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Resenha Do Livro: Cultura Da Convergência De Henry Jenkins.

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Por:   •  25/9/2013  •  487 Palavras (2 Páginas)  •  752 Visualizações

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Resenha do livro: Cultura da Convergência de Henry Jenkins.

“A convergência é um processo cultural. Refere-se ao fluxo de imagens, idéias, histórias, sons, marcas e relacionamentos através do maior número de canais midiáticos possíveis. Um fluxo moldado por decisões originais, tanto em reuniões empresariais quanto em quarto de adolescentes. Moldado pelo desejo de empresas de mídia de promover ao máximo as marcas, e pelo desejo dos consumidores de obter a mídia que quiserem, quando e onde quiserem.” As convergências de mídias não ocorrem nas máquinas, mas sim na mente dos consumidores e em suas redes sociais. Devemos enxergar a convergência a partir da relação interconectada que as pessoas passam a ter com as novas mídias.

A convergência estaria muito mais associada à maneira como a informação é recebida, processada e re-elaborada pelas pessoas, sempre lembrando que esse movimento se dá em múltiplos canais de comunicação e a partir da interatividade de uns com os outros. A palavra interação é fundamental nesse percurso, pois o processo coletivo passa a fazer parte do consumo, o autor aproxima a idéia de convergência de mídias à de inteligência coletiva . Como resultado do desenvolvimento da cultura da convergência nasce à narrativa transmidiática. “A narrativa transmidiática refere-se a um novo modelo que surgiu em resposta à convergência de mídias, captando as exigências dos consumidores e dependendo da participação ativa das comunidades de conhecimento. A narrativa transmidiática é a arte da criação de um universo”.

Dois símbolos da narrativa transmidiática são Heroes e Matrix, diz Jenkins. “para viver uma experiência plena num universo ficcional, os consumidores devem assumir o papel de caçadores e coletores, perseguindo pedaços da história pelos diferentes canais, comparando suas observações com a de outros fãs, em grupos de discussão on-line, e colaborando para assegurar que todos os que investiram tempo e energia tenham uma experiência de entretenimento mais rica”.

O que acontece é que se cria um universo ficcional (Obras ficcionais podem ser parcialmente baseadas em fatos reais ou não), interconectado em diferentes canais de comunicação, cujo sentido só é plenamente compreendido quando o conteúdo é experimentado em todo o seu conjunto, visto por todos os ângulos.

Tempos atrás era possível que um indivíduo dominasse todos os saberes da sociedade, esses eram os grandes sábios. Hoje não há como saber tudo, todos sabem um pouco sobre algumas coisas. Esses conhecimentos trocados formam a Inteligência Coletiva.

Um filme que permite aos seus fãn`s obter conteúdos fora das telas de cinema proporciona uma interatividade e um entendimento maior com o filme. E o expectador que experimenta essas outras vertentes da mídia terá sempre uma visão diferenciada do mundo e dos assuntos que o cercam. As velhas e novas mídias se colidem, e se completam.

Cada mídia funciona como uma peça de quebra cabeças e a junção de todas as peças criam um completo, um entendimento maior sobre o assunto. O modelo transmidiático abre possibilidades de as pessoas escolherem se querem ou não se envolver mais com determinadas narrativas.

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