TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Relatórios Gerenciais Produzidos Pelos Gestores De Logística

Pesquisas Acadêmicas: Relatórios Gerenciais Produzidos Pelos Gestores De Logística. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/11/2013  •  2.551 Palavras (11 Páginas)  •  453 Visualizações

Página 1 de 11

Etapa 2

Definição dos Itens de Custo

Os principais itens de custo da Transmaroni Transportes Brasil são:

Depreciação – do ponto de vista gerencial, a depreciação pode ser imaginada como capital que deveria ser reservado para reposição do bem ao fim de sua vida útil.

Remuneração do Capital- diz respeito ao custo de oportunidade do capital imobilizado na compra dos ativos.

Pessoal (motorista) – deve ser considerado todo o salário, quanto os encargos e benefícios.

• Seguro de veiculo

• IPVA/seguro obrigatório

• Custos administrativos

• Combustível

• Pneus

• Lubrificantes

• Manutenção

• Pedágio

È importante notar que a remuneração do capital- que é um custo de oportunidade- e a depreciação devem ser consideradas como itens independentes.

Caso a empresa tenha uma operação complementar do transporte, como uma escolta, ou um equipamento especifico no veiculo, como um refrigerador, outros itens de custos devem ser adicionados no modelo para garantir a sua eficácia do custeio.

Classificação dos itens de custos em fixos e variáveis.

Essa classificação entre fixo e variável será feita em relação a distancia percorrida. Assim, todos os custos que variam de acordo com a quilometragem serão considerados variáveis, enquanto que os demais serão considerados fixos.

Custo fixo: Depreciação, remuneração do capital, pessoal (motorista),custos administrativos , seguro do veiculo, IPVA/ seguro obrigatório.

Custo variável: pneus, combustível,lubrificantes, lavagem, manutenção e pedágio. O pedágio não deve ser alocado de acordo com a quilometragem como os demais, devendo ser considerado de acordo com cada rota, já que o valor do pedágio é normalmente não é proporcional ao tamanho da rota. Por exemplo , em uma viagem de Niteroi (RJ) para Fortaleza (CE) são percorridos quase 4.000 km, sem nenhum pedágio , enquanto que em uma viagem de São Paulo para Iguarapa, quase fronteira com Minas, o caminhoneiro para 8 pedágios em um percurso de menos de 800 km.

Calculo do Custo de cada Item

Para custear as rotas de entrega ou de coleta, é interessante calcular os itens de custos unitários de cada tipo de veiculo utilizado. Assim, se a empresa trabalha com uma frota composta com de carretas com capacidade para transportar 28 toneladas de trucks com capacidade de 12 toneladas, deve se montar uma planilha comum,onde serão calculados os custos fixos e variáveis unitários das carretas, e dos trucks em função dos respectivos parâmetros ( ou seja, consumo de combustível, numero de pneus, salário dos motoristas etc.) Como todos os itens, exceto os custos administrativos e os de manutenção, são diretos em relação ao veiculo, esse calculo se torna relativamente simples, e não fica muito sujeito a subjetividade dos rateios.

Como os custos fixos são constantes mês a mês- salvo variações de preço ou salários- estes são calculados em relação ao mês (R$/mês).Já os custos variáveis, por dependerem da distância devem ser calculados em função da quilometragem (R$/Km).

O valor da depreciação será igual à diferença entre o valor de aquisição e o valor residual do veículo, dividido pela sua vida útil (em meses) na empresa. O valor de aquisição deve considerar as despesas com taxas de licenciamento e frete do veículo, enquanto o valor residual representa o seu preço de venda no futuro, descontada os impostos. Vale destacar que essa depreciação não deve ser a mesma que a contábil, uma vez que pelo regime contábil o veículo é totalmente depreciado em 5 anos, tempo incompatível com a realidade operacional.

Quando uma carreta for composta de cavalo e baú, pode-se incluir o baú na conta de depreciação do cavalo, como também criar outro item de custo para sua depreciação. A remuneração do capital não é uma despesa, mas sim um custo de oportunidade. Isto é, ao se imobilizar o capital na compra de um ativo, como o caminhão, a empresa está abrindo mão de investir esse capital em um projeto ou no mercado financeiro, o que certamente traria rendimentos. Para se calcular este item de custo basta multiplicar o valor de aquisição do veículo pela taxa de oportunidade mensal da empresa (não importa se parte dele já foi depreciada).

A taxa de oportunidade representa o retorno do capital da empresa que normalmente varia entre 12% a 20% a.a. e deve ser mensalizada, já que o objetivo é calcular esse custo mensal.

O custo de pessoal deve considerar o custo com salário, horas extra, encargos e benefícios. No caso da utilização do caminhão em mais de um turno deve-se levar em conta as despesas relativas aos demais motoristas.

O IPVA/ seguro obrigatório e o seguro do veículo são despesas anuais, que devem ser divididas por 12 ao serem consideradas.

Os custos administrativos merecem um cuidado especial, pois são custos indiretos em relação ao veículo, e portanto, precisarão ser rateados. Assim, a empresa deve aplicar o critério de rateio que parecer mais justo. O mais simples a ser feito é dividir o custo administrativo mensal pelo número de veículos, que para grande maioria das situações é uma fórmula bastante justa.

É importante tomar cuidado ao utilizar a informação desse item de custo para apoiar determinadas decisões, pois o fato dele ser rateado por veículo não garante que este seja eliminado, ou mesmo reduzido, caso se diminua o tamanho da frota.

Antes de explicar os cálculos dos custos variáveis, cujas fórmulas e resultados também podem ser encontrados no quadro 1 e na tabela 1, vale lembrar que esses itens devem ser calculados na unidade R$/Km.

O custo de combustível é o clássico exemplo de um item variável. Para calculá-lo, basta dividir o preço do litro (R$/l) do combustível pelo rendimento do veículo (km/l). Notem que quanto menor o consumo menor será o custo de combustível por quilômetro rodado.

O custo dos pneus é calculado como se fosse uma depreciação por quilômetro em vez de tempo. Basta dividir o preço de um jogo de pneus (preço unitário do pneu vezes o número de pneus do veículo)

...

Baixar como (para membros premium)  txt (15.8 Kb)  
Continuar por mais 10 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com