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Relação sujeito-objeto

Seminário: Relação sujeito-objeto. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/9/2013  •  Seminário  •  1.379 Palavras (6 Páginas)  •  508 Visualizações

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A palavra conhecimento tem sua origem no latim Cognitio e pressupõe, necessariamente, a existência de uma relação entre dois pólos: de um lado o sujeito e de outro o objeto.

Esquema 1 – Relação sujeito-objeto

Na relação sujeito-objeto, o sujeito é aquele que possui capacidade cognitiva, isto é, capacidade de conhecer. O objeto é aquilo que se manifesta à consciência do sujeito, que é apreendido e transformado em conceito. Você estudou que o sujeito pode se apropriar do objeto de duas formas.

Analise a figura abaixo, indique o objeto de estudo e as duas formas de apropriá-lo. Explique de forma fundamenta em um texto de no mínimo 10 linhas, exemplificando cada uma das formas. (2,5 pontos)

Foto 1 – superlotação carcerária

Fonte: CAMPANA, Fábio. Paraná implanta sistema que integra informações da população carcerária. 2011. Disponível em: <http://www.fabiocampana.com.br/2011/02/parana-implanta-sistema-que-integra-informacoes-da-populacao-carceraria/>. Acesso em: 19 ago. 2013.

Questão 2:

A ciência, o senso comum, a filosofia, a religião e a arte são conhecimentos que possuem naturezas distintas.

Com base nas diferenças entre os diversos tipos de conhecimento, preencha os espaços, indicando uma característica própria a cada conhecimento apresentado no quadro.

Mas, atenção: a relação entre as características deverá ser, necessariamente, de contraposição. Sendo assim, indique: uma característica do senso comum em contraponto à da filosofia; outra, em contraponto à da ciência.

Após o preenchimento do quadro, elabore um pequeno texto (até 05 linhas para cada contraposição) esclarecendo tais características e também a relação de oposição entre elas. (2,5 pontos)

SENSO COMUM FILOSOFIA

SENSO COMUM CIÊNCIA

Questão 3:

O conhecimento científico é uma conquista relativamente recente da humanidade. A Revolução Científica do século XVII marca a autonomia da ciência, a partir do momento que ela busca seu próprio método, desligado da reflexão filosófica. Você estudou três grandes concepções históricas da ciência. Em um texto de no mínimo 10 linhas, identifique e explique qual é a concepção histórica preponderante em cada um dos recortes (1 e 2). (2,5 pontos)

Recorte 1

A Ciência Galileana precisou, para emergir, destruir a concepção de mundo, o cosmos, herdado do Aristotelismo. Giordano Bruno e Nicolau Copérnico minaram as bases deste cosmos, que Galileo e Newton substituíram por um espaço infinito, isotrópico e homogêneo. Além disso, mudou também a forma de produzir os conhecimentos. Galileo busca entender o mundo real através da Experimentação e da Matemática. Com ele, toma corpo uma maneira de se fazer Ciência em que a linguagem matemática se adequa ao estudo dos fenômenos físicos e a experiência matematicamente controlada é usada como critério de veracidade. A matematização da experiência vai apontar a diferença entre o experimento e a simples observação característica da Física Aristotélica. Tudo isso deixa claro, então, a ruptura conceitual e metodológica da Ciência Galileana frente à Física Aristotélica. Ruptura conceitual, uma vez que houve, após dois milênios, uma mudança indiscutível nos conceitos acerca do movimento, com os conceitos aristotélicos sendo substituídos pelos conceitos galileanos do movimento, cujo principal é o de inércia. Ruptura metodológica, sem dúvida, pela transformação que o advento da Ciência Galileana causou na forma de se pensar o mundo e na maneira de se fazer Ciência, que até hoje permanece vigente, introduzindo a matematização e a experimentação, o que tornou a natureza manipulável e desvendável permitindo, como consequência, o advento da Tecnologia.

Fonte: TEIXEIRA, Elder Sales; FREIRE JUNIOR, Olival. A ciência galileana: uma ilustre desconhecida. Caderno Catarinense de Ensino da Física, Florianópolis, v. 16, n. 1, p. 35-42, abr. 1999. Disponível em: <http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/6874/6334>. Acesso em: 19 ago. 2013.

Recorte 2

É no interior da própria física [...] que se inicia a ruptura com o dogmatismo e a certeza da ciência. Um dos primeiros a denunciá-la foi Pierre Duhen. Para ele o cientista constrói instrumentos, ferramentas – suas teorias – para se apropriar da realidade. A aceitação da validade dos instrumentos de observação e quantificação, a seleção das observações de manifestações empíricas e sua interpretação dependem da aceitação da validade ou não dessas teorias. Os critérios utilizados no fazer científico, enquanto método, para Duhen, devem ser entendidos, como condicionados historicamente. São convenções articuladas no contexto histórico-cultural. E, como tal, permitem a renovação e progresso das teorias, revelando o caráter dinâmico da ciência e a historicidade dos princípios epistemológicos do fazer científico. A análise da história da ciência permite que Duhen discorde de Newton, desmistificando o positivismo calcado no empirismo e na indução do método newtoniano.

KÓCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 14. ed. rev. e ampl. Petrópolis: Vozes, 1997, p. 58.

Questão 4:

Embora a utilização da palavra ciência remonte à Antiguidade Clássica, é somente no século XVII que o conhecimento científico surge como um conhecimento racional, sistemático, experimental, exato e verificável. Não é possível afirmar que há unanimidade na definição de ciência, porém, algumas características são unânimes em praticamente todas as tentativas de defini-la.

Leia a notícia abaixo, veiculada na revista Veja em fevereiro de 2012. Depois disso, indique a alternativa que traz uma característica da ciência que NÃO está representada no texto. A seguir, justifique sua resposta, em um texto de no mínimo 08 linhas, servindo-se do texto em questão. (2,5 pontos)

Eles chegaram antes de sair

A experiência que mostrou neutrinos viajando mais rápido que a luz não passou de um defeito na fiação. Se fosse verdade, as partículas subatômicas teriam voltado no tempo.

Há cinco meses, cientistas do CEM, Centro de Física Nuclear, em Genebra, anunciaram ter registrado um feixe de neutrinos, que são partículas subatômicas, movimentando-se mais rápido que a luz. Apesar de os pesquisados terem sido cautelosos na divulgação da novidade, a notícia se espalhou como se eles tivessem desafiado o maior cientista do século XX, Albert Einstein, e abalado os pilares da física moderna. Ao teorizar sobre inexistência de interações instantâneas na natureza (ou seja, o fato de que todo fenômeno leva um tempo para ocorrer) Einstein concluiu que há um limite de velocidade no universo. Esse limite seria a velocidade da luz. Na semana passada, soube-se que Einstein continua com a razão. Equivocados estavam os dados do CEM em decorrência de um erro primário no cálculo. Um mau contato elétrico entre um dispositivo de GPS e um computador fez com que os cientistas chegassem à conclusão equivocada de que os neutrinos tinham percorrido um trajeto de 732 quilômetros entre Genebra e o laboratório de Gran Sasso, na Itália, 60 bilionésimo de segundo mais rápido que a luz. Revelado o erro, os pesquisadores pretendem repetir os testes para chegar a velocidade real dos neutrinos.

Ainda que os cientistas descubram que os neutrinos podem viajar mais rápido que a luz, Einstein não estará errado. Em sua teoria, o físico concluiu que há um limite para a velocidade. Se esse limite não for a luz, e sim o neutrino, a mudança não afetará os pilares de sua teoria. De qualquer forma, é improvável que os neutrinos possam ultrapassar a luz. Explica o físico Ernesto Kemp, da Universidade Estadual de Campinas: “se os neutrinos estivessem ultrapassado a velocidade da luz, teriam entrado em outra região de espaço e tempo. Ou seja, teriam viajado no tempo, algo seria impossível observar. Na prática, isso seria inviável. Em teoria, os neutrinos teriam de ter aparecido em seu destino, na Itália, antes do início do experimento [...]. Diante dos resultados dos cientistas do CEM pode-se supor que Einstein teria respondido algo como “Me desculpe, Deus, mas a teoria é que está certa”. Ao menos essa foi a reação dele quando lhe perguntaram como se sentiria se os resultados de uma experiência realizada em Sobral, no Ceará, desmentissem um dos pilares da Teoria da Relatividade, que diz que a gravidade dos corpos celestes interfere na trajetória da luz. Einstein não foi desacreditado na época, nem foi agora. Desta vez, a piada corrente entre os físicos tem o valor de um enunciado científico: “Sempre confira os cabos elétricos antes de duvidar de Einstein.”

Felipe Vilicic

Fonte: VILICIC, Felipe. Eles chegaram antes de sair. Veja, São Paulo, v. 45, n. 8, fev. 2012.

a) ( ) O conhecimento científico é racional

b) ( ) O conhecimento científico é objetivo

c) ( ) O conhecimento científico é intersubjetivo

d) ( ) O conhecimento científico é preditivo

e) ( ) O conhecimento científico é factual

Justifique:

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