilidades pessoais, pode-se identificar algumas ferramentas fundamentais como: habilidade em idiomas e visão global sobre o negócio de atuação. (SOARES, 2004)

A melhor definição do tema é a que dá elementos para perceber, se possível com antecedência, as causas e os efeitos dos fatos e das operações existentes no cotidiano dos negócios internacionais. (SOARES, 2004)

“Nenhum país do mundo consegue gerar todos os bens e serviços de que sua população necessita. Como alternativa, os países têm procurado especializar-se em certas atividades, objetivando produzir mais eficazmente determinados tipos de produtos; os excedentes dessas produções serão então trocados por outros produtos necessários as suas populações. Dessa forma, as empresas tornam-se mais eficazes e os mercados mais competitivos, surgindo novos produtos para atender novas demandas.” (SOUSA, 2009, p. 9)

O comércio internacional estuda as transações reais na economia internacional, ou seja, troca física de mercadorias e de serviços entre países. É assim, o estudo do conjunto das trocas comerciais de bens e/ou serviços entre as diversas nações do globo. (SOUSA, 2009)

“O comércio internacional transforma-se ao longo do tempo de acordo com as práticas comercias, necessidades operacionais e tecnológicas e condições econômicas dos negociantes e que o máximo que podiam fazer era delimitar os elementos formais que caracterizam uma operação internacional.” (SOARES, 2004, p.9)

2.1. TEORIAS DE COMÉRCIO EXTERIOR

A teoria do comércio internacional do mercantilismo, é por um lado, um aspecto fundamental de seu sistema e, por outro, o ponto de partida para o debate teórico.

David Hume

David tem como sua autoria uma hipótese que suplantaria os argumentos mercantilistas em defesa do superávit comercial, conhecida como specia flow-price hypothesis (hipótese do preço-fluxo de metais preciosos), que propõe um superávit comercial continuado não é possível, nem desejável. Hume acreditava que havendo superávit continuo em um país, existiria à necessidade de transferência de valore de um país deficitário para o país superavitário, porém tal transferência não levaria o crescimento da riqueza, mas sim ao crescimento dos preços dos produtos produzidos domesticamente, o aumento do preço interno faz com que as exportações desse país fiquem relativamente mais caras em relação ao resto do mundo, reduzindo sua procura no exterior. A teoria de Hume foi a base do sistema monetário do padrão ouro. (GONÇALVES et al, pg. 10)

Adam Smith

“A riqueza das nações é o resultado do aumento da produtividade do trabalho. Esta, por sua vez, é a consequência da divisão do trabalho. A divisão do trabalho é o resultado da propensão da natureza humana em trocar, negociar e vender um produto em troca de outro. Smith defende que por intermédio do comércio internacional um país exporta as mercadorias que consegue produzir mais barato que os demais concorrentes, e importa aquelas que produz mais caro, produzindo, desta forma, mais dos produtos que faz com maior eficiência e consumindo mais produtos do que seria capaz na ausência do comércio internacional. Smith é citado como o autor das idéias de vantagens absolutas, e para Smith, o comércio internacional seria possível tão-somente quando o tempo de trabalho necessário para produzir pelo menos um produto fosse inferior àquele no exterior, isso é vantagem absoluta é a possibilidade de um país produzir um bem com menor emprego de trabalho do que no resto do mundo.” (GONÇALVES et al., 1998, p.11)

David Ricardo

“A principal contribuição de David foi sua teoria das vantagens comparativas. O comércio bilateral é sempre mais vantajoso que a autarquia para duas economias cujas estruturas de produção não sejam similares. O modelo ricardiano de comércio internacional implica, a especialização de cada país na exportação do produto do qual tem vantagem comparativa. Quaisquer dois países lucrarão no comércio bilateral, a não ser na circunstância altamente improvável que a estrutura de custos relativos desses países fossem idênticas, por essa razão não podemos comparar países altamente estruturados como os EUA para comercialização com a Etiópia, não há vantagem comparativa para esses países. O aumento da taxa de lucro da economia não é necessariamente um resultado do comércio exterior. A variação da taxa de lucro ocorre tão-somente no caso de variação dos salários reais. O que pode ser concluído do modelo ricardiano é que mais comércio é melhor do que menos comércio, o que não implica necessariamente livre mercado. Por fim, o conceito de vantagens comparativas não pode ser aplicado olhando apenas para um país.” (GONÇALVES et al., 1998, p.16)

2.2. GLOBALIZAÇÃO E MERCADO GLOBAL

A globalização é o resultado dos avanços científicos e tecnológicos e do desenvolvimento das tecnologias de informação em velocidade nunca antes experimentada. Este fenômeno mundialmente reconhecido tem quebrado conceitos de tempo e espaço e provocado diversas mudanças de caráter econômico, social e cultural. Trata-se de um processo de expansão e integração de mercados, em que os menos competitivos são integrados aos mercados mais competitivos de forma subordinada, ou são simplesmente excluídos. Houve alterações significativas no mercado de consumo, com o surgimento de “produtos globais”, oferecidos em todos os mercados

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